LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 117

“NÃO ESPERE QUE O TEMPO CURE A FERIDA QUE VOCÊ TODO DIA CUTUCA”

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Olhei à minha volta e não encontrei minha raposa.

— Cadê essa mulher? Não vou almoçar sozinho. — fui atrás e vi arrumando minha cama — Não precisa…

— AHH! — segurei o ar em meus pulmões para não chamar a sua atenção — De-desculpa você me assustou.

—… Anda muito assustada, está com medo de que? — perguntei.

— Já estava acostumada a ficar sozinha nessa cobertura, só isso. — me aproximei para puxá-la sentido a cozinha.

— Vem, larga isso aí. — segurei sua mão e voltamos para a mesa — Senta!

— Não posso, estou no meu horário de trabalho. — afastei a cadeira.

— Por favor, senta! A gente precisa se conhecer e estou faminto. — finalmente me obedeceu — Antes que eu comece a trabalhar iremos fazer a nossa refeição e durante a mesma teremos uma conversa, ok?

— Estou de dieta, Sr. Yan preciso manter o foco. — segurei sua mão sobre a mesa — O quê é isso?

— Shhh… — a silenciei e puxei minha cadeira mas para perto — está tudo bem com sua saúde?

— Sim, graças a Deus é… estou muito! — moveu as mãos em torno do seu tronco dizendo em mímica que não está satisfeita com o corpo que tem — Preciso muito perder peso.

— Por que? — perguntei me colocando de pé para fazer meu chá.

— Deixa comigo eu faço isso Yan! — sorri por finalmente me chamar por meu nome.

— Senta! Você não sabe fazer como eu gosto, mas pode deixar que eu vou te ensinar — informei colocando a chaleira para encher — muito em breve estará fazendo tudo do jeitinho que eu gosto e se for uma boa menina prometo te recompensar.

Coloquei os três sachês dentro da chaleira e liguei no fogo baixo.

— A primeira coisa que espero que seja realmente respeitada é toda e qualquer pergunta que eu lhe fizer, desejarei uma resposta. — concordou com a cabeça — segunda coisa... Por favor raposa, pare de gritar!

— Desculpa, reconheço que sou escandalosa.

— Está desculpada! — me deu um sorriso tímido — Me conta, vai emagrecer porque? — perguntei e adicionei a salada de legumes no meu prato.

— Não gosto do meu corpo! Nenhuma roupa fica boa, tenho bunda e coxas fartas que dificultam ainda mais minhas opções de vestimenta e sempre me jogam para um vestido ou roupa de malha. — sincera me informou — Olho para o espelho e não me acho bonita, tampouco atraente.

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