Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 34

Resumo de 29. Reunião geral! (p. II): Meu melhor amigo(Completo)

Resumo de 29. Reunião geral! (p. II) – Meu melhor amigo(Completo) por Luciolabarbosa

Em 29. Reunião geral! (p. II), um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Meu melhor amigo(Completo), escrito por Luciolabarbosa, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu melhor amigo(Completo).

  A mulher me olhou com espanto. Foi realmente engraçado a forma que ela me olhou e me analisou depois. Ela voltou a sorrir e com seu olhar meigo me perguntou.

_ E você pretende ter relações sexuais com seu namorado? Consumar o ato?

_Acho que sim. Não por agora, mas sim, eu quero isso.

_Certo! Quer me dizer o que estavam fazendo?

  Olho para a porta como se minha mãe e Lilian pudessem entrar a qualquer momento.

_ Elas não vão saber, nada do que você diga aqui vai chegar ao ouvido delas. - A médica garante. - Sexo anal? Oral? - Insiste em saber.

  Acho que meus olhos dobraram de tamanho, estou com vergonha e meu rosto demonstra toda minha falta de jeito para falar abertamente sobre o assunto como a mulher a minha frente faz.

_ Não tem do que se envergonhar, isso é bem natural... Eu quero saber apenas para lhe aconselhar, não vou julgar aquilo que você e seu namorado fazem. Pelo que Lilian me contou vocês moram juntos praticamente.

_ É, praticamente. Tia Lili me cria desde que nasci, ela tem a minha guarda. Ela e minha mãe são melhores amigas... - Faço uma cara de desgosto.

_ Lílian disse que pegou você e o...

_Bruno.

_Bruno. Ela disse que estavam nus na cama dele.

_Eu não estava completa sem roupa! - doutora Hellen volta a sorrir - eu já dormir com o Bruno várias vezes, muitas mesmo, mesmo quando ainda eramos crianças...

_ Quantas vezes fizeram o que quer tenham feito?

_Só aquela vez. - Olho para chão - no quarto dele...

_Então aconteceu outras vezes?

_Tenho mesmo que responder?

_Receio que sim... - Eu queria odiar essa mulher, queria gritar com ela e manda-la a merda ou a qualquer outro lugar bem feio, esses olhos meigos e bonitos, a expressão de compreensão com zero julgamento me fazem fraquejar.

_Ele colocou os dedos em mim algumas vezes, dentro de mim...

_Só isso? - Ela perguntou com um sorriso meigo, quase divertido. - Não fizeram sexo oral?

Porque ela não pode gritar comigo e fazer cara de desgosto, ou uma expressão bem séria de reprovação? Ela fica me olhando desse jeito! Que saco! Estou ficando com raiva de mim por estar na defensiva e com raiva.

_ Umas duas ou três vezes, quatro no máximo! - Respondo.

_Sexo oral é muito bom, - Hellen sorri com cumplicidade - com relação aos estímulos que ele faz com os dedos, bom... Quando forem fazer isso os dedos tem que estar limpos, você pode ser virgem mas, nada impede uma doença ou alguma infecção, você entende? - Balanço a cabeça para confirmar. - Ótimo! - A mulher sorri e então sussurra - Podemos começar a tomar um anticoncepcional, assim estará segura para quando tomar a decisão de fazer sexo. O anticoncepcional não te protege de doenças sexualmente transmissíveis então tem que usar camisinha.

_Acho que o Bruno nunca transou com ninguém...

_Nesse caso você precisa ter certeza. Ou podemos pedir os exames dele se quiser...

_Vou falar com ele. Acho que o exame de sangue é melhor.

_Tudo bem. - A mulher me entrega uma caixinha cor de rosa. - Você vai tomar o primeiro comprido no primeiro dia em que sua menstruação vier e vai tomar um por dia até a cartela terminar, descansa sete dias e recomeça uma nova cartela. Se tiver alguma reação pode parar de tomar, a menos que esteja mantendo relações, lembrando que você só estará realmente protegida depois da segunda cartela completa, se esse comprido te der reação como dor de cabeça, inchado, cólica mais forte que o normal ou qualquer coisa que esteja fora do normal você me conta no mês que vem. Certo!?

