Loucos Por Ela romance Capítulo 15

Resumo de Capítulo 15: Loucos Por Ela

Resumo do capítulo Capítulo 15 do livro Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 15, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Loucos Por Ela. Com a escrita envolvente de Bruna Ferreira, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Felipe

Ao deixar a pulseira de Allana, segui para o meu apartamento sem conseguir tirar da cabeça a cena que acabara de presenciar. Ela é simplesmente linda e vê-la vestida daquela maneira me fez desejá-la ainda mais e, apesar de já ter bebido algumas doses na casa da Bia, definitivamente hoje eu preciso de outras, ou não conseguirei dormir.

Fui para a varanda e fiquei ali pensando em todos os planos que havia feito para quando a conhecesse, tudo que gostaria de lhe dizer e agora percebo que não posso fazer nada, além de tentar esquecê-la. Dói saber que tudo que almejei que pudesse se tornar realidade, foi apenas uma ilusão e diante da situação uma lágrima insiste em descer e molhar meu rosto.

Como um refúgio para tentar me livrar da culpa por estar apaixonado pela namorada do meu amigo e do sentimento de angústia e tristeza que isso me causa, abandonei o copo e peguei a garrafa, que sem dúvidas será minha melhor companhia para essa noite catastrófica da minha vida. Permaneci ali não sei por quanto tempo e quando já não tinha mais o que lamentar, levantei apoiando-me nos móveis e fui para a cama.

Acordei com uma püta dor de cabeça e transpirando muito, pois ontem eu não estava em condições nem de ligar o ar condicionado. Fiquei deitado com os braços atrás da cabeça olhando para o teto e me lembrando da noite de ontem… poderia ter sido um sonho ruim, mas infelizmente não foi e agora eu tenho que me conformar que ela realmente namora o Igor e está apaixonada por ele.

E por falar nisso… onde será que ele estava quando fui deixar a pulseira? Ao julgar pela forma como ela saiu vestida, com certeza meu amigo não estava lá e Allana pensou se tratar dele, ou ela não teria saído para abrir a porta somente de lingerie, que aliás, isso me deixou de pau duro, afinal, faz algum tempo que estou me aliviando sozinho.

Tomei um banho rápido para tirar o cheiro do álcool misturado com suor que exalava de meu corpo, escovei os dentes e tomei uma aspirina. Assim que melhorei resolvi me exercitar, pois essa é a melhor forma de descontar o que estou sentindo e manter o pensamento distante desse assunto, então vesti uma roupa de treino e desci.

Ao chegar na academia, parei. Como vou esquecê-la se ela está em todos os lugares? E o pior é que para completar, está sozinha e treinando glúteos nessa posição tentadora! O desejo é grande e eu não posso me permitir ficar no mesmo ambiente que ela, muito menos a sós e nessas condições. Melhor evitar…

Virei as costas e voltei para meu apartamento e ao entrar, me joguei no sofá. Eu ainda não consigo acreditar que isso está acontecendo comigo… parece mentira, mas não é! O que eu vou fazer para acabar com esse sentimento, se não consigo tirá-la do pensamento? "Droga!"

A campainha tocou e fui atender, vi pelo olho mágico que tratava-se de Caio.

— Bom dia, irmão! Trouxe café da manhã para nós. — Proferiu entrando e eu fechei a porta.

— Bom dia, cara. Valeu!

— Imagino que esteja precisando conversar… Como você está? — Perguntou ao deixar as sacolas na cozinha.

— Pode falar que você me avisou! Sei que fui um otáriø em criar expectativas.

— Não vou falar isso porque imagino como deve estar se sentindo! Se tivesse visto sua reação quando Bia os apresentou devidamente… por isso tentei controlar a situação e sem querer te desanimar mais, mas acho que a Beatriz percebeu, pois a reação de Allana foi bem parecida.

— Nossa… só faltava! — Expressei e ele riu.

— Mas e aí, como foi quando foi deixar a pulseira? O que sentiu ao ver os dois juntos no apartamento dela?

— Ele não estava lá!

— Não estava ou você não o viu?

— Não estava! — Afirmei.

— E como pode ter tanta certeza disso?

— Porque quando toquei a campainha ela abriu a porta vestida somente com uma lingerie, pois com certeza pensou que era ele.

— Nãaaaoo… jura? — Indagou desacreditado e eu assenti. — Mas e aí, o que você fez?

— Como o que eu fiz? O que mais eu poderia fazer? Fiquei encarando ela igual um tontø sem conseguir dizer nada até ser questionado do por que estava ali, depois entreguei a pulseira e saí logo de lá. — Expliquei e ele permaneceu descrente.

— Mano, não tô conseguindo acreditar ainda!

— Nem eu! — O riso veio em seguida.

— Brincadeira, mano… ligou sim, mas ainda não sei se vou.

— E por que não iria? — Mordi um pedaço de croissant.

— Sabe que não me dou muito bem com o namorado da Ayla.

— E daí? Só porque você e ela andaram se pegando antes deles namorarem? O que tem isso?

— Cara, você conhece a sua irmã! Ela é muito brincalhona e por isso ele fica com um pé atrás comigo…

— Nós crescemos juntos e você sempre vai ser meu irmão, jamais te deixaria faltar por causa de uma bobagem dessas. Se o Fabrício não gostar, ele que não vá, mas você vai e ponto. Aquela casa é dos meus pais e ele não decide nada lá.

— Já vi que não tenho outra opção a não ser aceitar, né! — Confirmei com a cabeça.

— É isso aí!

— Então ok, eu vou! — Nós rimos.

— Passo no seu apartamento?

— Não, pode deixar que vou com o meu carro.

— Combinado!

Terminamos o café, conversamos sobre alguns assuntos da empresa e depois ele foi embora e eu acabei desistindo de treinar e passei o dia todo trancado sem fazer nada.

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