Loucos Por Ela romance Capítulo 30

Resumo de Capítulo 30: Loucos Por Ela

Resumo do capítulo Capítulo 30 do livro Loucos Por Ela de Bruna Ferreira

Descubra os acontecimentos mais importantes de Capítulo 30, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Loucos Por Ela. Com a escrita envolvente de Bruna Ferreira, esta obra-prima do gênero Erótico continua a emocionar e surpreender a cada página.

Felipe

Confesso que quando presenciei aquela cena, a vontade que tive foi de matá-lø, mas ao ouvir Allana pedindo desesperadamente para que eu parasse, me controlei e saí de cima dele. Tudo que eu não quero é assustá-la mais, então o coloquei para fora e fiz o que pude para acalmá-la.

A mesma foi tomar banho e eu cuidei de todo o resto e assim que terminei de limpar a desordem que fizemos, chamei o chaveiro e reclamei com o síndico, que ficou responsável por tomar as decisões cabíveis.

Logo ela voltou, com os cabelos molhados e um cheiro maravilhoso que exalava de sua pele e invadiu todo o ambiente. Isso é uma tortura, meu Deus!!! Como é bela!!!

Ela insistiu para que eu a deixasse limpar o machucado em minha sobrancelha e é claro que eu concordei. No início disse que estava bem e que não havia sido nada demais, mas foi só para não preocupá-la! A verdade é que está doendo pra caralhø e tudo que mais quero é que suas delicadas mãos cuidem disso o quanto antes! O problema é que bem na hora o chaveiro chegou e tivemos que adiar.

Allana explicou vagamente a situação a ele e o profissional recomendou que fosse feita a troca da fechadura atual, pela digital, assim poderia cadastrar as impressões de quem é beneficiado com acesso livre, aumentando a segurança e também ficando livre das chaves. Ela adorou a ideia e após tudo pronto, fez o pagamento e ele se retirou, então voltamos para a sala.

— Pronto… já está segura de novo! — Pronunciei ao me sentar e ela soltou o ar aliviada.

— Graças a Deus! Ou não conseguiria dormir! — Pegou a maleta e veio até mim. — Encoste-se aqui e deixe que eu cuide de você agora!

Claro que fiz o indicado! Encostei no sofá e ela se ajoelhou no assento ao lado e seus belos par de seios ficaram bem na altura de meus olhos, então tive que fechá-los para evitar a tentação. Permaneci firme, apenas sentindo seu cheiro suave, enquanto ela limpava o corte com gase e soro fisiológico, pouco tempo depois, anunciou.

— Terminei! O local está lesionado com um pequeno corte, mas não precisa de pontos. Vou pegar uma compressa fria para não inchar. Já volto. — Foi até a cozinha, voltou com uma bolsa de gelo e me entregou.

— Obrigado! — Coloquei sobre o olho direito e ela foi guardar a maleta e quando voltou, já veio falando:

— Felipe, mais uma vez agradeço por tudo que está fazendo por mim, mas não quero continuar atrapalhando… você tem seus afazeres… pode ir tranquilo. — Tirei a bolsa do olho e a encarei, indagando seriamente.

— Você está me mandando embora? — Ela me olhou apreensiva e com certeza estava tentando encontrar uma resposta, então sorri para tranquilizá-la. — Relaxa, eu estou brincando! — Senti o clima tenso sumindo quando vi se formar em seus lábios um sorriso carismático.

— Ai, seu bobo! — Ela estava visivelmente envergonhada.

— Já disse para ficar despreocupada! Os documentos que precisavam de minha assinatura agora já devem estar nas mãos de seu irmão. Aliás, esse foi o motivo pelo qual demorei para voltar naquela hora, fui até a empresa resolver isso e agora posso ficar aqui contigo… se você quiser, é claro!

— Por mim tudo bem! — Essa resposta me deixou feliz.

— Vai descansar um pouco… seus olhos estão vermelhos… deve estar com sono.

— Não quero! Prefiro ficar aqui!

— Então vamos conversar… — Falei e ela reclinou o sofá e sentou-se de lado, ficando virada de frente para mim, dobrou as duas pernas para trás e apoiou no encosto.

— Vamos! Deite e mantenha a compressa no olho.

Como vou contrariar uma ordem vinda direto dela?

— Você que manda! — Proferi, ela sorriu e eu continuei. — Me conta um pouco sobre a sua carreira… quando começou a trabalhar como modelo?

— Quando eu tinha 3 anos! — Eu a olhei surpreso.

— Está falando sério?

— Sim. Minha mãe só comprava roupas da Lacoste Kids para o Gus e para mim, aí um dia recebemos um convite para fazer uma campanha entre irmãos e nossos pais deixaram. Começamos a fazer todas as campanhas da marca e depois de outras, até que meu irmão alcançou uma certa idade e começou a se interessar pelos assuntos da empresa e acabou desistindo, mas eu continuei.

— Você nunca teve mesmo nenhum interesse pela empresa?

— Não! Meu pai sempre insistiu muito e o Gus então… nem se fala! Mas eu sou mais teimosa do que os dois juntos. — Eu não consegui segurar o riso e ela também não, mas logo me recompus.

— Seu trabalho é espetacular! Dá para ver que gosta do que faz… — Ela não pensou duas vezes para responder.

— Gosto muito!!!

— Você aparenta ser bem nova… tem quantos anos?

— 21…

Sua resposta me deixou confuso e aproveitando que a conversa estava agradável, decidi aprofundar um pouco mais o meu nível de conhecimento.

— Como assim? Não pensa em se casar, ter filhos?

— Não! Sou feliz sozinha e aliás, era assim que eu deveria ter permanecido desde sempre!

— Nossa… Igor é o único culpado por esse trauma ou já teve outro namorado obsessivo assim?

— Eu nunca estive em outro relacionamento sério antes, foi Igor quem conseguiu se encarregar de tudo sozinho! — Que filho da püta!

— Mas isso de querer ficar sozinha, surgiu agora ou já vem de antes?

— Em partes… a verdade é que eu sempre quis ter um filho, um menino para ser mais específica, mas como não dá para escolher o sexo, também já está fora de meus planos! E sobre casamento, eu nunca quis! — Agora eu fiquei curioso.

— Mas se nunca quis se casar, como seria isso de ter filho? Não que seja necessário e muito menos obrigatório, mas acho que o pai gostaria de conviver com a criança..

— Pode ser que sim, mas tem muito homem que não se importa e exatamente por isso existem muitas clínicas de fecundação através de doadores… acho que essa seria uma boa opção, porém, como essa hipótese já está descartada, nem penso nisso. Agora me responde… você já teve alguma namorada?

— Sim, eu tive uma só e já faz algum tempo… foi logo quando saí da casa dos meus pais.

— Durou muito tempo?

— Pouco mais de um ano.

— E por que terminaram?

— Eu sempre fui muito responsável, mas naquele tempo ainda não tinha o pensamento que tenho hoje… preferi curtir a vida antes de me "amarrar" a alguém, então achei que terminar seria a melhor opção para não aumentar expectativas nela e magoá-la com uma decepção futura. — Ela sorriu.

— Sorte da mulher que se casar com você! Pelo pouco que nos conhecemos consigo ver o ser humano incrível que você é. Olha só tudo o que fez por mim… espero que um dia seu amor platônico se converta em realidade. — Afastei a compressa e encarei seus olhos profundamente.

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