Máfia - Contrato Forçado romance Capítulo 1

MÁFIA

CONTRATO FORÇADO

Esta história é apenas e unicamente da minha autoria.

PLÁGIO É CRIME. PDF TAMBÉM.

‼️‼️‼️ ADVERTÊNCIAS ‼️‼️ ‼️

ATENÇÃO : ESTA OBRA CONTÉM GATILHOS!

CENAS DE SEXO EXPLÍCITO.

PALAVRAS OBSCENAS.

+18 🔞

SE POR ACASO SE SENTIR INCOMODADO COM ALGUMA COISA, POR FAVOR NÃO LEIA.

ESTÁ BEM EXPLICADO O QUE VAI ENCONTRAR NO DECORRER DA OBRA.

CAPÍTULO 1

Illinois, Chicago

A Dívida Com a Máfia

Narrado por Mitchell

A porta da minha casa é aberta com estrondo e brutalidade.

Eu me encolho, ao ver a quantidade de homens que entram na minha casa armados e sem pedir licença

— Ora, ora, olhem só, se não é a ratazana do Mitchel que está aqui, no sossego do seu lar, como se nada se passasse lá fora. — Mark diz, abrindo os seus braços teatral mal entra por último.

— Mark, que bom te ver. — eu falo a tentar ser simpático, mas sei perfeitamente o que aí vem.

Ele acende um cigarro e me olha por entre o fumo que expele pela sua boca.

— Mitchell, eu não vim aqui para conversar como se fossemos velhos amigos. — ele diz cortante — Tens o dinheiro da tua dívida, ou não tens!

— Pois é, sabes Mark é que as coisas estão tão difíceis. — tento me desculpar.

— Hum, não tens portanto. Não tens porra nenhuma de dinheiro, é isso não é?

— Ainda não o consegui, mas eu vou arranjar, eu juro Mark, só peço mais um tempinho, coisa pouca.

Ele levanta uma das suas sobrancelhas visivelmente descrente das minhas palavras.

— Mas tu pensas que fazemos caridade? Tu deves, se não pagas as coisas ficam complicadas, — ele faz uma pausa — para ti, é claro.

Ele faz sinal aos seus homens que me começam a bater sem dó nem piedade.

No fim, eu estou esticado no chão, a deitar sangue da boca e da cabeça.

Mark se agacha para me dar o recado.

— Tens até o fim da próxima semana para pagares o que deves à Máfia. Não te vamos voltar a avisar, a seguir a morte vai vir te visitar Mitchell e acredita, que não vai ser tão simpática como eu sou.

Volta a fazer sinal aos seus homens para saírem, mas antes leva uma pequena moldura com ele, onde estou eu, a minha falecida esposa e a nossa filha Flora.

Eles saem da minha casa, sem sequer se darem ao trabalho de fechar a porta, que fica assim escancarada.

Eu suspiro e tento me levantar devagar.

Eu não sei mais o que fazer, a dívida é bem grande, sabia bem que a partir do momento que pedisse dinheiro emprestado à Máfia, eles nunca mais me largariam.

Não se brinca com a Máfia e muito menos com a máfia de Chicago. Ou pago ou morro. Não há meio termo e eu sei disso.

Mas na altura nem pensei nisso, sempre pensei que ganhasse naquele maldito casino, mas não ganhei, perdi tudo, tudo o que tinha e o que não tinha.

Acabei por piorar a minha situação, que por si só já era má.

E agora? O que eu vou fazer?

Sinto os passos apressados da minha filha a entrar em casa e já sei que ela me vem chatear.

— Pai! — ela corre até mim preocupada — O que aconteceu? Quem te fez mal?

— Ninguém, foi só uma confusão, mas já passou. — falo enquanto me levanto irritado.

Vou direto para a casa de banho.

Sentado no rebordo da banheira, penso e penso, e acho que já sei qual é a solução para o meu enorme problema.

Aliás, só pode mesmo ser esta.

Saio da casa de banho, decidido a colocar de imediato este meu plano em acção.

Não posso perder tempo.

— Flora, preciso que venhas comigo. — falo para ela, enquanto me dirijo à porta da rua.

Ela vira o seu rosto para mim surpresa.

— Ir onde? — pergunta desconfiada.

— Anda, vamos ali a um barzinho.

— Um barzinho? Mas que ideia é essa pai! Eu lá sou mulher de barzinhos! — ela fala toda abespinhada.

— Anda logo, o ambiente é sossegado. Além do mais preciso que venhas. Anda de uma vez, não tenho todo o tempo do mundo.

Flora pega finalmente na sua bolsa, mas percebo o quanto ela vem desconfiada com esta súbita saída.

Chegamos então ao local.

Flora pára à porta e faz uma careta enquanto diz.

— Pai, isto não é um bar, é um bordel.

— Ai Flora, deixa de ser careta, tu já não és nenhuma criança, és uma mulher feita de 28 anos. — falo chateado.

— Mas eu não gosto de frequentar este tipo de locais. Por Deus pai, o que vens aqui fazer de tão importante, que ainda por cima eu tenha que vir contigo?

Capítulo 1 A Dívida Com a Máfia 1

Capítulo 1 A Dívida Com a Máfia 2

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