Loucos Por Ela romance Capítulo 10

Resumo de Capítulo 10: Loucos Por Ela

Resumo de Capítulo 10 – Uma virada em Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Capítulo 10 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Loucos Por Ela, escrito por Bruna Ferreira. Com traços marcantes da literatura Erótico, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Continuação...

                       Felipe

— Essa é sua irmã? — Indaguei ainda incrédulo com tanta coincidência.

— Sim... agora eu quero ver você continuar falando que ela é feia! — Afirmou e mal sabe que ela é a mulher de quem eu estava falando.

— Cadê? Quero ver também! — Caio pronunciou e ao ver as fotos me olhou pasmo.

Quando percebi que ele ia mencionar alguma coisa, dei sinal para que ficasse quieto e rapidamente ele tirou onda com a minha cara.

— É Fe… também quero ver você falar agora! — Para mim ficou nítido que ele estava me zoando.

Filho de uma püta! 

— Ainda bem que ela não tem nada a ver com você, né! — Tentei disfarçar e foi a vez de Gustavo rir.

— Coitado... Ela é a minha cara! Pode confessar. — Pior que eu nem tenho como discordar porque de fato os dois se parecem muito, então acabei admitindo.

— Realmente ela é muito gata mesmo, cunhado! — Eu não podia perder a oportunidade e ele ficou muito putø, já o Caio, não conteve a risada.

— Vai se føder cara! Que pørra de cunhado o quê. — Agora quem gargalhou fui eu.

— Cuidado hein, Fe… ele é ciumento… — Caio zombou e Gustavo continuou com cara de poucos amigos.

— Percebi…

— Vão se føder os dois! — Falou bravo e rimos novamente. 

— Mas me fala, Gustavo… qual é o nome dela? — Perguntei e ele nem se preocupou em esconder sua irritação.

— Para que você quer saber? — Interrogou todo esquentadinho e eu tive que me segurar para não transparecer o quanto estava engraçado perturbá-lo.

— Calma cara... guarda as facas!

— Eu te falei para ter cuidado! — Meu amigo alertou novamente e voltamos a rir.

Passamos um dia gostoso no clube comendo, bebendo e irritando o meu futuro cunhado, mas o melhor de tudo foi saber que a gata dos meus sonhos é nada mais, nada menos que a irmã do meu sócio, portanto não será impossível encontrá-la.

Já era noite quando nos despedimos e voltamos para o hotel.

— Cara, já imaginou quando o Gustavo souber que a gata que você tanto falou é a irmã dele? — Essa pergunta me causou até arrepios, mas tentei demonstrar que estava tudo bem.

— Não dá nada! — Continuei tranquilamente prestando atenção no trânsito.

— Tem certeza? Acho que já deu para perceber que ele é super protetor, né?! — Como o Caio é estraga prazeres.

— Deixa de ser chato, mano! O importante é que agora sei que terei a chance de conhecê-la.

— Duvido que ele vai permitir esse encontro.

— Cala a boca, vai… — Ele já estava esgotando a minha paciência. — O que você não sabe é que em uma conversa que tivemos, ele me disse duas coisas que me dão mais chances.

— E quais foram essas coisas?

— Para eu ficar longe dela, o que significa que ela é solteira e que mora sozinha no Rio, então ele nem saberá se rolar algo entre nós. — Expliquei e mesmo dirigindo, percebi sua expressão duvidosa.

— Já disse para não ir com tanta sede ao pote! Lembre-se do motivo que deixou o Gustavo tão preocupado... Tem alguém na sua frente.

— Isso vai ser somente até eu voltar e nos  conhecermos!

— Se você tá dizendo... mas não quero nem ver o choro depois! — Essa cara de cínico que ele faz, me mata de ódio.

— Pessimista! — Proferi ao encará-lo e voltei a olhar para frente.

Deixamos a recepção e Gustavo já estava na porta do hotel nos esperando para irmos até o aeroporto da empresa, já que nossos carros estão no Rio desde ontem.

— Enfim vou voltar, hein!— meu sócio pronunciou ao nos ver descendo as escadas.

— Não vejo a hora! — Não hesitei em demonstrar minha satisfação com isso e Caio, mesmo desconsolado não perdeu a piada.

— Eu que o diga! — Os dois riram e eu não sei porque, mas senti que esse ênfase tem algo a ver comigo.

— Bom... Vamos porque o avião precisa retornar para viagem de meu pai.

— Não precisa falar duas vezes, cunhado! o sogrão não pode esperar.

— Vai se føder, Felipe!

— Já te falei para ter cuidado Fe, ou você nem sai daqui hoje! — Caio gargalhou.

— Eu não sei porque ele faz tanta graça pois sabe perfeitamente que eu seria o melhor namorado para a irmã dele! — A risada de Gustavo ecoou dentro do carro.

— Logo você? O mais sem vergonha que eu conheço? — Riu novamente. — Seu ego anda muito elevado meu querido, dá uma controlada.

Seguimos o caminho inteiro com as alfinetadas e logo chegamos no aeroporto.

— Gente, brincadeiras à parte... quero agradecer por vocês terem se empenhado tanto para que pudéssemos abrir essa nova filial. Extrapolamos a data prevista, mas graças a Deus conseguimos e, Felipe... fique longe da minha irmã!

— Ah cara, estava indo tão bem com o discurso... pra que estragar desse jeito?

— Vamos logo Felipe, você não estava com pressa? — Caio mencionou e todos rimos.

— Logo vou fazer uma visita para vocês!

— Quando quiser... Será bem recebido! — Afirmei a Gustavo e então nos despedimos e seguimos para o avião.

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