Continuação...
Allana
Após tomar banho, escolhi um conjunto composto por um cropped de poá, com um detalhe em formato de triângulo aberto pouco abaixo do decote e uma saia plissada, verde-grama-molhada. Nos pés, calcei uma sandália anabela, nude de salto médio e prendi metade do cabelo.
Fiz uma maquiagem discreta e quando estava finalizando o batom, Igor me enviou a localização. Terminei de guardar minhas coisas, peguei uma bolsa borgonha para combinar com o esmalte e saí a seu encontro.
Ao chegar no restaurante, fui guiada até a mesa onde o mesmo me esperava. Quando me viu chegando, levantou para me receber.
— Você está lindíssima! — Elogiou após me cumprimentar com um beijo no rosto.
— Obrigada! Você também está. — Retribuí e então nos sentamos.
Fizemos a escolha dos pratos e aguardamos conversando e bebendo vinho. Logo o pedido chegou e nós começamos a comer.
— Me responde uma coisa…
— Pode falar. — Pronunciei e levei o garfo à boca.
— Seu sobrenome é muito incomum… por acaso você tem algo a ver com as empresas Ruschel? — Evidenciou sua dúvida e eu limpei os lábios e assenti.
— Sim... é da minha família!
— Olha só... Que coincidência! — Fiquei sem entender, mas em seguida ele explicou. — A família do meu amigo de infância, é sócia das transnacionais. Inclusive, ele é o diretor financeiro aqui do Rio. Você deve conhecê-lo...
— Não... Na verdade eu não sei nada relacionado a empresa. — Expliquei e ele pareceu surpreso.
— Ah é? E o que você faz então? — Perguntou ainda mais interessado.
— Sou modelo de marcas.
— Claro... Linda assim não poderia ser diferente! — Destacou sorrindo e eu fiz o mesmo. — Bom, devido a sua profissão, presumo que esteja na cidade a trabalho… correto?
— Também... Eu assinei um contrato e vim para fotografar. No entanto, acabei optando por morar aqui.
— E veio sozinha? — Para mim, ficaram bem claras suas reais dúvidas.
— Você quer saber se eu tenho namorado, né?! — Seu sorriso acanhado o entregou.
— Está tão explícito assim? — Perguntou e, após, bebeu um pouco do líquido.
— É, está sim! — Afirmei e nós rimos, mas dessa vez ele não hesitou em perguntar.
— Mas e aí, tem ou não?
— Não, eu não tenho namorado! — Informei e ele respirou aliviado.
— Que notícia boa! Significa que não corro o risco de alguém entrar aqui e me dar um soco. — Neguei mexendo a cabeça e ainda tentando conter o riso. — Estou brincando… Fico feliz em saber que vamos continuar nos vendo.
Continuamos conversando até terminar o jantar e após a sobremesa, fui pagar a conta mas ele não deixou.
— Claro que não! Eu pago! — Mencionou ao me ver tirando a carteira da bolsa.
— Tudo bem, então! — Voltei a guardar meus pertences.
— O que acha de irmos à boate, amanhã?
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