LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 132

“que só precisa chegar perto para provocar um incêndio dentro da gente.”

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Chegamos na empresa e Jae nos deixou responsáveis pela soma do prejuízo e foi para a reunião com os diretores de modo a não sofrer com esse rombo que infelizmente chegou aqui.

Já passa de meio milhão de dólares, fiz meu papel e coloquei o dinheiro de Dubai no lugar e como Jazz exigiu, isolamos a área e nos reunimos com o pessoal da contabilidade.

Faltam quase duas semanas para o casamento do Jun e vamos segurar essa situação o quanto der, pois ele está tão perdido com essa união que não percebeu o furto, se não já teria matado um. — Coitado!

A situação é tão sufocante que até a Jessie está estressada. Nesse clima tenso esqueci de verificar as horas, coisa essa que faço diariamente já que almoço em casa todos os dias. Admirei o grande relógio na parede. — Merda!

Tenho que correr para casa, prometi que vou almoçar com minha raposa para lhe incentivar com a dieta e tenho que cumprir.

Fiquei de pé e tratei de colocar meu blazer o mais rápido possível, pois já passou do horário do almoço.

— Yan, vai aonde? — Jazz questionou me vendo sair no meio da nossa reunião com o pessoal da contabilidade.

— Vou para casa almoçar com minha raposa! — informei parando na porta louco para passar por ela às pressas e ir sentido o carro — Nosso tapa buraco de Dubai já foi feito.

— Ok, vou comer aqui mesmo… se encontrar seu irmão fala que nossa reunião particular está atrasada — sei que fala do sexo que praticam quase que diariamente em sua sala — minha cadeira hein! Estou fazendo minha parte — comecei a rir da sua cara de pau de exigir uma cadeira ainda em fase de teste — Vai logo!

— Uma pergunta? — me aproximei dela para que ninguém me ouça — o que falou com minha raposa no café da manhã que a deixou corada?

— Que está apaixonado por ela! — meus olhos quase saíram voando da cara — a própria acha que estou exagerando.

— Também acho! Não minta para ela Jessie! A quero como… — me puxou para tapar minha boca. Olhei à minha volta e o pessoal ficou me encarando — depois falamos disso.

— Ótima ideia! Você volta né? — disse que sim — até mais tarde.

Sai sentido a garagem e peguei o carro do Jae emprestado. — Preciso comprar um para mim.

No caminho fiquei pensando que talvez a Jazz tenha razão, pois não tem lógica esse desejo descontrolado pela Raposa, tudo que envolve essa mulher está me tirando o raciocínio! O que me preocupar e que meu assédio pode afastá-la. — Não é algo pensado, simplesmente faço e depois fico preocupado.

— Preciso saber se devo continuar com minhas investidas ou não. — murmurei — Se ela realmente não me quiser vou embora de Nova York e volto para Dubai.

Cheguei na garagem do nosso prédio e segui direto para o elevado rezando para não encontrar com a Aline. — O elevador passou do 13°.

— Minhas preces foram ouvidas… amém — levantei minhas mãos para o alto assim que as portas se abriram.

Sai no pequeno hall da cobertura pensando que mal fiquei 4 horas fora de casa e já estou louco para ver minha futura Submissa.

— Raposa! — chamei, para saber onde está.

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