Resumo do capítulo Capítulo 83 de Loucos Por Ela
Neste capítulo de destaque do romance Erótico Loucos Por Ela, Bruna Ferreira apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.
Allana
Após ter me segurado para não encostar nas partes íntimas de Felipe, acabei falando mais algumas coisas e antes de sair do quarto não contive a vontade de sentir seus lábios carnudos tocando os meus. Em seguida, deixei o local rapidamente, peguei meu celular e fui tomar um ar fresco porque eu estava precisando.
Tempo depois ele apareceu e sentou-se ao meu lado. No primeiro momento fiquei um pouco apreensiva, mas depois acabei relaxando.
O mesmo sugeriu a prática de um esporte aquático nada radical e mesmo assim, Kate e eu não queríamos participar, mas após uma certa insistência de Gustavo, acabamos concordando.
Ayla, Kate e Gus foram se trocar e nós acabamos ficando sozinhos. Aproveitei a oportunidade para tentar me aproximar e como não sabia a melhor forma de fazer isso, acabei pedindo sua ajuda para passar protetor e ele aceitou.
Suas mãos deslizando tão firmemente em minhas costas, que aliás é o meu ponto fraco, deixaram minha calcinha molhada e me fizeram arrepiar. O problema é que eu acho que ele percebeu e logo anunciou que havia terminado. Parece que queria evitar a situação, mas eu não queria parar com o contato físico então decidi ajudá-lo a se proteger do sol também.
Dei a volta na cadeira e me posicionei ajoelhada atrás dele, esparramei o creme em minhas mãos e repousei sobre sua pele. Pude ouvir sua respiração pesando e seus ombros relaxaram... ele também está excitado! Olhei disfarçadamente e o volume era notável. Quero ver o que ele fará quando os outros voltarem…
— Como você está? — Perguntei enquanto massageava ao redor de seu pescoço tentando aliviar a tensão, mas acho que só aumentei.
— Nesse momento? — Jogou a cabeça para trás, movendo devagar em alguns ângulos e no mesmo instante eu entendi o que ele queria dizer.
Sorri disfarçadamente e intensifiquei a pressão dos polegares enquanto avançava com os movimentos.
— Não… eu quis dizer no geral. — Expliquei e ele deu uma risada gostosa.
— Eu tô bem... e você?
Permaneci calada tentando encontrar a melhor maneira de dizer que estou com saudades e quando finalmente eu criei coragem, Ayla apareceu de repente.
— Ai desculpa... eu tô atrapalhando, né? — Isso lá é pergunta que se faça? Óbvio que ela está atrapalhando!
— Não... tudo bem! Eu só estava o ajudando com o protetor. — Proferi ao terminar de esparramar o creme e me afastei.
O mais engraçado foi a reação de Felipe, que rapidamente curvou as costas apoiando os cotovelos nos joelhos e baixou a cabeça. Tive que me segurar para não rir e em seguida, Kate e Gustavo também retornaram.
— Já estamos prontos... Bora?! — Meu irmão falou enquanto aproximavam-se e Felipe se animou.
— Demorou! — Concordou, mas se manteve na mesma posição e eu sei bem o motivo.
— Onde vocês puseram os seus celulares? — Kate perguntou e eu apontei a mesa da piscina.
— Bem aí! — Os três deixaram os deles no mesmo lugar e como Ayla estava ansiosa, não hesitou em nos apressar.
— Vai gente, vamos logo! — Seu entusiasmo nos fez rir e logo após, Felipe se manifestou.
— Podem ir descendo que eu já encontro vocês. — Para mim está claro que ele precisa se recompor.
Seguimos para praia e alguns minutos depois ele chegou. Meu Deus, por que permite que eu o deseje tanto? Essa sunga vermelha, mais apertada do que de costume, fez meus olhos pararem diretamente onde não deviam...
Acho que vou arriscar e ir na prancha primeiro… quem sabe assim eu acabo caindo no mar, porque acho que também estou precisando de um banho gelado, mas em vez de ressaca, preciso apagar o fogo que esse homem acende em mim.
— Vamos lá, cunhada... vamos para os jets! — A doida da Ayla não perde a oportunidade de ficar calada.
Fiquei um pouco constrangida com a forma como ela me chamou, mas percebi que Felipe não se incomodou, muito pelo contrário, tentou me deixar à vontade.
— Não liga para ela… — Pronunciou sorrindo e me entregou o colete. — Toma, coloca isso.
— Obrigada! — Devolvi o gesto e fomos para a água.
Ayla e eu iniciamos pilotando, enquanto os meninos subiram na prancha. Cada uma puxou seu irmão e Kate estava no jet comigo. Gus sempre foi muito bom com as manobras, mas Felipe não ficou atrás e quando foi a vez de Ayla confesso que me surpreendi. Pelo visto Kate e eu somos duas medrosas mesmo.
O máximo que eu arrisquei foi a OLLIE 180, que nada mais é do que fazer ondas com a própria prancha e pular por cima delas, virando de um lado para o outro. Kate tentou fazer a mesma, já que é uma das mais fáceis e até que estava indo bem, o problema foi quando resolveu comemorar com uma dancinha e acabou caindo na água, arrancando gargalhadas de todos. Ayla acompanhou o ritmo dos meninos e fez até SURFACE 360 que consiste em um salto com giro completo e ainda conseguiu se manter seca.
— Você manda bem no wakeboard! — Dei um jeito de continuar o assunto.
— Eu pratico há algum tempo... Mas você também não foi tão ruim. — Sorrimos.
— Isso quer dizer que não passei muita vergonha... só um pouquinho, né?! — Ele gargalhou.
— Eu não disse isso! — Foi minha vez de rir.
Novamente o silêncio tomou conta por alguns segundos, mas dessa vez quem prolongou a conversa foi ele.
— Bateu uma preguiça… — Deitou na grama apoiando os braços atrás da cabeça e perguntou. — Me diz… como estão as coisas no seu trabalho?
— Ah, está tudo bem... nada fora do habitual.
— Acho que também te devo desculpas por ter atrapalhado a campanha.... — Mais uma vez ele mostrou seu caráter.
— Deixa pra lá… Já passou e eu mereci o que você fez… mas não gostei de ter que presenciar aquela cena com a Júlia! — Eu precisava esclarecer isso.
— Me desculpe por isso também, eu não esperava que ela chegaria a tanto.
— Estava meio óbvio, né? — Ele passou a mão apertando o próprio rosto.
— É... tava sim! — Sorrimos e ele voltou a mostrar que se importava. — Eu sinto muito por isso. — Falou após nos recompormos.
— Será que sente mesmo? Afinal, ela é bonita. — Interroguei com uma expressão duvidosa e ele não pensou duas vezes para responder.
— Claro que sinto! Ela pode ser bonita, mas não me interessa nem um pouco. — Sua convicção até me convenceu.
— Tá bom, eu vou acreditar! — Deitei apoiando a cabeça em sua barriga e ele começou a mexer em meus cabelos.
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