Enquanto todos foram embora, inclusive meu pai e meus tios com minha filha, eu fiquei para me despedir dos convidados que ainda ficaram. Estou cansada, porém, me divertindo muito, muito, muito mesmo!
Tessa me conta histórias sobre seu filho do meio, "o muleque" como ela mesma diz. Está sempre aprontando. Theo me olha com um pouco de constrangimento e eu acho ainda mais divertido.
_ Você acredita que uma vez ele colocou água num balde, estava frio aquele dia! - Tessa explica - O piso era de madeira, morávamos em Washington, o pai dele estava prestando serviços a uma construtora, ele queria fazer algum tipo de brincadeira estúpida, como sempre - a mulher da ombros - eu ouvi ele chamando o irmão, e depois um barulho alto. Pensei que tivesse caído mas, não. - ela faz um não longo e quase cantarolando - Theo colocou o balde de água em cima da porta entreaberta e gritou o irmão e quando Thiago abriu a porta, o balde caiu. Por sorte não machucou o menino, meu piso é que não teve tanta sorte.
_Meu Deus!!!!!!!! - falo tentando conter meu riso.
Um último convidado se despede e vai embora.
_ É hora do trabalho... Theo bate em suas coxas e se levanta.
_Eu posso ajudar? - pergunto querendo ficar um pouco mais com eles e curtir esse clima leve.
_ Se quiser... - Theo responde.
_ Não. - Dona Tessa diz ao mesmo tempo do filho.
_ Eu quero. - Sorrio. - Adoraria ajudar.
A bonita senhora olha para filho e depois para mim.
_Tudo bem...
...
Estamos parados dentro do salão esperando a mãe do Theo voltar para trancarmos tudo e eles me levarem em casa. Estou mexendo no celular olhando algumas fotos. Sei que Theo me olha e gosto de sentir seu olhar.
Quando levanto meus olhos ele sorri.
_Quero beijar você boneca.
Devo estar mesmo louca porque me inclino e beijo Theo. Ele tem um beijo urgente e muito mais quente do que eu imaginaria para um homem como ele. Ele me puxa para o seu colo e eu vou.
Não posso culpar a bebida porque eu não estou bebada, acho que nem bebi nada alcoólico essa noite. Não tenho a quem culpar além de mim mesma e minha completa irresponsabilidade.
O moreno desce seus lábios pelo meu pescoço e eu quero muito que isso termine em sexo. Não tenho coragem de tomar a iniciativa espero que ele faça isso por mim.
Voltamos a nos beijar novamente, suas mãos tocam meus seis por cima do vestido, depois procuram pelo fecho e o sua mão esquerda o encontra. Ele abre, sua mão encontra meio seio e ele geme.
Vamos transar!
_Não dá pra fazer isso aqui... - Lábios molhados encontram meu pescoço. - Dorme comigo. - ele pede.
_Theo... - eu não posso dormir na casa dele. Meu pai me mataria só de me imaginar fazendo isso. - Eu não posso...
_Me diz o que preciso fazer para ter seu corpo, para ter você.
_ Eu não posso fazer isso. - me levanto. - Isso está errado... Eu nem te conheço. - Theo se levanta. - começo a tremer e estou muito, muito envergonhada por ter agido como uma qualquer.
_Tudo bem minha linda. - ele me beija meu rosto com carinho. - Tá tudo bem. Ele cheira meu cabelo e faz um carinho no meu rosto com o nariz.
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