Luíza
Estamos no meio da semana o que indica que o tempo está voando.
Como vocês sabem, essa semana tenho ficado todos os dias no meu apartamento e por esse motivo, estou aproveitando para ir dirigindo para o trabalho todos os dias.
—Vamos logo Emma, já estou pronta! — Falo da sala esperando a margarida aparecer.
—Calma mulher, estou aqui! — Ela aparece em quanto mexe na bolsa em que guarda sua câmera.
—Vamos então — a pego pela mão e saio puxando porta a fora. Minha amiga resmunga, mas nem ligo.
Rapidamente descemos o elevador, chegamos na garagem e adentramos o nosso carro.
—Você por acaso tomou café escondida essa manhã? — Ela pergunta com o cenho franzido em quanto me observa girar a chave para ligar o carro.
—Não, só quero chegar no trabalho na hora certa. Algum problema? — Pergunto levantando a sobrancelha para ela.
—Hm, não sei não... Estou te achando muito elétrica, Deus me livre! — Ela diz fazendo uma careta engraçada.
—Deixa de maluquice Emma, estou normal. Liga o som aí — peço e ela liga, dando de ombros.
O clima está meio frio hoje, mas aqui no carro eu e Emma damos nosso show. Vamos todo o percurso até a revista em que trabalha, cantando, dançando, rindo, nos divertindo. As pessoas que nos veem pelos vidros que não são muito escuros, deves se perguntar como estamos com tão alegres antes das 08:00h da manhã — sorrio mais ainda com esse pensamento.
Após me despedir da maluquinha, sigo meu caminho até a empresa. Estou tão de bom humor que está estranho. Tudo bem que eu não sou uma pessoa mau humorada, mas parece que acordei essa manhã com as baterias totalmente carregadas. Chego no estacionamento para funcionários, estaciono o carro, pego minhas coisas e desço indo na direção do elevador, passando pela recepção.
—Bom dia meninas! — Sempre dou bom dia a elas, mas a outra mal-amada nunca responde. A minha parte eu faço.
—Bom dia Luíza! — Lisa sempre simpática. Quando o Lucca não me monopoliza, ainda almoço com ela. Sorrio de volta e entro no elevador.
Sempre que entro aqui lembro do dia em que fui pedida em namoro, das coisas que falamos um para o outro, foi realmente uma boa ideia, sempre vamos lembrar disso, porém outras coisas que eu sempre penso ao entrar aqui, é o porquê dos escritórios dos CEO's serem no último andar. Sério, qual a necessidade? Acho que nem os próprios, sabem responder o motivo. Perdida em pensamentos nem percebo quando chego ao meu andar. Graças a Deus!
—Oi Olga, bom dia! — Falo já passando na frente do balcão da recepção do andar.
—Bom dia Srta. Luíza! — Não adianta, Olga sempre me chamará de maneira formal.
Chego na minha mesa pondo minha bolsa pendurada na cadeira, ligando o computador e tirando meu sobretudo — o clima realmente amanheceu frio, aposto que vai chover — Sento pegando o tablet em mãos, constatando que o Lucca vai ter muito o que fazer durante o dia. O barulho do elevador chama minha atenção, Lucca aparece junto com o Vicenzo em quanto me lança um de seus sorrisos molhadores de calcinha andando em minha direção.
—Bom dia Baby, como estão? — Sorrio com a menção feita ao bebê. É sempre muito bom vê-lo totalmente envolvido, já que no início sua reação foi bastante egoísta.
—Estamos bem. Não enjoei e por sinal estou elétrica hoje — falo animada e ele ergue uma sobrancelha, cruzando os braços.
—Algum motivo especial que não tenha me dito? — Sempre quer saber de tudo que tem a ver comigo.
—Posso dizer que amo você muito mais, Luíza Milani! A mulher mais linda e doce que esse mundo já viu — fala devolvendo o mesmo olhar que lhe dou e enfim, volto para minha mesa.
O trabalho foi extremamente corrido, almoçamos todos na empresa mesmo, mas graças ao meu bom Deus, o expediente acabou de encerrar — quero muito chegar em casa — vou apenas me despedir no Lucca, que está até agora junto com o irmão trabalhando. Organizo minhas coisas, levanto-me e vou até a porta do escritório dele dando uma leve batida antes de pôr a cabeça para dentro.
—Com licença! Vim avisar que já estou indo, ainda vou buscar a Emma — digo sem entrar.
—Tudo bem Baby, mas vem aqui se despedir de mim — sorrio indo em sua direção. Não sei se um dia conseguirei negar algo a este homem, quer dizer, já fiz uma pequena greve quando ele foi escondido para a casa de campo, mas negar mesmo, não me recordo de já ter acontecido.
Lucca me puxa para sentar em seu colo — para variar — me tomando num beijo de tirar o fôlego.
—Ãn ãn, a sacanagem nunca tem fim, não é? Estou aqui Loiro de farmácia! — Vicenzo fala fazendo o Lucca bufar no final do beijo.
—Você é um Bastardo intrometido! Estou me despedindo dela, se não quer ver, fecha a porra dos olhos — ele diz olhando para o irmão, voltando a olhar para mim em seguida — Vá com cuidado e avise quando chegar no seu apartamento — diz sério, mas alisando minha bochecha com o polegar.
—E alimenta meu sobrinho bem! — Vince fala me fazendo sorrir.
—Vou fazer tudo isso que disseram. Agora já vou indo — dou um selinho rápido no Lucca e vou saindo — Tchau Loirinho te amo, Tchau Vince!
Eles acenam com a cabeça respondendo minha declaração e sigo meu rumo para o elevador. Não vejo a hora de chegar no meu cantinho, tirar essa roupa apertada, tomar um banho quentinho de banheira e vestir um pijama quentinho, quem sabe até tomar um chocolate quente junto com a Emma antes de irmos dormir. Nova York hoje amanheceu com o tempo fechado, fazendo bastante frio.

Comentários
Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu CEO Dominador
Ué, cadê o resto do livro ?...
Ué, concluido assim, 4 capitulos?...
Mas capítulo por favor...