Lance ficou muito triste ao ver Carley o tratando como alguém distante na frente das crianças.
"Então me leve até a porta." Ele se aproximou do ouvido dela e acrescentou. "Se você não vier comigo, arcará com as consequências."
Como Carley poderia não obedecê-lo? Ela sabia muito bem que se não fizesse o que ele queria, Lance faria algo irritante na frente das crianças. Então, esperou as crianças se despedirem dele e deu uma desculpa para acompanhá-lo.
Já estava escuro, e os postes de luz da rua faziam sombra no quintal. Eles saíram lado a lado, porém ela estava se esquivando.
Assim que ninguém mais podia vê-los da sala de estar, Lance de repente a agarrou pelos ombros e pressionou na parede.
Carley quase gritou, mas antes que pudesse reagir, o rosto de Lance se aproximou, e ele selou a boca dela com fervor, descontando as frustações do dia.
E como a dra. Chambers poderia resistir a um ataque tão impetuoso? Seus lábios foram abertos, e Lance foi dominador, enquanto ela não ousava fazer nenhum barulho, para que ninguém os ouvisse.
Lance a segurou quando Carley quase perdeu o fôlego.
"Muito bom o ingrediente desta noite. Vou pedir mais amanhã."
Felizmente, as luzes estavam fracas, por isso ele não conseguiu ver o rubor na face dela. Caso contrário, seria realmente embaraçoso.
Carley respirou fundo para se recompor e assentiu. "Cuidado ao voltar para casa."
"Quando você vai me pedir para ficar?"
Ela abaixou a cabeça, retraindo o pescoço, e Lance riu; o homem não precisava forçá-la a fazer o que não quisesse.
"Vou esperar!" Ele acrescentou de bom humor e foi embora.
Então Carley levantou os olhos devagar e o ficou observando se afastar até desaparecer de vista. Essa fora a primeira vez que ela sentira medo. Seria possível aceitar aquele homem?
Lance entrou no carro, cruzou as pernas e perguntou. "Você encontrou o responsável?"
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Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai
Não tem mas atualização?...