Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 37

As férias voltaram e foi exatamente o que eu precisava. Com meu pai de volta e eu numa confusão interna sobre como fazer para me entregar. Ir para o sítio era a melhor pedida para as férias. Melhor que isso era saber que tia Lili e tio Claudio só apareceriam por lá na próxima semana.

Assim que chegamos na casa eu fui dormir deitada na rede, a viagem foi cansativa. Enquanto dormia tive um sonho nada apropriado. Na verdade é só o reflexo do que estou desejando faz algum tempo.

Será que é errado perder a virgindade com alguém que você nem namora? Porque até onde eu sei geralmente as meninas perdem a virgindade com namorado de anos. Eu não namoro, se quer posso chamar o que eu tenho com Bruno de namoro, ou posso? Na verdade essa é relação mais estranha que alguém pode ter na vida e mesmo assim eu quero muito fazer isso.

Eu amo ele de uma forma que nem sabia ser possível. Foi ele que me deu o primeiro beijo e acho que se a minha primeira vez for com ele vai ser legal. Nós não namoramos oficialmente, ou namoramos, não sei bem o que temos, mas sei que ele me ama tanto quanto eu amo ele e é isso que importa.

Sinceramente não vejo nenhuma possibilidade de nos separarmos. Bruno fará faculdade aqui na cidade e quando ele se formar nós podemos assumir o nosso relacionamento e nos casar.

Talvez não casar, mas assumir um namoro com certeza. Somos um do outro e pronto. Além do mais eu amo o Bruno isso deve ser suficiente para que eu possa dar esse passo. Tem que ser o suficiente, depois de um tempo deitada na rede me decido.

Eu trouxe algumas coisas que acho que vai tornar a cabana um ambiente ainda mais romântico. Junto tudo na mochila e saio em silêncio. Não quero que Bruno veja, vai ser uma surpresa.

Quando cheguei na cabana arrumei tudo dentro dela. Coloquei as velas espalhadas pelo quarto. Troquei os lençóis, tirei a poeira e varri todo o lugar. Coloquei um vinho na cozinha e duas taças que estavam guardadas dentro armário.

Bruno já havia me ligado umas quatro vezes. Ele está nervoso me procurando e eu estou me divertindo com isso, eu sei que ele está preocupada, é cruel da minha parte mas, por uma boa causa. Depois de tudo limpo e arrumado eu tomei meu banho passei bastante óleo no meu corpo, vesti um conjunto de sutiã e calcinha novos e um vestido por cima.

Mando uma mensagem para meu amado dizendo onde eu estava. O percurso da casa grande até aqui é cerca de dez minutos, em cinco o Bruno entrou pela porta como um furacão.

_Tá louca garota? Você quer me matar Ana? Eu já estava querendo ligar para os meus pais! Eu estava preocupado. - Ele diz alto mostrando o quanto estava realmente preocupado comigo, depois de desaparecer por quatro horas. Depois de olhar em volta da pequena casa Bruno pergunta com a voz mais baixa. _O que está fazendo aqui?

_Esperando você. - Sorri.

_Porque eu acho que você está aprontando? - Bruno sorri e se aproxima de mim. - Aqui está muito limpinho e cheiroso, vamos passar a noite aqui?

_Vamos. - Não era a primeira vez que dormíamos na cabana. A diferença é que nós nunca fizemos nada.

_Você está tão cheirosa... - O moreno diz depois de me abraçar e beijar. Pego na mão do meu melhor amigo e o levo para o quarto. Em silêncio ele me segue até que eu feche a porta atrás de mim. Não é preciso que eu diga nada. Ele sabe exatamente o que eu tenho em mente.

Bruno nunca se quer me pediu para fazer isso. Toda vez que conversamos a respeito ele disse que se fosse acontecer seria quando eu quisesse. Essa é a hora eu tenho certeza do que eu quero.

_Você tem certeza? - Bruno pergunta.

Eu não respondo, não com palavras. Beijo os lábios dele devagar enquanto o damos pequenos passos para a cama. Entre beijos e gemidos a blusa e a bermuda do Bruno foram para o chão, meus vestido teve o mesmo destino logo depois.

Como sempre ele olhou para o meu corpo com seus olhos verdes faiscando. Não é preciso muito para saber que ele quer tanto quanto eu. Solto meu sutiã e me deito na cama. Meus seios estão livres, me senti com um pouco vergonha por isso coloquei meu braço direito sobre eles tentando cobri-los.

_Me deixa ver. Eu gosto de ver. - Bruno me diz tirando meu braço do lugar. Sinto suas mãos e depois seus lábios tocando meus seios. É impossível não gemer.

Seus lábios correm pelos meu corpo até a barra da minha calcinha que vai para chão. Não é a primeira vez que estou nua na frente do meu melhor amigo. Mesmo assim estou com muita vergonha. Ele fica de pé e eu o vejo pegar cobertores guarda roupa do quarto. Depois que ele tira a última peça de roupa que o separava da completa nudez.

_Estou com medo de machucar você. - Ele confessa enquanto seu corpo cobre o meu.

_Nós dois sabemos que a dor é inevitável. - Sorrio tentando o encorajar.

_Eu tiraria de você pudesse... Não quer desistir? - A carinha meiga do melhor amigo foi tão engraçada, soltei uma gargalhada e respondi a pergunta.