Meu Homem! Volume 3 da trilogia Doce Desejo. romance Capítulo 15

Nicole ficou estirada na cama, encostou a cabeça no travesseiro e fechou os olhos. Enquanto o corpo repousava, a mente continuava em tumulto, não entendia porque Claire tinha que se insinuar a todo momento. Qual seria a relação dela com Henry?

Alexander percebeu um certo aborrecimento na fisionomia de cansaço da esposa. Deitou-se de lado na cama.

— Eu sei que você deu o seu melhor e fez todo o possível pelo projeto — comentou Alexander.

— Sério? Pensei que você estava feliz com a substituição do doutor Kim — disse ela, com uma raiva contida no tom de voz.

Mesmo que não suportasse a proximidade de Nicole com David, ele tentou conservar a calma para apoiar a esposa.

— Para ser sincero, não estou feliz com a decisão do seu pai. — Ele inclinou-se para a frente. — Não sei se a Dra. Werneck seria a melhor opção. Essa proximidade dela com o seu pai é meio estranha, você não acha?

Nicole virou-se para encará-lo e logo estava em seus braços.

— Está com ciúmes da sua amiguinha?

— Claro que não! — A feição dele estava alterada. Olhava para ela com frieza, como se tivesse perdido a paciência. — Claire não é confiável.

— Será que ela é um dos fantoches da Sophie?

— Não acredito! — balbuciou a voz grave. — A doutora Werneck aceitou uma proposta de trabalho em Florença logo depois que nos encontramos no café em Paris.

Nicole o mirou sem dizer nada. Não discutiu ou se aprofundou sobre o assunto. Tentou esquecer aquele sentimento ridículo.

— Hey, desfaz essa cara! Não deixe o passado estragar a nossa vida.

Alexander pressionou o indicador na testa vincada da esposa. Chegou mais perto e sentiu o contato da pele lisa dos ombros nus e estremeceu. Beijou-a e apertou o corpo dela contra si.

Embora tivesse limitações, Alexander ainda era um homem atraente. Os olhos amendoados observavam o peito que se estendia por entre os ombros largos. O corpo reagiu de imediato, como sempre acontecia quando ele a provocava.

Os lábios ardentes de Alexander deslizaram por seu rosto, pegou-lhe a boca entreaberta. O toque suave apreciava cada parte do seu corpo, sem pressa. Colocou a mão no decote da camisola de microfibra preta e arrancou-lhe gemidos suaves, segurava os seios arredondados com as mãos em forma de concha.

— E quanto ao pedido formal de desculpas? — perguntou a voz cálida.

— Continue! — Arquejou Nicole, não conseguiu se conter.

Beijou-lhe com uma certa exigência e enterrou as mãos nos fios curtos dos cabelos sedosos conforme os lábios carnudos de Alexander capturaram o bico do mamilo que intumesceu ao toque dos beijos vorazes. Encostou-se ao corpo dele enquanto as mãos de Alexander, instintivamente, tocavam-lhe os seios macios e sugava com avidez.

A mão deslizou dos seios, traçou o caminho pela barriga até repousar entre as coxas. Soltou um gemido e arfou logo que os dedos esguios mergulharam em sua feminilidade. O polegar massageava-a no botão de sua carne úmida e inflamava todo o seu corpo.

Ele esboçou um sorriso malicioso ao sentir os quadris que mexiam no ritmo de seus dedos. Enfiou um pouco mais na fenda molhada, que o acolheu e apertou-lhe os dedos compridos. Adorava a forma como ela se contorcia. Os lábios roçaram da base do pescoço até os ombros enquanto as mãos tocavam-lhe a carne quente e palpitante.

— Continue! — Gemeu entre arfadas. O toque prazeroso tomava conta da carne macia. Entregava-se a ele sem pudor — Não pare, por favor!

Ele abocanhou-lhe os lábios em um beijo apaixonado como se esperasse por aquilo. As línguas se encontravam com movimentos ligeiros. As mãos ávidas tocavam-na sem parar. Uma sensação primitiva sacudiu os quadris contra a massagem agonizante e um espasmo profundo tomou conta de todo o seu ser.

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