O d*abão realmente não a deixava respirar. Carley pegou um pouco mais de arroz e respondeu. "Sr. Hardwick, estou comendo agora e pensando em sair para ver o paciente à tarde. Prometo completar a tarefa."
Lance ia dizer algo quando ouviu o som de comida sendo mastigada do outro lado da linha, então sua atitude mudou. Não era mais um tom insistente, mas gentil.
"Então você pode pensar nisso com calma. Se estiver muito ocupada hoje, pode ir lá amanhã!"
"Sério?"
Carley não podia ser culpada por questioná-lo, pois a personalidade de Lance Hardwick era instável, e ele nunca seguia um padrão definido. Ninguém sabia como ele poderia se comportar a seguir.
Mas ele estava muito gentil com ela de repente.
"Se não fizer isso, estará em apuros!" Lance acrescentou com frieza.
Depois disso, desligou sem esperar pela resposta dela.
Carley olhou para o telefone com cara de boba. Devia haver algo errado com a cabeça do homem para falar daquele jeito enquanto ela comia. Afinal, isso poderia afetar o seu apetite, não?
Felizmente, ela era imune a todos os tipos de venenos e podia dar o seu melhor sob todos os tipos de pressão.
Como mãe, ela tinha que ser uma pessoa positiva e persistente.
Depois de comer, ela voltou ao escritório e separou cuidadosamente os registros médicos do paciente, que já apresentavam informações para ela cogitar a possibilidade de paralisia, mas mais testes seriam necessários para confirmar o diagnóstico.
À tarde, Carley procurou o sr. Jeffers e pediu que uma enfermeira fosse com ela à casa do paciente, o que foi acatado. O motorista do hospital as levou ao destino, que ficava na luxuosa área de mansões de Gludale.
Por que as pessoas que viviam nessa área, onde todos desejavam uma vida longa, recusavam-se a procurar tratamento médico mesmo quando estavam mal?
Carley ainda estava refletindo sobre o que aquelas pessoas pensavam, quando a enfermeira a lembrou.
"Dra. Chambers, você deve ter cuidado com as suas ações e palavras diante desse tipo de paciente. Faça o que o dono disser e não tome decisões por conta própria."
"Nossa, mas que estranho. Se eles não ouvem os médicos, por que fazem consultas, então? Independente da situação, eles deveriam deixar o médico decidir, em vez de obedecerem estranhos."
"Isso é verdade, dra. Chambers, mas essas são as regras do hospital."
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