Loucos Por Ela romance Capítulo 74

Resumo de Capítulo 74: Loucos Por Ela

Resumo de Capítulo 74 – Uma virada em Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Capítulo 74 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Felipe

Apesar de estar desconfortável com aqueles flashs todos e mais ainda com o estilo das fotos, não posso negar que gostei de ver Allana enciumada. Ela está muito irritada, já contestou de todas as formas possíveis, mas nada adiantou. No início achei que era somente porque foi tirada da campanha, mas depois ficou muito óbvio que não era só isso!

Estávamos trocando de posição quando Júlia perguntou se minha corrente era um presente de alguém especial, respondi que ganhei de minha mãe e em seguida, essas foram suas palavras:

"Pensei que fosse um presente de Allana, porque está claro que entre você rolou algo… né?!"

Após minha confirmação não restou dúvidas de que há uma tremenda rivalidade entre as duas, pois a modelo fez questão de provocá-la. Imediatamente passou as mãos em mim e abriu minha calça. Não consegui reagir porque fui pego de surpresa e claro que Allana surtou, mas minhas suposições ganharam ainda mais força durante o intervalo, quando ela não hesitou em esclarecer que estava incomodada com a proximidade das poses.

Tenho que admitir que ela tem razão em se chatear, pois a situação estava bem desagradável e ficou ainda mais embaraçosa quando Bryan teve a infeliz ideia de fotografar com frutas.

— Felipe, você vai ficar apenas de cueca e sentar no chão com uma perna dobrada e a outra flexionada, e vai segurar o morango com a boca. Júlia vai ajoelhar em sua frente e fixar a dela do outro lado.

Bryan tem uma imaginação bastante fértil e seu pedido me incomodou. O constrangimento foi tanto, que até pensei em desistir, mas não adiantaria nada, pois eles insistiam, então acabei aceitando.

Fiz o que ele disse e a modelo toda empolgada, rapidamente se posicionou em minha frente. Aquilo foi me deixando tenso… Minhas mãos começaram a transpirar e eu coloquei o morango na boca tentando morder a menor parte possível.

Ao abocanhar a fruta, ela se aproveitou da situação e ultrapassou os limites ao me dar um selinho. Minha primeira reação foi recuar e em seguida, olhei em direção à Allana. Em seus olhos havia um misto de decepção e raiva, mas ela não disse nada, somente levantou e saiu.

— Agora você foi longe demais, Júlia! — Falei já me levantando e ela não teve nem a decência de mentir que foi sem querer.

— Me desculpe, eu não resisti… — Ela descaradamente tentou se aproximar mais uma vez, mas eu a impedi.

— Não devia ter feito isso! — Pronunciei e fui em direção ao camarim.

— Felipe, aonde você vai? Nós precisamos terminar! — Bryan me chamou e eu respondi curto e grosso.

— Já terminamos!

Ao perceberem que eu estava nervoso, nem mesmo minhas irmãs tentaram conversar, pois me conhecem o suficiente para saberem que o melhor que podem fazer é me deixar sozinho. Vesti minhas roupas e sai dali sem falar com ninguém.

Ao chegar em meu apartamento, tirei a jaqueta, pendurei na cadeira e fui pegar algo forte para beber. Caminhei até a sala e me sentei no sofá com os antebraços apoiados próximos ao joelhos.

Apesar de estarmos separados, amo Allana e imagino como ela deve ter se sentido ao presenciar aquela cena. Isso não podia ter acontecido! Agora ela deve estar me odiando.

— Pørra! — Esbravejei aos ventos e virei o copo, em seguida levantei, tirei a camiseta e fui tomar banho.

Algumas horas se passaram e já era noite quando a campainha tocou.

— Kate! O que faz aqui? — A verdade é que fiquei surpreso ao vê-la, já que em outro momento ela com certeza me daria o espaço que eu preciso.

— Vim ver como você está e trouxe pizza, porque tenho certeza que você não comeu nada. — Só mesmo ela para me conhecer tão bem.

— Quer beber alguma coisa? — Perguntei enquanto ela deixava a caixa em cima do balcão.

— Quero, mas deixa que eu pego. Vai servindo os pratos. — Fiz o indicado e coloquei na mesinha de centro, depois me sentei para esperá-la e logo a mesma chegou segurando duas taças de vinho.

— Agora me conta o que aconteceu… — Esticou o braço entregando-me uma e sentou para me ouvir.

Mesmo que eu não goste de falar sobre isso porque me tira do sério relembrar, contei o que houve em São Paulo e ela deu sua opinião.

— Bom... vou indo porque ainda tenho algumas coisas para resolver.

— Obrigado por ter vindo. — A abracei e dei um beijo em seu rosto e ela retribuiu.

— Eu gostaria de passar para falar com ela, mas sei que deve estar bastante irritada com tudo o que aconteceu, principalmente por Ayla tê-la tirado da campanha, então acho que não é um bom momento.

— É, eu também acho… — Nós dois sorrimos, ela voltou para casa e eu parei de beber e fui dormir.

Na manhã seguinte, fiz minha rotina matinal e fui trabalhar. Ao chegar na empresa, Caio entrou rapidamente em minha sala.

— Você não estava namorando com Allana? — Interrogou ao entrar sem bater e nem ao menos me cumprimentou.

— Nós terminamos há dois dias. — Afirmei e ele assentiu.

— Agora entendo o porquê você ainda está vivo! — O jeito irônico que ele falou, me fez questioná-lo.

— Do que você está falando?

— Você não viu os jornais nem a página de notícias da internet? — Perguntou sério.

— Não.

— Por isso está tão tranquilo… — Esse suspense já estava me fazendo perder a paciência.

— Dá para me explicar o que tá acontecendo?

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