Carley ficou desamparada. Então o problema era que o homem havia apertado a mão dela. Mas não havia como evitá-lo. Ela entendeu a expressão de Aaren e deu dois passos para trás, dizendo impotente.
"O que posso fazer por você, sr. Hardwick?"
Os lábios finos de Lance se separaram ligeiramente, mas ele os fechou de novo e acenou para ela se aproximar. Carley assim o fez sem entender direito a situação, até ter a mão que fora apertada pelo chefe agarrada e apertada com força por ele.
Foi tão forte que quase a esmagou. Ela entrou em pânico e rapidamente puxou o braço.
"Sr. Hardwick, o que está fazendo?"
Até o chefe tremeu de choque, pensando que havia feito algo errado.
A atmosfera no escritório de repente ficou tensa, até Aaren intervir. "Chefe, acho que isso é tudo por hoje. Vamos providenciar tudo para a dra. Chambers."
O chefe assentiu várias vezes e saiu como se estivesse fugindo de um desastre. Ele só queria dar as boas-vindas a Carley por ingressar no departamento, e por isso apertara calorosamente a mão dela, como um um sinal de aprovação. Ele não tinha feito nada de errado.
Os pensamentos do sr. Hardwick eram insondáveis, então era melhor fugir para salvar sua vida.
"Doeu?"
Só então Lance falou.
Carley olhou para ele. "Como não teria doído? Vou precisar fazer uma tomografia para ver se meus ossos não quebraram." Ela queria chamá-lo de louco, mas não se atreveu a falar.
"É bom que doa. Você nunca deve apertar a mão de ninguém no hospital, mantenha isso em mente."
Carley arregalou os olhos inocentes e conteve o ressentimento ao assentir. "Tudo bem, eu definitivamente vou manter as suas instruções em mente. Agora você pode me dizer exatamente por que me chamou?"
Lance bateu na carta de nomeação sobre a mesa e fez sinal para ela pegá-la.
Carley puxou o papel, não se atrevendo a chegar muito perto dele, mas quando viu o conteúdo, franziu a testa.
"O que foi? Você tem algum problema com isso?"
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