Meu Amor É Um CEO Bilionário romance Capítulo 2

Bruna Maria

Era somente por vovó Olivia que ainda aguentava a falta de respeito e tudo mais no hotel em que trabalhava. Por quê? O salário mínimo dela não cobria todos os gastos médicos com remédios.

A saúde da minha avó não era das melhores, portanto, arrisquei-me na cidade grande para recompensá-la por tudo que fez sempre por mim. Meus pais eram dois perdidos e não tinha lembranças boas deles.

Não sabia onde eles estavam e nem queria saber. Para que mais problemas? Não precisávamos de dois infelizes perturbando nossas vidas.

Minha supervisora em mais uma de suas crises de superioridade derramou alvejante no meu uniforme. No banheiro dos empregados me troquei e retornei ao trabalho, no entanto, o cheiro forte do alvejante não saía do meu corpo.

— Um dia ela terá o dela, pode ter certeza... — resmunguei, empurrando o carrinho de limpeza pelo corredor dos quartos do quinto andar.

Entrei em um dos quartos e vi a bunda de Gabriela. Ela era uma senhora de meia-idade que costumava se embriagar mais do que aguentava.

— A senhora precisa ter mais cuidado, ou acabará dando de cara no chão outra vez! — comentei, ajudando ela a levantar-se do sofá.

Ter dinheiro não significava ter felicidade, ela era o exemplo disso. Os filhos dela jogaram ela naquele hotel, sozinha. Ela morava há mais de sete anos naquele lugar que nunca seria uma casa de verdade.

— Estou bem, Bruna! Pode fazer o seu serviço, querida...

Bem? Bem, nada! Ela precisava de um banho quente e deitar em sua cama. Segurei em seu braço a conduzindo até o banheiro. Deixei ela debaixo do chuveiro e busquei pela sua toalha de banho.

— Quando eu tiver a sua idade, espero estar tão bem quanto a senhora! Por que não segue o meu conselho? Procure outras maneiras para se divertir ao invés do álcool. — aconselhei, aproximando-me com a toalha de banho.

— Você é um tesouro, menina. Estou velha para ter diversões.

Aquele pensamento dela sabia que era o que ouvira de seus filhos sem coração. Sequei cuidadosamente seus cabelos curtos.

— Velha nada, dona Gabriela! Tenho certeza que pode encontrar muitas coisas divertidas até mesmo paquerar uns cavalheiros na piscina. Que tal? Gosto quando te vejo fora deste quarto pegando um sol. Sabia que faz bem para saúde?

— Hoje não quero mais sair deste quarto. Minha cabeça está doendo bastante.

— Pedirei que lhe tragam um remédio para resolver esse probleminha, viu?

— Obrigada, querida!

Deixei que ela terminasse de secar seu corpo e então acompanhei ela até seu closet. Após ela colocar sua camisola de cetim de cor vermelha e deixá-la em sua cama, voltei minha atenção as minhas tarefas.

Quando saía do quarto da senhora quase bati meu carrinho de limpeza com o da minha colega. Ela era nova no trabalho ainda estava adaptando-se.

— Desculpe! Não acredito que causei quase um acidente. — pediu desculpas curvando-se para mim.

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