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Me aceite, querida Luna! romance Capítulo 7

A porta se abriu para revelar uma figura alta. Ele atravessou a sala em três passos largos e parou bem na minha frente. Estava vestido com uma camiseta preta justa e calças cargo pretas. Suas botas, também pretas, estavam cobertas de lama e ele parecia furioso.

'Meu companheiro!', minha loba cantarolava, feliz, enquanto eu o encarava incrédula.

Ele estendeu a mão para acariciar meu rosto suavemente e eu senti seus lábios no meu cabelo. Ele removeu minha mordaça.

"Seu! Você fez isso comigo?" Minha voz falhou. Era mais uma pergunta do que uma afirmação.

"Graças a Deus, você está bem", ele sussurrou.

Eu olhei em seus olhos. "Quem é você?".

Percebi que sequer sabia o nome dele. Ele sorriu e meu coração bateu mais forte quando percebi que ele tinha covinhas.

"Sinto muito, não fomos devidamente apresentados. Eu sou Lucian Blake do da Matilha Crimson Shadow."

'Que nome adorável', minha loba ronronou.

Eu estava sem reação e não conseguia tirar os olhos dele. Já ouvi Emma falar daquela matilha. Existem dois tipos de Alfas.

Alguns eram seguros, e outros eram problema na certa. A Matilha Crimson Shadow ficava na segunda categoria. Para piorar as coisas, meu irmão os odiava.

Eu não sabia os detalhes, mas minha loba escolheu o pior companheiro possível, embora ele fosse atraente o suficiente para causar um problemão entre as mulheres, se quisesse.

Demorei a perceber que estava ofegante e tentei respirar normalmente. Eu deveria me apresentar também.

"Eu sou Alice Anderson, da Matilha Jade Moon. Rick Anderson é meu irmão".

"Eu sei", ele respondeu, sério.

"Você me conhece?", fingi estar surpresa, apesar de saber que, se ele veio me resgatar, provavelmente já sabia tudo sobre mim. "Então por que me sequestrou?", perguntei, com medo, embora soubesse a resposta.

Ele se abaixou e começou a mover suavemente as algemas em meus pulsos machucados.

"A ideia passou pela minha cabeça, eu admito, mas não fui eu", ele disse, gravemente.

Era pra isso me deixar tranquila?

"Então quem foi?", engasguei um pouco.

"Renegados. Ultimamente, surgiram alguns casos de sequestro de mulheres sem companheiros. Eles geralmente preferem Ômegas. É a primeira vez que sequestram uma Alfa. Não se preocupe, eles não serão mais um problema".

Eu entendi o que ele queria dizer. Ele os matou, ou o que restou deles.

De repente, ele me puxou para um abraço apertado e sussurrou com o rosto em meus cabelos, "Sinto muito que tenha passado por isso, querida."

Outro cara entrou no quartinho. Senti garras em minhas costas, onde as mãos de Lucian estavam, e um rosnado reverberou em seu peito.

"Calma, chefe, ela está segura agora", o outro cara disse.

Tentei me desvencilhar do abraço, era tudo muito confuso. Ele percebeu minha inquietação e me soltou.

"Qual é? O que está acontecendo? Fui sequestrada por renegados e eles estavam falando em me matar e depois me vender..."

A expressão dele ficou pesada. "Me conte o que aconteceu".

"Você não me sequestrou?", eu perguntei, desconfiada.

"Já disse que não".

"Então o que está fazendo aqui? Como conseguiu me encontrar?", eu ainda não estava convencida.

"Tenho pessoas trabalhando naquela boate. Um dos Ômegas te viu saindo e me avisou. Nós rastreamos a van".

"Tive que te resgatar, já que o seu irmão é um irresponsável. Como ele pôde te deixar sair sem proteção?"

Ele parecia zangado.

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