Meu Homem! Volume 3 da trilogia Doce Desejo. romance Capítulo 16

Resumo de Capítulo 14: Meu Homem! Volume 3 da trilogia Doce Desejo.

Resumo de Capítulo 14 – Meu Homem! Volume 3 da trilogia Doce Desejo. por Yana Shadow

Em Capítulo 14, um capítulo marcante do aclamado romance de Erótico Meu Homem! Volume 3 da trilogia Doce Desejo., escrito por Yana Shadow, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu Homem! Volume 3 da trilogia Doce Desejo..

Nicole entrou no escritório e fechou a porta. A claridade iluminou os cantos da sala assim que abriu as persianas. Os últimos dias foram extremamente exaustivos, já que Nicole passou mais tempo com Claire e explicou tudo sobre o projeto "Médicos do Bem". 

Naquela manhã quente de quarta-feira, o ar-condicionado estava no máximo. Por alguns minutos, Nicole sentiu-se aliviada por estar sozinha, mas o seu precioso momento de paz foi quebrado pelo ruído das batidas.

— Entre! — Elevou a cabeça ao olhar para a porta.

— Bom dia, Nicole! Está ocupada? — indagou Claire, com uma voz mansa.

— Bom dia, doutora Werneck! — Nicole esboçou um sorriso contido. — Sente-se! — Fez um gesto com a mão para a cadeira.

Claire ajeitou a saia envelope lilás na altura do joelho e cruzou as pernas logo depois que se acomodou.

— Prometo que serei breve!

— Em que posso ajudá-la?

Doutora Werneck tirou alguns papéis da pasta de couro marrom e entregou para a Nicole.

— Fiz uma lista dos novos distribuidores que o doutor Ricardo sugeriu.

Claire esticou a mão direita e entregou para Nicole quatro folhas de papel ofício grampeadas.

— Eu fiz alguns orçamentos dos insumos, inclusive, consegui bons preços em alguns produtos e equipamentos.

A médica ajeitou o blazer do tailleur e pousou a mão sobre o joelho conforme Nicole avaliava cuidadosamente a lista.

— Que bom! 

— O seu pai, ou melhor, o doutor Albuquerque sugeriu que eu lhe mostrasse essa lista.

— Compreendo!

Nicole juntou as folhas e tentou devolver, porém, Claire as rejeitou:

— Pode ficar com essa lista, eu tenho uma cópia. — Descruzou as pernas e se remexeu na cadeira.

— Muito obrigada! — Nicole se obrigou a sorrir. — Deseja mais alguma coisa, doutora?

— Não, não! — Um largo sorriso atravessou o rosto de Claire. — Isso é tudo! Obrigada por sua atenção!

Claire se colocou de pé e deu alguns passos pelo piso vinílico branco brilhante. Tocou a maçaneta redonda dourada e se deteve por alguns segundos.

— Como estão as crianças e o Alexander?

— Estão bem? — Nicole sorriu de boca fechada.

— Eu soube que ele está se saindo bem na fisioterapia com o Dr. Félix.

— Sim, ele está! — Nicole assentiu com a cabeça.

— Estou realmente feliz por ele! — Claire abriu a porta. — Vejo você em breve, Nicole!

— Até breve, doutora!

Apesar da desconfiança, Nicole evitou especular sobre o que a doutora Werneck queria, talvez ela realmente quisesse ajudá-la assim como Henry disse; entretanto, sua mente estava confusa demais para buscar uma explicação.

Nicole balançou a cabeça ao imaginar que Claire poderia ter uma determinação calculista que estava oculta por trás daquela bela máscara de mulher feliz e bem sucedida. 

Afastou tais pensamentos e deixou a lista de distribuidores de lado. Voltou a atenção para os papéis espalhados em cima da mesa de carvalho. Repassou as páginas com muito cuidado e avaliou os documentos com todas as informações dos resultados obtidos pela companhia no último mês. Espremeu os olhos com os barulhos das vozes que furtavam a sua concentração. Ela pôs-se de pé e deu alguns passos a caminho da porta.

— O que está acontecendo?

— Sério? Não percebi! — falou a voz sarcástica.

Isabella tirou o lenço vermelho da bolsa e deslizou delicadamente pelo rosto.

— Fiquei arrasada quando eu soube que o Alexander estava em coma. Eu sempre gostei dele, mas não a ponto de fazer mal a qualquer um de vocês.

— Já acabou? — Nicole encostou-se na cadeira e cruzou os braços. — Você tem três minutos!

— Nos últimos dez meses, refleti sobre o que a Josephiné fez com o Alexander e decidi que não quero terminar como ela.

Nicole respirou fundo enquanto ouvia as lamúrias de Isabella, passou por tanta coisa que estava difícil de acreditar naquelas lágrimas de crocodilo.

— Eu sinto muito por tudo que causei a vocês — desculpou-se num tom baixo. — E lamento pelo Alexander estar inválido.

Nicole bateu com as palmas das mãos sobre o tampo retangular da mesa e inclinou-se na direção de Isabella.

— Quem disse que meu marido é inválido?

— Ele não anda, está na cadeira de rodas — gaguejou. Isabella limpou a garganta. — Agora, ele possui necessidades especiais que exigem cuidados. Alexander sempre dependerá da sua ajuda.

— Eu não sei aonde você quer chegar com isso? — Nicole a afrontou. — Meu esposo além de ser um renomado neurocirurgião e um CEO bem-sucedido, é um ótimo pai. — Aumentou a voz. — E só para você saber, ele é independente e bem mais ativo — berrou. — Você precisa de ajuda!

— Nicky! — A voz cavernosa surgiu depois que a porta abriu. 

A cadeira de rodas motorizada foi até o outro lado no mesmo instante em que Nicole levantou. 

 — O que ela faz aqui?

Copyright © 2.021 por Ana Paula P. Silva.

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