LUXÚRIA - trilogia romance Capítulo 32

• JESSIE BATTS •

— O que foi que eu fiz? — segui para o banheiro e avistei minha banheira ainda cheia e mais uma vez me alojei dentro dela — Por que fiz isso? Ele não merecia essa merda, mas me dei conta apenas quando ele me penetrou.

Chorando me senti um lixo pela sacanagem que fiz com Jae, sei que fiz errado, mas não tive controle fui invadida pela vontade de transar a todo custo. Inicialmente queria meu vibrador e vim disposta a ficar somente nele, mas Matteo ficou conversando comigo me fazendo perguntas de duplo sentido.

— Sabia o que ele queria e apesar disso levei adiante o flerte. — Sinto vontade de vomitar só de lembrar daquelas mãos em mim!

Foi como se estivesse possuída e à mente dividida entre a razão e o delírio. Quando finalmente invadiu meu corpo e me penetrou algumas vezes...

— Eu pedi para ele parar, supliquei e não me ouviu! Implorei caramba! — Como estou me odiando por isso.

Refiz todos os meus passos mentalmente e sei que subiu comigo e ficamos conversando por muito tempo, por fim, falei para ir embora por conta do trabalho e ele permaneceu aqui. — Em que momento saí de mim?

Lembro que me beijou e depois disso me recordo apenas de quando estava me invadindo brutalmente era como se tivesse acordado de um pesadelo, na verdade, em um, pedi que parasse ele não me ouviu, supliquei, mas não me atendeu.

— Como um homem tão gentil como o Matteo ficou tão agressivo? — comecei a me esfregar desesperadamente sentindo muito nojo de mim mesma por ser cega e deixar me levar por esse desejo maluco — Não quero ser assim, eu não posso mais ser assim!

Fiquei por horas me esfregando até sentir minha pele arder, e ainda não estou conformada saí da banheira tomei um banho de chuveiro, lavei meus cabelos tornando a esfregar meu corpo e com mais intensidade minha região íntima como se fosse possível me purificar de toda a sanidade que cometi horas atrás. Pior de tudo isso foi o olhar desapontado do Jae.

— Nunca irá me perdoar, aquele olhar deixou bem claro isso. Que merda eu fiz? — Saí do banheiro e coloquei um pijama para dormir!

Fora do mesmo me dei conta que já era noite olhei para o relógio na parede percebendo que realmente fiquei por horas no banheiro. Coloquei uma roupa e fui para minha cama, nela puxei a coberta até meu ombro deixei meu consciente ser invadido por um desespero crescente. — Talvez o Den tenha razão, sou uma ridícula!

Tentei de todas às formas dormi, contudo, não consegui, apesar de estar chorando e com os olhos ardendo o sono não me tomou e desejo somente que esse dia simplesmente termine.

Escutei o barulho da porta e rapidamente ele estava diante de mim com sua gravata larga terno todo amassado e um semblante bem triste.

— ... Vamos? — neguei com a cabeça — Tudo bem, até amanhã!

— Fique! Não desejo ficar sozinha Jae! Fica aqui comigo, sei que se sente traído e não devo te sufocar com mil e uma desculpas, só não quero que vá... — Passou a mão pelos cabelos deixando claro sua inquietação.

— Não dormirei aqui! Você trepou com esse cara na nossa cama e fique ciente que se continuarmos essa vai para o lixo. — Deixou-me sozinha me obrigando a sentar na cadeira e segui-lo até à cozinha.

— Tem certeza que quer minha companhia? Se não quiser, entenderei. — me ignorou — Não precisa sentir pena de mim.

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