LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 145

“É preciso ter cuidado com as bajulações, minha avó também acariciava as galinhas e depois torcia o pescoço.”

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…ᘛ ANGÉLICA ᘛ…

Toda essa situação de ser a filha atenciosa está me deixando maluca. Meu pai já está arrependido por ter inventado essa mentira, eu não! Vou lavar até o fim!

Quero esse homem lindo para mim, ele não tem nada a ver com os riquinhos mimados da faculdade. A presença que impõe chegar a ser sufocante de tão sexy.

Acho que me apaixonei no momento em que segurou meu rosto. Caramba ele é lindo demais.

Sorri por ter certeza que entre eu e minha mãe é claro que já ganhei. Sou linda, magra e posso ir a qualquer lugar com sem que passe vergonha por está com uma mulher daquele tamanho. Minha mãe não é pessoa certa para ele! Não mesmo.

E por pensar nela, percebi está agoniada, já que nunca fui tão agarrada assim a ela e para me dar um alívio dessa situação desconfortável e sufocante para mim também fingi ter pegado no sono e fiquei ouvindo seus passos pelo quarto.

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Assim que saiu para fazer o jantar, procurei por seu telefone, mas acho que ela levou.

— Preciso saber se eles tem alguma coisa! Não vou deixar aquele homem lindo com a minha mãe… sei que ele gostará de mim também, já que pareço muito com a dona Angelina. — Fui ao banheiro fazer um xixi e minha cara já está ficando roxa — tudo pela causa.

— Princesa! — a voz do meu pai reverberou no quarto.

— Já vou. — terminei e voltei para a cama.

— Meu Deus! — sua cara de espanto está me deixando estressada — me perdoa filha.

— Para com isso! Já está feito e vamos levar isso até o final! — estressada informei.

— Que final é esse Angélica? Passei dos limites te batendo desse jeito. — me abraçou e aceite, mas tenho que colocar na cabeça dele que essas atitudes podem estragar nosso plano.

— Pai, para de drama ou vai estragar nossos planos! Você não quer a mamãe de volta? — disse que sim — e eu quero o patrão dela.

— Ok, você tem razão! Vamos fazer assim. Você vai deitar aqui na cama com a gente e depois que ela pegar no sono vai para seu quarto. — revire os olhos para seu plano nojento — Quero matar a saudade e para isso preciso dormir aqui nessa cama com minha mulher.

— Pode deixar, agora vai tomar seu banho, pois temos que fingir que estávamos dormindo quando ela vier nós chamar para o jantar. — informei e vi pega sua calça do pijama e ir para o banheiro.

Me levantei devagar pensando que devo tentar olhar o seu celular, fui no andar de baixo e a escutei ao telefone com ele.

— Muito obrigada… quando você volta? — eles tem alguma coisa! Que pergunta íntima é essa?

O silêncio me remete a crer que estar ouvindo meu futuro marido falar alguma coisa! — Que merda! Por que não colocou no viva voz.

— Sim, sou todo ouvidos... — mais uma vez o silêncio agoniante —Muito nobre da sua parte. — estou morrendo de curiosidade para saber o que ele está falando! — Confio em você e sei que vai conseguir passar por essa fase difícil, não posso te ajudar porque não tenho muito estudo, somente minha formação escolar, mas se quiser conversar estou aqui. — ridícula! No seu lugar ajudaria em tudo que precisasse.

Minha mãe é burra! Um homem desse pedindo ajuda e ela sendo sincera! Sou do tipo de mulher que aprendo a fazer para conseguir o que desejo.

“Esse homem será meu! E se minha mãe ficar no caminho sinto muito não vou ter um pingo de pena.”

Acho que tenho que mudar um pouco e começar a mexer com sua autoestima, ela está confiante demais e não quero isso! Mulher confiante é um grande perigo.

— Para com isso Yan! Boa viagem, qualquer coisa me liga, beijos… volta logo. — que ódio! Como assim beijos?

Não acredito que ela está com esse homem bonito! O que minha mãe tem que não tenho? O jeito que ele alisou seus cabelos e nítido que está de quatro por essa gorda desgraçada. — Mãe! Não me faça ser ruim contigo, pois garanto sou pior que o meu pai.

Sai dos meus devaneios com sua risada escrota! Ela está rindo de que? Odeio ficar às cegas.

— Não gosto nada, vai logo! Boa viagem. — será que é algumas safadeza?

Meu pai precisa saber disso! É claro que de um jeito bem motivacional ele tem quem controlar minha mãe novamente ou meu plano não dará certo.

Subi às pressas e entrei no quarto no momento em que ele estava saindo do banheiro.

— Pai! A mamãe estava de risonhos com o patrão no telefone! Temos que agir. Faça o que sabe fazer de melhor e conquiste ela novamente, ele está fazendo ela rir caramba! — cheia de ódio por não saber o que foi dito para ganhar as risadas da minha mãe informei — Tenho certeza que não ficaram, ainda, mas se não der seu jeito de colocar a coleira nela já era.

— Vou porra essa filha da puta. — tentou sair e segurei seu braço.

— Está maluco? Vai estragar tudo caramba, ela não vai aceitar o Armando de antes pai! Não seja maluco. Devagar você consegue colocar ela de novo na gaiola dela. Elogios sempre são bons, vejo que comigo está funcionando — fui bem sincera — temos que ser bons com ela, dar atenção, carinho e bajular bastante. Minha mãezinha é carente e fracassa… vamos dar a ela o que nunca teve.

— Tem razão, mas sou ciumento, porra! Viu com esta bem mais magra? — disse que sim — Aquele pijama ficava tão juntos que a costura estava pedindo socorro! Agora está larguinho Angélica! Quero minha mulher de volta e saber que tem um cara mais novo que eu na jogada me deixa louco.

— Juntos chegaremos onde desejamos, você ficará com ela e eu com o chinês. Vou dar um jeito de pegar o telefone dela e ficar sabendo a que pé anda esse relacionamento ou se tem algum né — finalmente ficou de acordo — Vamos devagar e sem brigas!

— Tem razão, vou devagar, prometo. — Nós deitamos e seguramos as mãos para dar essa sensação de proteção que ela precisa ver.

Tenho que ficar venerável, estou traumatizada e abalada! Louca por atenção e proteção.

— Vou dar um jeito de conseguir a ajuda de uma amigo da perícia para me dar um laudo médico de abuso, só para concretizar essa mentira. — fique de acordo — ele me deve uns favores e está na hora de cobrar.

— Verdade, ela pode exigir isso, já perguntou se desejo conversar e uma hora terei que contar como aconteceu, pode deixar serei tão detalhista que vai deixá-la mal e nunca mais perguntará sobre — informei pensando no fato — vou trabalhar nisso e daqui dois dias vou contar a ela uma boa mentira.

— Faça isso! De um jeito de amanhã eu dormi aqui novamente. — conformei que será feito — tenho duas audiências e quero voltar para casa assim que finalizar ambas como são na parte da manhã.

— Tá, pode deixar. — escutei passos e fechamos os olhos.

— Vamos ser, a família feliz do seu plano — meu pai murmurou e nem tive tempo de responder.

“Será fácil manipular minha mãe, agora é arrumar um jeito de conquistar aquele chinês.”

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