Lance pegou a teimosa mulher nos braços e a colocou de volta na cama, percebendo que a forma como aparecia na frente dela não fazia diferença, pois ela sempre o desdenhava.
Com as bochechas coradas, Carley semicerrou os olhos, e os sons que ela fazia eram exatamente iguais aos que ela fizera na noite que eles passaram juntos.
Ela era como um banquete para os olhos, perfeita para alguém tão faminto quanto ele.
Sentindo-se observada, ela abriu os olhos, e mesmo fraca, agarrou a colcha e a segurou com força, enquanto o mirava com ferocidade.
Não era um olhar letal, mas ela fingia o contrário.
Lance acabou rindo. "Carley, você está realmente preocupada com isso? Não era a minha intenção, mas você fica me provocando. Parece que se eu não fizer alguma coisa, acabarei te decepcionando."
Ele desamarrou o roupão e se deitou ao lado dela, apoiando a cabeça com uma das mãos para encará-la. E mesmo sem poder ver o seu rosto, Carley imaginava-o sob a máscara.
"Desavergonhado!"
"Se você quiser mesmo que eu cale a boca, é melhor dormir logo. Caso contrário, não me culpe se eu realmente fizer alguma coisa."
Carley fechou os olhos rápido, querendo acabar com a conversa.
E ficou tão adorável com os cílios trêmulos devido à ansiedade, que Lance desejou beijá-la.
Mas vendo o seu desconforto, ele decidiu não provocá-la mais e se deitou ao lado dela, quieto.
Ele nunca pensara que a reencontraria, e que eles dormiriam juntos daquela forma.
Será que os seus destinos estavam entrelaçados? Seriam eles inseparáveis?
No meio da noite, Carley começou a tremer, e seus dentes batiam.
"Frio... frio... muito frio!" Ela murmurou.
Nesse momento, o gerador de energia da pousada já estava desligado, e tudo que Lance conseguiu fazer foi acender a lanterna do celular para verificar a temperatura de Carley, seus membros estavam frios e ela parecia estar com um pouco de febre.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai
Não tem mas atualização?...