Mamãe, não deixe o papai romance Capítulo 3

"Todo paciente que vem aqui tem um médico responsável, então você não precisa se preocupar com ele." Carley deu um suspiro de alívio quando viu que seus dois filhos estavam bem.

Mas Shayne culpou a si mesmo, dizendo. "Mãe, foi minha culpa, porque eu não cuidei bem da Sheree. Eu não deveria ter feito você se preocupar."

Shayne era apenas uma criança de cinco anos, então era óbvio que Carley não teria coragem de realmente culpá-lo.

Ela pegou os dois no colo, deu um beijo na bochecha de cada um e se desculpou. "Isso aconteceu porque estou muito ocupada com o trabalho e não tenho tempo para cuidar de vocês. Agora vamos para a nossa nova casa juntos."

Carley tinha algumas coisas para fazer, mas sua prioridade sempre seriam os filhos.

O trio chegou à nova casa.

O salário oferecido pelo Hospital Peace Point foi realmente atrativo, e Carley já tinha vidido o seu quinhão de desafios e disputas no exterior.

Por isso, a oferta a obrigou a voltar para casa.

Porém, antes de sua chegada, ela conseguiu um apartamento espaçoso e luminoso de dois quartos por meio de um agente.

E como ela havia mencionado que traria os dois filhos pequenos, o atencioso proprietário ainda se esforçou para deixar um beliche aconchegante para as crianças, fazendo-os sorrir.

"Podem ir desfazendo as malas enquanto eu faço o jantar. Não vai demorar." Instruiu Carley.

Sheree fez beicinho. "Mãe, você tem que se apressar! Estou morrendo de fome!"

"Pegue algo para aguentar até o jantar ficar pronto." Shayne admoestou com uma expressão severa. "Cozinhar leva tempo. Você não pode esperar que apareça a comida magicamente do nada."

Carley ficou um pouco nervosa ao ver o olhar sério no rosto de Shayne, pois o menino sempre fora inacessível, assustando outras crianças, que tinham muito medo de brincar com ele.

Ela também não sabia de onde ele havia tirado aquele tom, mas certamente aquilo lhe dava preocupação.

E se ele não conseguisse encontrar uma esposa no futuro?

"Shayne, eu já disse a você várias vezes que os meninos precisam ser gentis e atenciosos. Sorria mais, só assim as outras crianças vão gostar de você."

O menino estava ocupado desfazendo as malas, então franziu a testa irritado e disse. "Vá fazer o jantar, não fique aí parada igual uma tola."

Ele era particularmente dominador e sempre falava como um pequeno adulto.

'A quem ele puxou esse comportamento?'

Carley reclamou sozinha antes de ir preparar a comida na cozinha para jantar com as crianças.

Além do desafio de equilibrar as exigências do seu trabalho, ela também enfrentava a assustadora tarefa de encontrar um jardim de infância adequado para os seus dois filhos pequenos, para que pudessem aprender e fazer novos amigos. Além disso, caso ficasse muito ocupada no trabalho, teria que contratar uma babá.

Todos esses custos por si só esgotariam a sua conta bancária.

Então, ficou claro que ela precisava encontrar outras maneiras de ganhar dinheiro além do trabalho.

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