Lucca
—Concordo plenamente, você é bem pior do que eu! — Falo em quanto corro fazendo ele rir — vou dar uma corrida mas quero que lute um pouco comigo, pode fazer isso? Igual aos velhos tempos? — Quando éramos adolescentes e ele se desentendia com o pai, ficava de um jeito que era difícil de controlar, então começávamos a brigar até alguém desistir ou cansar, era assim que ele se acalmava e as vezes caia no choro. Erick não tem uma relação boa com o pai, desde que a mãe dele se foi.
—Jamais negaria bater um pouco em você — ele começa a se desfazer de suas roupas também, ficando como eu e começando a se aquecer um pouco na bicicleta.
Quando estamos bastante suados, vamos para o saco de areia e em seguida iniciamos uma “luta” sem muita firula até porque não tenho um espaço para isso, estamos fazendo isso no tatame que tem espalhando pelo chão de toda a academia. Ponho todo meu ódio em cada golpe e o Erick não facilita pela minha situação, ele faz exatamente como fazíamos na adolescência, me instigando a gastar essa energia ruim.
UM BOM TEMPO DEPOIS...
—Obrigado por isso! — Falo com sinceridade em quanto bebo água tentando me recuperar da nossa “lutinha”. Estou pingando de suor, alguns hematomas bobos pelo corpo assim como ele, mas completamente pronto para voltar naquela sala e tomar as rédeas.
—Obrigado por dizer isso Adam! — Agradeço e vou até onde os outros estão.
Assim que entro no escritório procuro logo saber se já tem pistas do que houve e logo Bruce me mostra tanto as imagens conseguidas por minha segurança como as que a sua equipe conseguiu. As imagens mostrando bem o momento que pegam a Luíza distraída na calçada, a jogando dentro de uma van. Percebo que o homem que aparece atrás dela é o maldito segurança que em vez de proteger estava o tempo todo passando informações da nossa rotina para o infeliz do Jhon. Pelo que entendi as imagens não nos levam muito longe, mas nos mostram um caminho não muito distante do centro de Nova York, os agentes vão buscar informações com moradores desta área em quanto o meu pessoal tenta de alguma maneira rastrear o celular e Luíza, se ele fosse ligado pelo menos uma vez poderíamos achar a sua localização. A noite chega e a certeza de que não é pelo dinheiro só se confirma, não houve ligação ou se quer sinal de fumaça pedindo por um resgate. A noite está batendo a porta com força e minha cobertura se transformou no próprio QG da Polícia de NY, prefiro que seja assim, que eu possa estar por dentro de tudo. Só espero que não demoremos muito para achá-la, porque não sei se sou capaz de ficar muito tempo sem surtar novamente, não ter a Luíza mas pode vê-la como foi quando estava em coma é uma coisa, mas não ver e nem saber onde ela está... isso é totalmente diferente, é insanamente impossível de aguentar por muito tempo.
—Fica firme Baby, tenta se proteger que em breve você estará em casa! — Falo para mim mesmo, não me importando se alguém ao redor prestou atenção. Sou um homem que está surtando, mas não pode surtar, que quer a noiva a todo custo, mas não pode fazer nada, então tenho a porra do direito de falar comigo mesmo, pedindo a qualquer que seja o ser que rege todo o universo, que cuide do meu amor, que a proteja em quanto não a salvamos.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...