Me Casei com O Marido em Coma romance Capítulo 56

Resumo de Capítulo 56: Me Casei com O Marido em Coma

Resumo de Capítulo 56 – Uma virada em Me Casei com O Marido em Coma de Internet

Capítulo 56 mergulha o leitor em uma jornada emocional dentro do universo de Me Casei com O Marido em Coma, escrito por Internet. Com traços marcantes da literatura CEO, este capítulo oferece um equilíbrio entre sentimento, tensão e revelações. Ideal para quem busca profundidade narrativa e conexões humanas reais.

Havia um sentimento indecifrável por trás dos profundos olhos negros do homem. Seus olhos eram um pouco azulados, como uma pérola luminosa na escuridão.

Com calma, ele abriu os olhos e a encarou, sem parecer minimamente supreso.

"Você não lavou o rosto hoje!", disse com a voz rouca e melodiosa como um violoncelo empoeirado, que ecoou por todo o quarto.

"... O quê?"

Lincoln franziu a testa. Ele olhou para a mulher confusa à sua frente e disse: “Você não lavou o cabelo e nem tomou banho antes de ir dormir ontem à noite”.

Quitéria ficou perplexa. De repente, desceu da cama, em estado de choque e cobriu a boca com a mão antes de murmurar: "Você... Você acordou!"

Ela parecia muito chocada e foi recuando com nervosismo até a porta da varanda. A garota franziu a testa por conta da dor e olhou de volta para o homem deitado na cama.

'Não foi um sonho! Lincoln acordou de verdade!'

'Minha nossa! Caramba! Como ele acordou?!', ela pensou.

"Você não disse que eu ficaria surpreso com a sua beleza? É assim que você quer me surpreender?"

A voz de Lincoln era rouca e grossa. A garganta dele estava seca, e ele foi pegar o copo na mesinha de cabeceira por reflexo. Foi só então que percebeu que o copo havia sido tirado de lá enquanto ele estava dormindo.

Quitéria havia adotado muitos dos hábitos dele. Lincoln esfregou os olhos inchados e disse: “Traga-me um copo d'água”.

"Ah!"

A garota caiu em si e começou a entrar em pânico. Ela não encontrou o copo d'água no quarto e lhe disse: "Eu... vou descer pra pegar um copo pra você".

"Acalme-se. Ninguém pode saber que acordei. Chame o dr. Ke."

Lincoln lhe deu a ordem com tranquilidade. Quitéria, que sempre foi desobediente, desta vez assentiu.

Ela parou na frente da porta e respirou fundo para se tranquilizar.

Vendo como ela estava tensa, o homem sorriu. Fazia meses que a garota desabafava com ele, e ela quase o fez perder a paciência.

Ele não fazia ideia de onde a mãe encontrou uma garota tão barulhenta.

“Quitéria...”

Lincoln murmurou o nome dela para si mesmo.

“A família Su em Macawo?” Ele franziu um pouco a testa e se lembrou da notícia que Tiana lhe havia lido. O presidente do Grupo Su tinha morrido, e a família dele faliu. Todos os bens deles foram confiscados pelo banco.

Quitéria ligou para Yale. Depois de um tempo, ela enfim conseguiu se acalmar e voltou para o quarto.

Quando se aproximou da porta, ela parou. As mãos dela, que seguravam a bandeja, ficaram tensas. Após respirar fundo outra vez, a garota bateu na porta.

Ao pensar no que havia acabado de fazer, não achou certo. Afinal, este também era o quarto dela, então por que ela precisava bater antes de entrar?

Quitéria tomou coragem e abriu a porta, deparando-se com Lincoln, que estava sentando na cama.

A homem se sentava com a postura perfeita. No momento, ele estava olhando para um tablet que tinha em mãos. Seus olhos negros eram encantadores, e ele parecia sério com os lábios finos ligeiramente franzidos.

A luz da janela iluminava seu rosto pálido e revelava suas feições delicadas. O pijama, que ficava largo no corpo dele, o fazia parecer mais magro.

A seriedade dele chamou a atenção de Quitéria. Quando ela olhou para ele, sentiu o coração acelerar e não conseguiu desviar o olhar.

Lincoln estava de cama fazia tanto tempo que estava mais fraco e pálido. No entanto, a garota sentiu que ele não era como as outras pessoas que passaram pela mesma situação.

Quitéria tentou pegar o cobertor, mas Lincoln segurou a mão dela.

Ele tinha dedos longos e finos, e as palmas de suas mãos eram secas e quentes. Ela achou agradável, pois as mãos dela estavam geladas. "Não mexe nisso. Vai pegar uma toalha", disse ele.

Quitéria ficou parada no lugar, sentindo que havia feito algo de errado. O rosto dela ficou vermelho de vergonha na mesma hora. Ela se esquecia das reações que o corpo dele tinha.

"Eu... Você..."

Agora, ela estava gaguejando. Justo nesse momento, alguém abriu a porta do quarto.

A garota só conseguia pensar em não deixar ninguém descobrir a reação de Lincoln. No momento em que ela ia cobri-lo, ele a empurrou para baixo.

Quitéria caiu em cima do homem e sentiu algo rígido embaixo dela... Isso a fez corar e cobrir a cabeça com um cobertor.

Ele continuou a pressioná-la para baixo com as grandes mãos, fazendo tanta força que ela não conseguia se levantar. A garota sentia que o corpo dele também estava tenso.

'Ai, meu Deus. Por que fui trazer comida quente pro Lincoln? Tá tudo em cima de mim agora', pensou ela, desesperada.

Quando Yale entrou no quarto, deparou-se com uma cena picante. Quitéria estava deitada em cima de Lincoln, que a empurrava para baixo. Yale se esqueceu na mesma hora da alegria pelo homem ter se recuperado. Chocado, ele perguntou: "O que vocês dois estão fazendo?!"

Lincoln ergueu os olhos, frios como icebergs, encarou o médico e ordenou: "Saia!"

Yale se acalmou e respondeu: “Tudo bem”. Antes de fechar a porta, ele botou a cabeça para dentro do quarto e disse, sorrindo: “Não precisam ter pressa. Posso esperar um pouco mais aqui fora”.

Esperar lá fora? Ele ficaria ouvindo o que o casal estava fazendo ali dentro?

Yale pensou: 'Lincoln está em coma há bastante tempo, então é normal que esteja animado agora que acordou. Vim em um momento ruim'.

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