Bruna Maria
Quando chegamos no México, parte da família do meu namorado, estava no aeroporto, me senti bastante nervosa, devido às circunstâncias, ainda mais por saber que o seu tio que causara tanto sofrimento, também estava lá. Ninguém me tratou mal, no entanto, não sabia o que aconteceria depois.
Fora horas presa no jatinho particular de João, minhas pernas estavam adormecidas. Eu só queria chegar logo em sua casa, para poder descansar. Não conseguia entender muito bem o espanhol, no entanto, tinha estudado e conseguia falar algumas palavras e entender também!
— Você viu como ele foi cínico? O meu tio até mesmo, ousou me abraçar e disse que estava com saudades. Uma palhaçada, isso tudo! Sei que prepararam algo para que possamos comer na minha casa, mas sinceramente, não recomendo, pode ter veneno! — comentou, no veículo que íamos para sua casa.
Não acreditava que o seu tio pudesse ter envenenado a comida porque a família quase todos estava reunida, contudo, entendia que preocupação nunca era demais, sabendo do histórico de assassino do seu tio. Ele aparentemente não aparentava ser do mau, mas criminoso não tem cara e nem coração!
— Amorzinho, não fica assim, nós sabemos a verdade! Ele não nos pegará de surpresa, pode ter certeza. Tenta relaxar um pouco, está bem?
— Se você não tivesse viajado comigo, acredito eu que teria explodido no momento em que vi o meu tio no aeroporto, mas graças a você, consegui me controlar. Não foi uma má ideia você viajar comigo, embora não tenha concordado no começo. Agora vejo que foi a melhor coisa que poderia ter acontecido para mim.
Ele reconhecer que foi uma ótima escolha, ou melhor, foi porque impedi João de viajar sozinho com minha insistência que chegamos naquele resultado. Foi gratificante ele falar o que falou. De fato, foi melhor eu estar junto com ele. Não conseguiria ficar em paz sabendo que ele estava longe de mim. O perigo de vida era real para nós dois naquele momento.
— Apenas quero o melhor para você! Agora que estamos no seu país, o cuidado tem que ser em dobro. Notei a forma que aquele seu tio nos olhou, aquele sorriso mais falso que nota de três reais...
— Não podemos fazer com que ele desconfie de nada. Foi uma surpresa ele não me encontrar sozinho, ele não esperava que você fosse vir comigo. Espero que Samuel, fique bem, ele não está passando por coisas boas, como você sabe. Sua avó apesar de não falar espanhol, sei que vai ajudá-lo e isso me deixa mais tranquilo.
Vovó Olivia, cuidaria do meu cunhado, disso não tinha dúvidas, ainda assim, era bom nenhum dos dois se descuidar mesmo estando no Brasil. Algo poderia ocorrer devido um pequeno descuido que fosse, entretanto, acreditava que eles pudessem estar seguros.
— Espero que a gente não fique muito tempo no México. Nada contra, amorzinho, mas sua família pode ser perigosa e não sabemos quem está envolvido no assassinato dos seus pais. Se somente aquele seu tio ou mais parentes. Sinto-me apreensiva quando penso que teremos que ficar junto com eles.
Quando o carro estacionou na mansão Gonzalez, fiquei admirada pela beleza, eu sabia que ele tinha bastante dinheiro, no entanto, não imaginei que eles esbanjariam tanto assim. Outros veículos já estavam na mansão, eram familiares seus.
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