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Meu CEO Dominador romance Capítulo 112

Luíza

Como previsto, minha madrugada com o Lucca foi bastante movimentada, nunca é algo simples e pronto, agora estou aqui sofrendo para levantar da cama para me arrumar para o trabalho. O Lucca jura que vai me fazer atrasar, mas ele está bastante enganado se pensa isso porque ele vai chegar no horário exato que ele sempre cobrou não só de mim como dos outros funcionários.

—Acorda Loirinho, anda. Não fui eu quem atacou alguém aqui e passou a madrugada em claro sem dormir — falo puxando o lençol que cobre toda a sua glória.

—Está cedo, Baby, vem dormir mais um pouco! — Fala grosso com sua voz rouca de sono.

—Nada disso! Você sempre prezou pela pontualidade tanto sua como dos seus funcionários, então trate de dar o exemplo e além disse, se você não se lembra, posso ser noiva do CEO que manda naquilo tudo, mas ainda sou a SECRETÁRIA dele e tenho que chegar no horário — falo logo o X da questão, dando ênfase na minha função dentro da empresa.

—Já levantei, está vendo, estou de pé! Mas que porra! — Ele fala tudo de uma vez ficando imediatamente de pé, resmungando e falando palavrões que não ligo nenhum pouco.

—Banho rápido, nada de brincadeirinhas Lucca, por favor! — Deixo avisado como serão as coisas — ou podemos tomar banhos separados se não conseguir manter o seu controle — jogo baixo, porque o controle é algo que ele ainda tem que ter o máximo possível.

—Acordou malvada! Nem parece que passou a madrugada gritando de prazer — gritei mesmo, mas estou destruída e a culpa é dele.

—Nem vou te responder Lucca, nem vou — falo passando por ele direto para o banheiro.

Faço minha higiene e logo estou debaixo da água quente que cai da ducha — pelo que vi o dia hoje está um tanto feio, então o banho quente é mais que bem-vindo — um tempo depois ele aparece, faz sua higiene e entra no box junto comigo. Como eu havia entrado já a um tempo, só falta passar o condicionador no cabelo para que meu banho se encerre, o que é bom, porque não dá brecha para ele me seduzir e tudo desandar — me finjo de durona, mas ele sabe que se tentar do jeito certo, rapidinho fico mole em seus braços — tiro o condicionador do cabelo saindo em seguida fazendo ele cerrar os olhos para mim.

—Você não consegue resistir a mim, não é? Por isso está correndo para ir logo se arrumar — ele fala com um sorrisinho sacana nos lábios — pode ir Baby, mas não cobre a marca do seu pescoço não entendeu?

—Você não tem GRAÇA! — Falo a última parte gritando, porque só dele me olhar sinto meu corpo esquentar e o filho da mãe sabe bem disso. Marca no pescoço? Mas eu nem vi essa bendita marca, droga.

Entro no closet pegando uma saia mídi preta bem colada ao corpo, camisa vermelha com um decote V que deixa meu colo lindo — e vai deixar a marca dele à mostra, grande escolha Luíza — e meu colar fica bastante visível. Ponho um escarpim preto de salto médio, seco o cabelo para fazer um coque apertado porque se chover ele vai ficar comportado, faço minha maquiagem básica de sempre, pego um sobretudo preto quentinho, minhas coisas e estou pronta.

—Já está pronta? Que milagre foi esse? — O Lucca pergunta estranhando o fato.

—Eu já sabia o que iria vestir quando entrei no banho, então foi fácil ficar pronta logo — falo dando de ombros — estou descendo, te espero para tomarmos o café juntos, não demora — dou um selinho nele e saio do quarto rumo a cozinha.

—Bom dia Martinha! Que mesa maravilhosa — sempre falo isso, mas é porque é verdade, ela sempre capricha.

—Você está certo. Basta que eu ponha minha cara de CEO sério, que todos aceitam qualquer coisa que eu diga sem ao menos questionar — sorrio negando com a cabeça porque isso é algo que realmente acontece.

—Agora vou trabalhar, tenho coisas a fazer — fico de pé a sua frente me inclinando para um beijo — hoje vou almoçar com a Emma tudo bem? — Às vezes tenho feito isso, almoço com a Emma, com a Lisa, para ter espaço e aproveitar para conversar sobre coisas diversas sobre a vida alheia, papo de mulher.

—Tudo bem! — Toma minha boca num beijo de tirar o fôlego, apertando minha cintura e terminando com a mordidinha de sempre no meu lábio inferior — Te amo Feiticeira gostosa!

—Te amo também meu Mandão Gostoso! — respondo sorrindo para ele.

Dito isso, me levanto para sair do escritório e começar o meu trabalho. Tenho uma planilha bem chata para fazer, documentos para organizar para cada reunião do dia e por fim, mais documentos para traduzir. A primeira reunião será com os meninos, então não vou participar então só verei o Lucca novamente na reunião das 14:10h, pois vou sair para me encontrar com a Emma no restaurante aqui perto um pouco antes da hora exata do almoço, com certeza ele ainda vai estar reunido com os outros. Meio dia em ponto meu celular apita, mostrando que a minha amiga já está me esperando — sorrio feliz por vê-la — mando uma mensagem para o Lucca, só para avisar que já estou indo. Pego minhas coisas, desligo o computador me levantando em direção ao elevador que logo chega. Fico distraída olhando o celular que nem percebo quando chego no térreo, ponho o aparelho na bolsa e saio da caixa de metal cumprimentando as meninas da recepção — ou melhor, a Lisa. A tal da Samantha não me aceita mesmo, o que posso fazer? — Logo chegando à calçada. Visto meu sobretudo sentindo o vento gelado, está impossível ficar aqui fora sem vestir algo quente, giro meus calcanhares indo na direção do restaurante de sempre já pensando que vou comer sorte e de chocolate depois do almoço — o quê? Eu amo sorvete e amo chocolate — estou distraída quando um carro se aproxima, alguém me pega por trás e me j**a dentro do carro. Não tenho tempo para gritar nem nada do tipo porque o cara aponta uma arma para mim em quanto o outro põe uma venda em meus olhos — o que está acontecendo aqui? Será que estão me sequestrando para conseguir dinheiro? — Com a visão comprometida e tendo a ciência de que tem uma arma sendo apontada para mim não tenho muito o que fazer, só posso rezar a Deus que seja o que for, essa pessoa peça um resgate para que eu volte para casa.

—Não a machuquem, o chefe disse que quer ela sem nenhum arranhão — escuto um dos homens falar e estranhamente a voz me parece conhecida.

Com isso em mente começo a forçar minha cabeça para tentar saber de onde posso conhecer essa voz. Não deve ser alguém próximo, porque se fosse eu saberia logo de cara. Pensa Luíza, pensa!

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