Mamãe, não deixe o papai romance Capítulo 141

Carley pegou a filha e colocou uma blusa de manga longa e um lindo colete nela, para aguentar o frio da manhã depois do outono. Depois ela fez dois rabos de cavalo na menina, deixando-a incrivelmente fofa.

Enquanto isso, Shayne escolhia as próprias roupas. Ele colocou uma camisa de manga curta que logo foi reprovada por Carley só com o olhar, então o menino voltou para o quarto e trocou de roupa antes de sair.

"Vou levar vocês dois para a escola hoje e vou buscá-los quando estiver livre à tarde."

Sheree a abraçou pelo pescoço e disse. "Eu te amo, mãe".

Shayne, por outro lado, abordou Carley sem rodeios, um piuco sério. "Agora que tem gente te ajudando a cuidar de nós dois, você deveria aprender a se divertir e descansar. Por que tem que ficar tão cansada?"

Carley acariciou o seu rostinho e o apertou com força. Esse menino era muito fofo e bonito quando não falava, mas quando o fazia era tão irritante quanto alguém que ela conhecia.

"Deixe esse assunto para os adultos. Além disso, estou feliz."

"Eu não quero ficar pegando no seu pé, mas olhe as suas olheiras. Você quer sair na rua e assustar os outros? Tenho certeza de que pode dormir mais."

Shayne podia até estar meio que discutindo com a mãe, porém a sua intenção era óbvia. Ele estava preocupado que ela vivesse cansada e queria vê-la descansando mais.

Os olhos de Carley ficaram gentis, e ela se agachou na frente das duas crianças.

"Mamãe fica feliz quando está com vocês, por isso quero sair cedo e buscar vocês todos os dias."

Sheree pegou a mão dela e disse. "Eu também quero ficar com a mamãe."

Carley segurou os dois, um em cada braço. "Vamos, senão vamos nos atrasar."

Os três sorriam nesse momento, porque nada era mais precioso do que estarem juntos.

Carley ficou agradavelmente surpresa quando chegou ao hospital, pois encontrou Jane e Erin paradas na entrada do consultório, esperando-a com entusiasmo.

Os olhos de Jane estavam cheios de lágrimas de gratidão, e ela correu e agarrou a mão de Carley logo que a viu.

A paciente tossiu algumas vezes e negou com a cabeça. "Não, ninguém."

Jane ajudou a senhora a se sentar na cadeira, enquanto Carley pedia que ela lhe oferecesse um copo de água morna para aliviar os sintomas.

Quando a tosse da mulher melhorou um pouco, Carley perguntou. "Tia, acredito que você veio ao departamento errado. Você deveria ir ao departamento de medicina respiratória para ver a sua tosse. Eu sou do departamento ortopédico."

"Dr. Chambers, um amigo me disse que você é muito boa em medicina tradicional. Ahem... mas a sua agenda está cheia à tarde. Vir até aqui hoje de manhã me custou muito esforço. Por favor, me ajude."

Carley não teve escolha a não ser examiná-la após saber que tinha sido recomendada como médica, e foi o que ela fez.

Mas ao verificar o pulso da senhora, ela uniu as lindas sobrancelhas e balançou a cabeça suavemente.

"Tia, sua tosse está ruim há muito tempo!"

"Normalmente, tomo um remédio para melhorar, mas ele não funcionou dessa vez, e eu tossi sangue. Também comecei a sentir dor no peito nos últimos quinze dias. Às vezes, não consigo nem me virar deitada. Já estou com medo de não conseguir me levantar um dia."