Luíza
Passado mais muito tempo, a porta é aberta novamente e é ele, isso me diz que deve ser entre 12:00h a 13:00h mais ou menos.
—Não demorei muito, não é? — Ele sorri da porta — Soube que não gritou, não bateu em nada, ficou quietinha, então ganhou o vale almoço comigo, vamos! — Ele diz me esperando levantar da cama.
Levanto puxando minha saia para baixo e organizar minha camisa, vou até ele que logo pega na minha mão com uma satisfação enorme estampada no rosto me puxando por um longo corredor — então a casa tem apensa um andar — no fim desse corredor tem uma sala de tamanho médio com uma mesa de jantar já posta com uma macarronada à bolonhesa que faz meus olhos saltarem pela primeira vez de felicidade desde que me trouxeram para cá. Ele puxa a cadeira para mim, me sento e ele senta do outro lado da mesa de frente para mim. Começamos a comer sem ao menos ligar para o suco que acho ser de abacaxi que está ao lado do prato, em quanto como tento responder as coisas que ele fala e observar o entorno do lugar, termino de comer, bebo o suco em quanto ele me olha sorrindo.
—Estava com fome mesmo, não lembrava de você comer tanto assim! — Ele sempre fala do passado.
—Sempre comi bem, você deve ter esquecido um pouco já que faz bastante tempo — respondo continuando a olhar ao redor, até que vejo a luz que pode iluminar o meu túnel. Meu celular está junto com mais outros aparelhos em cima de um tipo de aparador que tem no canto da parede perto da porta do corredor de onde vim com ele.
Essa é minha chance.
—Quer comer mais alguma coisa? Aproveita que estamos aqui e ... — interrompo o que quer que ele fosse dizer e começo a fingir que estou passando mal.
—Aí Jhon, está doendo — começo a fazer uma voz manhosa de choro — acho que estava com a barriga muito vazia, mesmo tendo comido aquele sanduíche pela manhã — faço cara de choro, pensando em todas as tragédias possíveis para chorar — está doendo Jhon, deixa eu ir para o quarto, preciso ir ao banheiro acho que vou vomitar — ele parece convencido e até preocupado.
—Vamos linda, pode levantar eu te ajudo — essa é minha hora. Fico de pé do lado que preciso ficar para conseguir pegar o celular sem que ele perceba por que não tem ninguém aqui dentro, os outros homens devem ficar de vigia lá fora.
Continuo fazendo minha cena, ele vem para o meu lado me abraçando pelo ombro, quando passamos pelo tal aparador estico um pouco a mão conseguindo pegar o celular e enfiar no cos da minha saia de qualquer jeito — vou pedir que te comprem um remédio para enjoo e estomago tudo bem? Fica quietinha aí, não inventa nada que já, já eu estou de volta.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...