Meu Amor É Um CEO Bilionário romance Capítulo 13

João Gonzalez

Errei em ser grosseiro com Bruna Maria, tinha consciência do babaca que acabei sendo. Meu impulso me fez fazer e falar coisas que não deveria. Roubei um beijo dela após ser um imbecil. Por que beijei ela? Foi algo que não consegui controlar, meus instintos e desejos.

Vê-la fugindo de mim em um carro, me deu um aperto no coração. Quando retornei para a festa de aniversário do senhor Nogueira, não consegui ser o mesmo de antes. Pensei em nosso beijo. Sentir o gosto dos seus lábios doces nos meus, não saia dos meus pensamentos.

Foi o orgulho que não me deixou procurá-la depois de todo o ocorrido. O tapa que ela me deu no rosto marcara seus dedos em mim. Ela não era uma mulher qualquer e apenas se defendeu.

Peguei meu jatinho particular pela madrugada e quando ele levantou voou quase chorei, confesso. Por quê? Porque no Brasil deixaria alguém furiosa ao invés de sentir saudades ela sentiria raiva. 

Algumas horas depois aterrissei no México. O sentimento de perda era enorme. Tentei esquecer durante o voo aquela mulher, entretanto, não deu! Quando foi que ela se tornou tão importante? Nem sequer tinha percebido que ela causara um caos em mim.

Meu irmão me recebeu em casa com alegria, no entanto, eu não estava feliz.

— O que houve? Você não parece nada bem! Essa viagem ao Brasil te deixou com olheiras...  — comentou, preocupado.

— Não foi nada! Apenas estou cansado, Samuel. Vou para o meu quarto.

Usei o cansaço como desculpa. Deixei meu irmão na sala de estar sozinho. Não queria lhe contar naquele momento pelo que passava. Como falaria de algo que não conseguia entender? Estou falando dos meus sentimentos. 

Meu coração ficara em solo brasileiro. Eu tinha me apaixonado pela Bruna Maria? Perguntei-me, jogando-me sobre a cama. Seria possível se apaixonar em tão pouco tempo? Não conseguia me reconhecer. 

Acabei adormecendo cheio de dúvidas. Não posso dizer que foi um alívio quando despertei, porque não foi! O sentimento de angústia permanecia comigo. A tristeza parecia ser minha única companhia. 

Caminhei até o meu escritório para ler um livro, mas não conseguia me concentrar. Era como se naquele livro ela estivesse. O livro nem era de romance, era sobre economia financeira.

— Senhor, trouxe um chá de camomila. O seu irmão pediu para trazer. —  uma das minhas empregadas disse colocando a bandeja sobre a escrivaninha.

Suspirei fundo. Não queria ver ninguém, todavia, deixei a porta do escritório aberta. A culpa era minha de não ter trancado a porta. Eu não era um patrão chato, portanto, em casa nunca exigi que meus funcionários batessem na porta do escritório antes de entrar. 

— Peça para Samuel vir até o escritório por gentileza. — pedi, era melhor desabafar com alguém e ninguém era melhor que ele.

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