Meu Amor É Um CEO Bilionário romance Capítulo 41

João Gonzalez

O novo delegado que cuidaria do meu caso descobriu coisas que o anterior não havia descoberto. A partir disso percebi ter algo de errado antes. Como eu não enxerguei que era furada contar todos os meus planos para o delegado anterior? A verdadeira justiça não demorou a ser feita, pois, encontrei um homem digno e competente para o trabalho.

Li cada um dos documentos espalhados na minha escrivaninha, eram provas de fraudes financeiras e fotos do meu tio entregando caixas suspeitas no porto.

— Com tudo isso você acredita que conseguimos colocá-lo na prisão? — questionei, o delegado. Eu queria muito que o meu tio Juliano, ficasse atrás das grades o quanto antes.

— Até poderíamos, mas não por muito tempo. O seu tio tem grandes influências, e isso não deixaria com que ele ficasse em uma prisão durante muito tempo. Precisamos de muito mais. Gostaria de descobrir o que havia naquelas caixas que ele deixou no porto. Senhor Gonzalez, estamos no caminho certo, portanto, peço que tenha um pouco mais de paciência.

Paciência era o que eu mais estava tendo durante mais de um mês, em que estávamos no México. O que eu mais queria, eram resultados rápidos.

— Certo, tentarei continuar sendo paciente. Quero que a justiça seja feita. Meu tio tem que pagar pelos seus crimes. O senhor, precisa descobrir sobre o envolvimento dele, não apenas no assassinato dos meus pais assim como na morte da minha tia Teresa. Ele não pode escapar da prisão por mais tempo. Deve pagar pelos assassinatos que cometeu, embora não tenham sido diretamente. Sei que foi ele que alugou o assassino de aluguel que tirou a vida dos meus pais. Pode ter certeza que a morte daqueles seguranças também tem seu dedo envolvido nisso.

— Entrei no caso recentemente, não posso fazer um milagre de um dia para o outro, mas vamos descobrir tudo que ele vem escondendo. Foi realmente lamentável o assassino dos seus pais ter se matado, justo na semana que iria interrogá-lo...

O homem que fora pago pelo meu tio acabara se matando suspeitamente. Ele seria uma ótima testemunha e talvez até confessasse quem tinha contratado os seus serviços, mesmo após anos negando que houvesse alguém que tivesse pagado para cometer aquele crime terrível.

— Foi uma morte bastante suspeita na minha opinião, assim como a morte da minha tia Teresa, que tentaram arma uma cena de suicídio, porém, sei que não foi.

— Não discordo, entretanto, as provas que provariam um assassinato foram eliminadas. Como o senhor sabe, levei meu pessoal da perícia e não encontramos nada, nenhuma pista do que ocorrera...

Era decepcionante saber que a culpa do novo delegado não ter encontrado nada era minha, por fazer escolhas ruins de quem investigaria o caso.

— Sinto-me culpado por não terem encontrado nada, confesso. — desabafei, cabisbaixo. — Ela não merecia morrer como morreu e poucas pessoas não julgaram o suposto ato de covardia dela. Minha tia amava a vida e jamais tiraria ela daquela maneira.

— Entendo sua revolta e decepção, mas infelizmente até o momento o caso da sua tia continua sendo um suicídio. Quem sabe quando o seu tio for pego ele não confesse ter assassinado também ela. — comentou, tocando no meu ombro direito.

Conhecia bem o meu tio, para ele admitir alguma coisa seria preciso muito esforço. Não, eu não desistiria por causa disso.

— Será uma difícil batalha, porém, desistir está fora de questão! — afirmei, de cabeça erguida.

Quando o delegado foi embora procurei Bruna pela casa. Encontrei ela encolhida na cama do nosso quarto. Aproximei-me preocupado.

— O que você tem? — perguntei, sentando na beirada da cama. — Linda, me fala o que houve?

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