Lembranças Perdidas romance Capítulo 63

A sra. Cloude estava sob grande pressão nos últimos dois dias.

Thalia tinha concordado em se divorciar de Adam, que, por sua vez, havia aceitado se casar com Agnes. Sua filha mais nova também parecia bastante relaxada, então tudo estava indo no caminho certo.

Mas a notícia de dois dias antes a tinha deixado em pânico.

Se Thalia e Adam fizessem as pazes, o que aconteceria com Agnes?

Com tudo isso em mente, ela sorriu quando viu Adam visitando a filha mais nova, especialmente àquela hora. "Adam é tão ocupado, mas ainda assim se lembra de Agnes. Parece que ela será muito amada no casamento."

Agnes sorriu, tímida.

A sra. Cloude, então, se levantou e foi ao pátio abrir o portão de ferro.

Ao ver a expressão sombria de Adam ao sair do carro, como se estivesse prestes a gritar com alguém, ela ficou preocupada.

"Adam, o que aconteceu?"

Ele olhou ao redor e percebeu que tinha ido mesmo até a mansão da família Cloude.

Mesmo que ele estivesse certo em suas suspeitas, tinha sido bastante imprudente da parte dele ir para lá tão repentinamente.

Então respondeu, calmo: "Está tudo bem. Estava só passando por aqui e resolvi parar para vê-los".

"Por favor, entre e sente-se. Agnes, traga uma xícara de café para Adam." A Sra. Cloude ordenou aos criados que servissem pesticos assim que entrou na mansão.

Agnes apareceu com a xícara: "Dam, você veio me encontrar de propósito?".

"Sim."

Ele assentiu depois de pensar sobre o assunto por um tempo. Ao pegar a xícara, sentiu o cheiro de sândalo de repente, então largou o café na mesa.

"Vou a casa de saúde quando tiver um tempo livre. Agnes, gostaria que fosse comigo."

A moça estreitou os olhos e respondeu com um sorriso doce: "Por que quer ir lá? Você fez um grande esforço para deixar aquele lugar miserável. É melhor não irmos lá para não recordarmos lembranças ruins".

Ele ficou confuso. Lugar miserável?

Lembranças ruins?

Os olhos de Adam escureceram.

Embora a perda da visão lhe trouxesse uma dor inimaginável a qualquer pessoa, a memória que ele tinha da casa de saúde não era dolorosa. Pelo contrário, a primeira coisa que fizera depois de recuperar a visão fora procurar a menina que havia estado com ele lá.

"Dam?" Agnes ficou um pouco confusa. "A casa de saúde onde você foi internado não fica longe daqui, então vou com você amanhã. Mas os médicos e as enfermeiras que cuidavam de você não trabalham mais lá."

Adam a encarou na mesma hora. "Como você sabe que eles não trabalham mais lá?"

"Eu... eu..."

A garganta de Agnes de repente ficou seca e ela não conseguiu pensar em mais nada.

A mãe dela correu para ajudá-la. "Eu disse a Agnes. A casa de saúde fica a apenas dois quarteirões daqui e, às vezes, eu passo por lá para comprar comida. Há alguns anos, ouvi dizer que muitos médicos e enfermeiras tinham sido transferidos, e a maioria das pessoas que estão trabalhando lá agora são novas. O local foi reformado no ano passado. Na minha opinião, Adam, você não precisa ir lá. Nada mais é como era antigamente. "

"Será?"

Ele bateu de leve na mesa com os dedos delgados.

Agnes e a mãe se entreolharam e assentiram com a cabeça. "Sim. Se você não acredita em mim, vamos lá amanhã. De qualquer forma, é bem perto, então não vai levar muito tempo para chegarmos lá."

"Se os médicos e as enfermeiras que cuidaram de mim foram transferidos, vamos esquecer isso. Está ficando tarde. Vou embora agora. Agnes, tenha um bom descanso."

"Adam, você ainda não bebeu seu café. Por favor, fique mais um pouco..." A sra. Cloude tentou convencê-lo a ficar, mas ele já tinha saído da sala e ido embora.

Agnes começou a chorar no mesmo instante.

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