E o mais importante, parecia que seus corações estavam cada vez mais próximos.
Depois do almoço, Carley estava saindo quando Lance se levantou e caminhou até a porta, estendendo a mão para a maçaneta. Ela pensou que ele só estava sendo gentil, mas o homem os trancou dentro do escritório.
Ao ouvir o som da fechadura, o coração dela estremeceu.
"Sr. Hardwick, o que você está fazendo? Não brinque com essas coisas."
"Você disse que estava com medo de ser vista no consultório. Mas te garanto que ninguém se atreverá a entrar aqui."
"... Acho que você não entendeu o que eu quis dizer." Carley queria bater na cabeça dele, e se pudesse vencê-lo, com certeza o faria se ajoelhar e implorar por misericórdia.
"Como assim?"
Carley tocou a testa. Lance estava se fazendo de desentendido? Eles não eram namorados. E, embora já tivessem passado a noite juntos, não tinham nada.
Lance começou a caminhar na direção dela bem devagar, fazendo Carley correr para trás do sofá, e depois para o fundo da mesa.
"Carley, fique comigo. Podemos fazer qualquer coisa no escritório."
"Aham, aham..."
As palavras diretas foram tão chocantes que o queixo da dra. Chambers quase caiu. Lance estava possuído pela aura do bandido? Como ele tivera coragem de pronunciar palavras tão sem-vergonha?
"Sr. Hardwick, acalme-se. O remédio que eu te receitei teve efeitos colaterais fazendo o seu desejo aflorar?"
"Não fui claro o suficiente?"
Ela ficou com muito medo ao vê-lo bravo.
"Eu sei, eu sei. É que não podemos ficar juntos. Não sou a mulher adequada para aplacar a sua solidão e muito menos para você se casar, porque somos de classes diferentes."
As palavras dela foram muito ponderáveis. Afinal, Lance não podia se relacionar com qualquer pessoa.
No entanto, o sr. Hardwick achava que, na verdade, era Carley quem não confiava nele.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai
Não tem mas atualização?...