Mamãe, não deixe o papai romance Capítulo 28

Ela tinha pegado um táxi porque não queria que Lance soubesse que ela estava atrasada, mas depois do encontro inesperado, não teria como negar.

O d*abão a encarou com desconfiança e perguntou. "Você está atrasada?"

Sabendo que estava errada, Carley não ousou refutar a verdade. Ela sempre chegava na hora, mas naquele dia tinha realmente acontecido um acidente.

Ela se desculpou, obediente. "Sinto muito, sr. Hardwick. Sofri um acidente no caminho e acabei me atrasando. Prometo que isso não se repetirá."

"Não importa o motivo. Peça a alguém para deduzir todas as suas horas extras e bônus deste mês. Além disso, o hospital terá o direito de prolongar o seu período probatório."

"Sr. Hardwick..." Carley o mirou ansiosa e disse impotente. "As minhas horas extras podem ser deduzidas, mas o bônus foi baseado nos meus esforços. Não pode ser deduzido, pode?"

O prêmio era o que ela mais precisava, Carley não podia perdê-lo dessa forma.

O sr. Hardwick era realmente cruel. Era culpa dela estar atrasada, mas ele não estava sendo muito implacável?

Ele a encarou com frieza. Essa mulher mesquinha lhe dera só 500 dólares para se alimentar. Descontar o salário era a melhor forma de puni-la por sua avareza.

"Você tem alguma objeção ao meu castigo?"

"Não me atrevo a opinar. Só acho que está sendo muito duro."

"Se não estiver feliz, pode trabalhar em outros hospitais. Este não é o único hospital em Gludale, não concorda?"

Carley ficou sem palavras.

Não tinha sido fácil se acostumar ao Hospital Peace Point, e se ela fosse embora, teria que recomeçar em um novo ambiente...

Nem pensar! Ela persistiria e apenas consideraria a situação como má sorte.

"O senhor está certo. Não tenho objeções." Carley assentiu e respondeu.

Era raro ela ser tão obediente, o que deixou o clima do elevador extraordinariamente sério.

Parado no canto do elevador, Aaren sentiu um forte sentimento de hostilidade vindo do sr. Hardwick.

Com um ding, o elevador alcançou o andar designado, e Carley saiu imediatamente, não se atrevendo a demorar mais um segundo.

Como resultado do bom trabalho do dia anterior, já havia pacientes a aguardando.

Desta vez, era uma jovem; seu rosto estava pálido e seus olhos tremiam. E ela parecia um pouco instável enquanto caminhava.

Mas isso não significava que ela seria maltratada pela família dos pacientes à vontade!

Ela se levantou e olhou séria para a mulher. "Lembre-se de onde está! Você poderia ser processada por caluniar os médicos do Hospital Peace Point!"

A mulher de meia-idade ficou chocada.

Eles tinham ido até o Peace Point porque o hospital contava com os melhores médicos do país. Só profissionais altamente especializados e gabaritados trabalhavam lá.

Porém ela já havia entrado no consultório criticando os médicos, temendo que os exames fossem muito caros, e imaginava que se estivesse presente na consulta, evitaria procedimentos desnecessários.

"Eu só quero ajudar."

"Você está aqui para receber a ajuda de um médico, mas se não confia na minha habilidade, pode ir embora agora mesmo. Não precisa gastar um centavo, posso diagnosticá-la sem muito esforço. Por favor, saia agora."

As palavras de Carley assustaram com sucesso a mulher, que sempre confiara na própria aura para reprimir os médicos, com medo de gastar muito dinheiro com a nora.

Naquele momento, ela encontrara uma médica destemida, então teve que sair de má vontade.

No entanto, ela gesticulou para o filho, dizendo-lhe para ter cuidado e não ser enganado.