João Gonzalez
Bruna Maria, me convenceu a comprar uma casa para nossa família em expansão. De início não concordei muito, devido a nossa situação ainda de perigo, no entanto, ela me lembrou de que a vida não dava uma pausa, tínhamos que viver a nossa, sendo assim olhamos umas casas até que gostamos de uma com um grande jardim.
Minha esposa disse que ela era perfeita para as crianças, deixando claro que queria ter muitos filhos. Animei-me com seu comentário e comecei a imaginar nossos filhos correndo pelo jardim.
Após a compra da nossa nova casa, fomos comprar móveis e escolhemos todos com cores alegres. No dia que fariam as entregas da nossa mobília nova, esperamos no nosso novo lar.
— Estou muito feliz que vamos morar nessa casa linda. Quando os móveis chegarem, tudo ficará ainda mais perfeito. — comentou ela de braços abertos na sala de estar vazia.
A felicidade dela também era a minha. Um casal tinha que compartilhar todos os momentos, felizes ou tristes, mas sempre juntos e fortes.
— Sua barriguinha está começando aparecer. — constatei olhando de rabo de olho para ela. — Amor, contaremos para sua avó e o meu irmão da sua gravidez? Não vejo porque enrolar mais.
— Também quero contar, contudo, tenho medo que vovó Olivia, tente me arrastar a forçar para o Brasil quando souber...
Era compreensível seu medo, entretanto, não poderíamos excluir a senhora Olivia e nem meu irmão sobre o nascimento do bebê.
— Pode deixar que conversarei com ela de que não posso ficar longe da minha mulher. Você vai ver como ela vai entender nem que eu precise choramingar para convencê-la que o melhor lugar para o nosso filho é ao lado da mãe e do pai, juntos.
— Amorzinho, você falando assim me sinto até segura, mas minha avó não é moleza hein!
E como eu sabia que a senhora Olivia não era nada fácil, porém, estava disposto a tudo para acalmá-la.
— Bruna, pode deixar sua avó comigo que vou dar conta! Agora esteja preparada para ter meu irmão ainda mais ligado a você. Samuel, sempre quis sobrinhos, quando souber que tem um a caminho vai querer saber da sua rotina toda.
Exagero meu falar daquele jeito do meu irmão? Não era! Ele com certeza, seria mais presente, mesmo à distância para acompanhar a gestação do nosso filho.
— Pode até ser que você esteja certo, mas ele não está com tanto tempo livre assim. Meu cunhado está cuidando quase em tempo integral do filho da psicóloga que contratamos para ele, esqueceu?
Talvez eu fosse tio adotivo muito antes do que imaginei. Samuel disse que como tinha tempo livre resolveu ajudar sua psicóloga cuidar do filho enquanto ela trabalhava. Na minha opinião aquela foi a forma que ele encontrou de vê-la diariamente. Samuel, sempre negou ter sentimentos amorosos por ela, no entanto, suas atitudes provavam o contrário.
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