O coração de Carley batia como um tambor, e ela até queria responder, mas as palavras pareciam presas na garganta.
E a expressão dela intensificou a raiva no coração de Lance, que disse friamente.
"Você pode ir agora."
O afeto que havia se estabelecido desapareceu, e Carley se sentiu impotente diante da repentina indiferença do homem. Ela tentou se explicar.
"Sr. Hardwick..."
"Eu disse para você sair!"
O tom dele voltara a ser como antes, de quando eles se conheceram: frio, autoritário e impiedoso.
A autoestima e o orgulho dele tinham sido feridos, e as consequências seriam muito graves.
Carley pegou as roupas e saiu correndo. Mas na verdade, ela só não sabia o que fazer ou o que dizer naquele tipo de situação, e acabara falando algo equivocado, quando o que mais queria era se jogar nos braços dele.
No entanto, se Lance realmente a conhecesse, saberia que o que havia acontecido já significava que ela o havia aceitado.
Carley correu para o hospital, mas ainda ainda assim chegou uma hora atrasada, por isso levou uma bronca do sr. Jeffers. Então ela se desculpou várias vezes e começou a trabalhar depois de arrumar tudo.
Nick percebeu que havia algo errado ao observar a sua expressão sem brilho, totalmente diferente da mulher que costumava cumprimentar todos calorosamente com um sorriso.
Só uma coisa era capaz de tirar o sorriso de uma mulher, um homem.
"Mestre, alguém te maltratou?"
Carley caiu em si e negou com a cabeça. "Não, eu só não dormi bem ontem à noite. Vamos fazer a ronda agora. Há mais de uma dúzia de pacientes para verificarmos hoje."
Nick queria entender o que estava acontencedo, mas Carley o calou ao continuar falando de trabalho.
Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Mamãe, não deixe o papai
Não tem mas atualização?...