Quatro anos depois...
Bruno:
Deixo a Bea cedo na casa dos meus pais, e vou me arrumar, estou me sentindo um adolescente bobo que vai sair a primeira vez com uma garota. Meu estômago se revira dentro de mim. Estou ansioso.
Depois de pronto vou até a casa da minha namorada, ela sai de casa com um vestido rosa e preso no busto e solto da cintura para baixo. O vestido está evidenciando cada curva da Ana, os cabelos castanhos longos estão soltos.
Eu vou enlouquecer, não sei como ela conseguiu ficar ainda mais bonita e sexy. Tento pensar em alguma coisa que não seja ela, porque todo meu corpo está vibrando. Ana me dá um beijo casto que não passou nem perto de me satisfazer. Puxo ela para um beijo mais demorado e enterro meus dedos na sua nuca entre os cabelos.
_Você é a mulher mais bonita que eu já vi na vida.
Ela sorri, seu rosto cora de um jeito meigo. Como eu fui capaz de deixar uma mulher dessas para trás? Eu poderia tê-la perdido muito facilmente. Sento no banco do motorista e olho para o vestido da morena ao meu lado. - Esse vestido subiu ou eu que me tornei um tarado?
Durante o percurso me deixei levar algumas vezes e coloquei a mão sobre a coxa nua de Ana, como fazia enquanto estávamos na escola, no começo ela pareceu ter ficado incomodada e foi relaxando com o tempo.
No restaurante ela pediu camarão ao molho branco e purê de abóbora. Um bom vinho rosé para acompanhar a minha noite que seguia perfeita. Ouvi minha namorada falar sobre nossa filha o dia em que andou a primeira vez, as primeiras palavras, o primeiro dia na escolinha.
Eu não percebi as horas passando e muito menos as duas garrafas de vinho que bebemos. Paguei a conta satisfeito e a levei para casa feliz por ter passado aquele tempo com ela. Eu já estava imaginando o que faríamos no nosso próximo encontro.
_Você quer entrar? - Ela pergunta com o rosto vermelho. Digo que sim com um aceno. Dentro da casa ela me oferece água, refrigerante, suco e brigadeiro. Eu recuso tudo e acabamos sentados no sofá da pequena sala, nos beijamos por um longo tempo.
Eu estava contente com tudo aquilo. Estava feliz. Não esperava mais do que aquilo por aquela noite. Ana se levantou e me puxou pela mão até o quarto dela.
_Você tem certeza? Eu não me importo de ir embora sem...
_Eu tenho certeza Bruno. - Sua voz soa firme porém suave.
Em meio aos beijos e carícias nossas roupas foram sendo jogadas no chão. Meu coração batia descompassado no meu peito. Eu não estava preparado para isso, eu se quer cogitei a hipótese de conseguir sexo depois do jantar.
_Eu não tenho camisinha... Se estiver tudo bem para você, eu sempre me cuidei, todas as outras mulheres com quem transei eu usei camisinha e... se você estiver limpa... - falo depois de estamos nus sobre a cama de casal.
_Sai. - Ana diz com grosseria.
_O quê? - Pergunto sem entender o que eu tinha feito.
_Sai de cima de mim Bruno!
Ana começa a se vestir apressada, ela está nervosa e segura o choro. Só pode ter sido o que disse eu disse sobre a camisinha... Porque o que eu disse a deixou tão nervosa!?
_Me desculpa Ana, eu não sei o que eu fiz, mas, eu sei que disse alguma errada porque você está nervosa. Me perdoa. Fico sentado na cama olhando para ela do outro lado do quarto de braços cruzados e olhando para chão.
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