Resumo de Capítulo 16 – Loucos Por Ela por Bruna Ferreira
Em Capítulo 16, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Loucos Por Ela.
Continuação…
Felipe
Já era noite quando resolvi sair um pouco. Tomei banho, me arrumei e desci. Ao chegar no estacionamento, vi o Igor dentro de seu carro com o celular no ouvido. Desviei. Não quero ter que vê-los juntos, embora saiba que preciso me acostumar com isso.
Saí dirigindo sem destino certo e ao ver o quiosque bem movimentado, estacionei e fui até lá. Sentei em umas das mesas da área externa e pedi uma bebida.
O tempo foi passando e eu já havia bebido algumas doses, mas Allana permanecia em meu pensamento. Peguei o celular para ver as horas e ao erguer a cabeça novamente, me surpreendi.
— Oi, Fe… — Era minha secretária.
— O que quer, Camila?
— Credo… não vai nem me convidar para sentar? — Apontei a cadeira e ela sentou-se. — Não me oferece uma bebida? — Chamei o garçom e a mesma pediu um martini.
— Como soube que eu estava aqui?
— Eu não sabia! Sempre venho aqui e quando cheguei, te vi e decidi cumprimentar.
— Entendi.
— O que faz aqui sozinho?
— Vim apenas dar um voltar, mas já vou embora.
O rapaz voltou trazendo a bebida solicitada e a essa altura eu já não estava mais enxergando direito... Olhava para Camila e via Allana e aos poucos ela foi se aproximando e começou a beijar meu pescoço.
— E por que não vamos juntos para o seu apartamento? — Propôs enquanto acariciava meu rosto.
— Eu não sei se é uma boa ideia.
— Huuumm… por que não? — O gemido em meu ouvido, me fez arrepiar.
— Porque você confunde muito as coisas e eu não quero ter que sempre continuar te lembrando que nosso lance não passará disso.
— Prometo que não vou confundir mais. Vai, Fe… vamos… sei que você quer tanto quanto eu! — Sua mão alisou meu pau por cima da bermuda e eu a repreendi.
— Camila, comporte-se! Nós estamos em público.
— Eu não me importo e só vou parar quando você disser que aceita minha proposta.
Confesso que é difícil resistir a ela! Além de ser uma gata, transä muito bem e sempre está comigo no quesito sexo e levando em conta que com Allana não terei chances, não tenho nada a perder.
— Está bem, vamos… mas pare com isso, não estamos sozinhos! — Ela me beijou e em seguida sorriu.
— Sabia que não resistiria!
Paguei a conta, deixamos o local e seguimos para o meu apartamento.
…
Acordei de manhã e percebi que estava sem roupa, ao olhar para o lado, vi Camila dormindo e só então me lembrei do que aconteceu. Fui para o banho e quando voltei ela estava sentada na cama enrolada no lençol.
— Bom dia!
— Bom dia, bebê! Vai sair?
— Mais tarde.
— Então vamos tomar café juntos!
— Camila, você prometeu que não ia confundir as coisas.
— Mas é só um café da manhã, Fe!
— Não, isso é programa de casal. Tome banho e vai para sua casa, tá?!
— Tá ok, mas não vai me ignorar mais, né?! Você sabe que ninguém vai te satisfazer como eu.
— Porque não temos tempo, mas você sabe que no início eu que era a modelo…
— Eu também não tenho tempo. — Usei sua frase contra ela.
— Você tem todos os finais de semana livres, Fe!
— Mas eu já tenho a empresa e além disso, não gosto nada dessa história de ser modelo… não levo jeito para isso! Procurem alguém para esse trabalho e não contem comigo.
— Teimoso! Mas tudo bem, sei que ainda vou te convencer! — Exclamou revirando os olhos e eu não contive o riso.
— Uhum, tá bom! — Proferi, tentando retomar a postura.
Logo chegamos na casa de nossos pais, Ayla cumprimentou a todos e foi se trocar para o almoço. Fiquei no sofá com meu pai e Kate, enquanto minha mãe terminava de dar as últimas ordens aos empregados e em seguida, foi a vez do Caio adentrar, poucos minutos depois, Fabrício.
Como os dois não se dão muito bem, achei melhor evitar a proximidade deles até a hora de sentarmos à mesa. Disse ao meu amigo que precisávamos conversar e ele rapidamente entendeu o recado. Pedimos licença e fomos para o jardim.
— Graças a Deus você me tirou de lá! Não suporto o Fabrício me encarando sem parar. Acho que ele lembra mais de mim do que a própria Ayla. — Foi impossível segurar a gargalhada diante de tal comparação.
— Relaxa cara, vamos tomar alguma coisa. — Seguimos para o bar externo, servi duas doses de uísque e entreguei um copo a ele. — Falou mais com a Pâmela?
— Não… ela não quis assim? Agora quem não quer mais sou eu!
— Tem o meu apoio, irmão! — Dei um gole na bebida e ele perguntou.
— Mas e você, como está?
— Igual! Ontem encontrei Camila e acabamos dormindo juntos.
— Vocês não tem jeito mesmo! — Sorrimos e ele então perguntou. — Mas e em relação à Allana?
— Vou tentar esquecê-la, irmão!
— Eu acho difícil… — Meu amigo sinalizou com a cabeça, orientando que eu olhasse para trás e foi a vez dele engolir a bebida.
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