_ Certo! - Sorrio. Isso foi realmente muito fácil.

Depois de sair da sala com pedido de exame de sangue e outra conversa sobre minha saúde, encontro as mulheres já em pé ao lado do sofá.

Me sentei ao lado do meu namorado e peguei em sua mão. O calor que irradiava da mão dele me fez relaxar, ele tinha exatamente o que tinha ido buscar, conforto. O sorriso no meu rosto foi impossível de conter.

Todos se sentaram, minha mãe estava ao lado do meu pai, eles não se tocaram, apenas sentaram um ao lado do outro. Como esperado, aquela era mesmo uma seção extraordinária, uma reunião geral com o tema "Bruno e Ana, os primeiros a morrer!", talvez eu tenha exagerado um pouco. Ainda assim, sentada ao lado do meu provavelmente noivo, eu sabia que poderia esperar de tudo.

_Acho que vocês sabem o que estamos fazendo aqui, - meu pai foi quem tomou a palavra primeiro - achamos vocês muito imaturos para esse tipo de relação tão comum entre jovens, porém não havia como impedir vocês. Principalmente porque moram na mesma casa. - André olhou para minha mãe e parece que eles já conversaram sobre isso.

_Nós andamos conversando algumas possibilidades de impedir vocês, uma delas era que Ana fosse morar com o pai. - minha mãe assume a palavra, eu não estava surpresa com ela por querer me jogar para o meu pai. - eu achei que não seria bom para você ir morar com seu pai, você poderia não se adaptar, por isso não permiti. - A declaração da minha mãe me surpreendeu. Pensei que ela quisesse ficar livre de mim logo.

_ Já que vocês fizeram e eu não acredito que tenha sido a primeira vez, achamos melhor que ao invés de proibir ou castiga- los, que vocês fossem orientados para que não tivessem contratempos. - Lilian é quem fala e ela está olhando para Bruno nesse momento, ele aperta minha mão com força. - Um filho é muita responsabilidade e exige muito, vocês vão ter que se cuidar...

_ Eu ainda acho que ela nunca deveria ter feito isso, por mim eu arrastaria para um colégio interno, depois de uns bons tapas! - Minha diz quase entre os dentes.

_ Já falamos isso! Meu pai responde lançando um olhar mortal a ela. - Ana tem direito de fazer as escolhas dela... Somos pais temos que estar do lado e apoia-la.

_Apoiar minha filha quando ela está agindo feito uma puta!?

Foi impossível não me sentir mal com a declaração da minha mãe. Eu esperava algo assim dela, no fundo sabia que era exatamente assim que ela me via. Ouvir isso da boca dela e no tom de desprezo que ela usou não deixou de me ferir.

_Ana não é uma assim, não fale dela! Quem é você para você pra falar assim? É casada por acaso?

Ops! Acho que as coisas começaram a sair do controle. Minha levanta pronta para  bater em Bruno eu entrei na frente dele e meu pai tentou segura-lo. Enquanto isso tia Lili e tio Claudio se levantaram e entraram na frente do filho. A reação de todos foi rápida, não o suficiente para que minha mãe arranhasse meu rosto.

Eles comeram uma discussão e eu sou levada para cozinha por Bruno. Apesar de minha mãe estar longe dos meus olhos, meus ouvidos eram capazes de ouvir tudo. Eu pude ouvir ela dizer o quanto tinha estragado a vida dela, pude ouvir ela dizer que tinha que ter me dado para a adoção, depois dizer que eu tinha estragado a minha vida.

Depois de ameaçar me levar embora Lilian disse que tinha minha guarda e que ela não ia me tirar dali nem por cima do cadáver dela, ouvi a defesa de tio Cláudio. E por fim o choro compulsivo daquela que me concebeu.

No final eu teria uma vida de casada, dormiria com o Bruno quantas quisesse uma vida de sexo liberado! Era a última coisa que eu pensei que fosse acontecer e  tanto eu quanto Bruno sabíamos que eu não estava pronta.

Histórico de leitura

No history.

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu melhor amigo(Completo)