Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 36

Tem quase um quatro meses que estamos juntos no mesmo quarto. Eu já me acostumei com essa vida, no começo foi estranho. Principalmente por saber que meus tios pensavam que estávamos no quarto transando.

Eu estou ainda mais cuidadosa, não me troco na frente dele, não tomamos banho juntos, eu estou com medo. Sempre achei que fosse medrosa, sempre fui insegura mas me sinto ainda pior.

Eu o amo, amo loucamente, meu amor por ele é maior do que qualquer coisa que já senti na vida. Não há como comparar e acho que nunca amarei ninguém assim, não acredito que haja amor maior que esse.

O desejo por me entregar existe, claro que existe, eu o amo. Amo desesperadamente. Eu queria poder me entregar sem medo, queria ser como as outras garotas da escola, ou como minhas amigas, queria sentir o prazer e o amor dele por mim expressos em um único ato.

Eu queria ligar meu corpo ao dele, ser dele, totalmente entregue. Dizem que querer não é poder e eu acredito nisso. Porque eu quero, muito. Toda vez que cedo a vontade que tenho dele eu acabo travando na hora.

Sempre ouço a voz da minha mãe me dizendo que os homens juram amor mas, não amam de verdade, eles querem se aproveitar da menina ou da mulher, eles querem apenas o prazer, não se importam realmente.

Eu sei, Bruno não é assim. Eu sei que ele me ama também, eu sei que o que temos é verdadeiro, somos mais do que namorados, seremos mais do amantes, somos amigos, somos irmãos.

Eu sempre confiei nele e ele em mim, nossa sintonia é perfeita, eu posso saber o que Bruno está pensando só de olhar pra ele. Basta um sorriso, um olhar, um toque dele para que eu saiba o que fazer.

Ele me dá coragem, me ajuda o tempo todo. Eu não tenho que ter medo. Estou decidida a parar de temer. Não sei como ou onde vou conseguir coragem para fazer o que quero, só sei que vou!

E o que aconteceu com a Elisa só me deu mais coragem. Me deu ainda mais determinação. Se ela pensa que vai usar o que tenho ou o que não tenho com o Bruno para nos separar, ela está enganada.

Quando abri a porta da sala eu quis fazer muitas coisas. Bater nela, tirar fotos da sua nudez e espalhar para toda escola eu até tive alguns pensamentos assassinos. Quis matar o Bruno primeiro. Mas tive esperanças de que ele tivesse uma boa explicação.

E tinha...

Depois de ouvi-lo e ter certeza que ele não mentia, porque eu saberia se ele mentisse. Então eu me apeguei ainda mais a vontade que tinha dele. Ele poderia ter transado com a oferecida, mas... Não foi. Então acho que isso é um prêmio.

Um prêmio para nós dois!

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