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Meu CEO Dominador romance Capítulo 83

Lucca

Um tempo depois que todos foram embora, me encaminharam para um quarto hospitalar numa área vip do hospital — provavelmente meu pai deve ter falado com os superiores daqui — uma enfermeira avisou que um dos médicos viria falar comigo e levar até onde a Luíza está. Minha cabeça ainda está processando todos os acontecimentos desde o momento que recebi a ligação da Emma até a notícia de que tínhamos perdido nosso filho.

É até engraçado pensar que quando eu soube que seria pai, surtei, porque nesse momento tudo que mais queria depois de ver a minha mulher bem era saber que daqui a mais ou menos seis meses e meio o teria em meus braços. Parece a porra de uma piada de mau gosto para me provar o quanto pode se amar um serzinho que você nem se quer conheceu e que no primeiro momento até correu para longe por puro medo. Não sei qual foi a m*****a hora que minha vida deu uma virada de chave errada e tudo que estava na mais perfeita harmonia começou a desmoronar. A única coisa que sei é que vou pegar o causador do acidente e fazer de tudo para que nossas vidas voltem ao normal da maneira mais positiva que existir, vou ser o alicerce que a Luíza precisará, vou cuidar do nosso amor por nós dois.

Sou tirado dos meus devaneios quando escuto a porta do quarto sendo aberta, por ela passa o médico junto com a Dra. Olivia.

—Senhor Bianchi — falam em cumprimento e apenas aceno com a cabeça, então a médica toma a frente.

—Estou tendo que voltar para casa pois tenho as pacientes da clínica para atender agora pela tarde, mas o Dr. Sloan ficará responsável por tudo que diz respeito a sua namorada. Ele vai com você até a ala da UTI para que possa vê-la, o estado dela é estável e completando o tempo necessário ela será transferida para este quarto. Vou deixar o nome da psicóloga para assim que possível vocês possam ter esse acompanhamento, não deixe de procura-la pois será indispensável tanto para a Srta. Luíza quanto para você e se me permite queria dizer algo de forma mais informal.

Chegando na ala onde ela se encontra, visto uma roupa especifica, lavo bem as mãos antes de pôr luvas, para que não haja nenhuma possibilidade de infecção hospitalar e fico parecendo um médico prestes a realizar uma cirurgia — Pelo vidro já posso vê-la e meu coração se aperta com a imagem — em segundos o médico libera minha entrada dizendo que a enfermeira vai avisar quando meu tempo de visita acabar, o que é uma merda, porque eu queria muito ficar ao lado dela todo o tempo. Entro no quarto a vendo cheia de fios, abatida demais, alguns hematomas espalhados pelo corpo, uma faixa ao redor da cabeça — provavelmente onde levou a pancada — e vou me aproximando até segurar uma de suas mãos com cuidado.

—Oi Baby, você pensou que estava sozinha? Se pensou devo dizer que está bastante equivocada. Estavam todos aqui, mas só pode ficar um acompanhante. Você deve imaginar que tive que convencer a Morena a ir para casa, não é? A possibilidade de eu te deixar aqui para ir para a cobertura, essa opção é completamente nula, não sairei deste hospital até ver você bem e acordada — seguro as pontas buscando todo meu autocontrole para não chorar aqui — queria muito poder sentir a sua pele, mas me obrigaram a vestir uma roupa igual a de um médico quando vai operar alguém, então no momento só posso toca-la assim — digo passando a ponta do dedo no seu narizinho bem feito — nesses primeiros momentos não podemos estar com você todo o tempo, mas em breve vão te transferir para um quarto onde poderá nos ter por perto enchendo seus ouvidos a todo momento — uma lágrima teimosa escapa dos meus olhos — não demora para acordar está bem? Quando os médicos tirarem essa sedação que está te deixando descansar, quero ver seus olhos âmbar esverdeados que tanto me encantam. Já estou com saudade de escutar sua voz e de te encher de beijos. Descansa para ficar bem logo meu amor, eu te amo mais! — Termino de falar observando cada pedacinho dela que eu conheço tão bem, quando a enfermeira aparece avisando que o tempo acabou.

Saio da UTI aos prantos, colocando para fora toda a agonia que senti ao vê-la tão indefesa naquela cama sem ao menos saber que não carrega mais o nosso feijãozinho. Tiro as roupas com a enfermeira me olhando em total compaixão, vejo isso claramente em suas ações.

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