Loucos Por Ela romance Capítulo 73

Allana

Eu estava tendo um dia tranquilo, até Felipe aparecer e virar tudo de pernas para o ar. Era para eu estar fazendo essas fotos e por culpa dele, que para aceitar ajudar, resolveu impor condições absurdas, estou aqui sentada assistindo o mesmo, que não tem a mínima noção do que está fazendo, fotografar com aquela assanhada, que está se insinuando descaradamente para ele na frente de todos.

O cínico ainda teve a audácia de dar a ela o controle de tudo e isso é inaceitável! A indecente, está se aproveitando da situação em vez de agir com profissionalismo e ele, que se diz muito correto, deveria saber separar as coisas pessoais... Eu tinha que estar ali!

Desde o início já havia ficado claro para mim, as intenções dela e ao começar a sessão, ficou ainda mais evidente. Ela o conduziu para sentar-se em uma cadeira, ficou em pé em sua frente e apoiou uma perna em cima dele. Pegou suas grandes mãos e colocou nas próprias coxas como se ele a estivesse a puxando para seu colo e ela segurou em seus ombros, o encarando cheia de malícia.

Seguindo as ordens de Bryan, trocaram de posição e dessa vez ficaram em pé. Júlia posicionada na frente, com as pernas espaçadas e as mãos no rosto do sem vergonha, que estava com um de seus joelhos entre as pernas da abusada e segurava em seus quadris.

Em seguida, improvisaram uma cama, com lençóis e travesseiros brancos. A atrevida se sentou com as pernas levemente flexionadas e ele se ajoelhou no colchão em sua frente.

Felipe começou a tirar a jaqueta e enquanto a rata magricela o ajudava, mexeu no pingente de sua correntinha, que contém suas iniciais e que ele nunca tira. Ela disse algo que não entendi, mas deve ter sido interessante porque o safado sorriu. Sim… ele sorriu, portanto significa que está gostando! Mas não parou por aí... voltaram a cochichar e ele assentiu, então sem perder tempo, a descarada deslizou as mãos sobre o peito do cafajeste e ele não a impediu de desabotoar sua calça.

— O que é isso? Um ensaio fotográfico ou pornográfico? — Me levantei, já questionando porque isso é um desatino e Felipe me encarou sem ação.

— Allana, eles não estão fazendo nada que você não faria! — Ayla falou bem tranquila e pelo jeito, ela está adorando ver o irmão com essa daí. — Agora sente-se e deixe eles trabalharem.

Sem muitas opções, voltei a me sentar e eles continuaram com aquela palhaçada. Eu estava tão inquieta que não conseguia parar de balançar a perna. É o cúmulo Bryan me obrigar a assistir isso.

A enviada de satänás se deitou no chão com as costas arqueadas e apoiou um salto no tórax e o outro um pouco mais acima, perto do queixo do putø e ele que estava ajoelhado em sua frente, segurou nos pés dessa sem classe, que o olhava com a maior cara de ørdinária.

Eu estava quase surtando por dentro. É inadmissível tanta vulgaridade! Essa falta de pudor não seria justificável nem mesmo se eles fossem namorados, muito menos se encaixa a duas pessoas que acabaram de se conhecer.

Enfim fizeram uma pausa e enquanto a atrevida foi retocar a maquiagem, o dissimulado pegou uma garrafinha de água e seguiu para a sacada. Essa era minha oportunidade para despejar nele, todo meu ódiø e sem pensar duas vezes, segui para o mesmo espaço.

— Por que tinha que vir aqui estragar tudo? — Confrontei e o desaforado teve a petulância de zombar sem ao menos me olhar.

— Não acho que esteja tão ruim...

— Sem ironias, Felipe! Sabe muito bem o quanto eu queria voltar a fotografar. Já terminou nosso namoro, agora também quer acabar com a minha carreira?

— Pelo que estou vendo, o término não te afetou em nada! A única coisa que importa é o trabalho!

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