Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 72

Enquanto todos foram embora, inclusive meu pai e meus tios com minha filha, eu fiquei para me despedir dos convidados que ainda ficaram. Estou cansada, porém, me divertindo muito, muito, muito mesmo!

Tessa me conta histórias sobre seu filho do meio, "o muleque" como ela mesma diz. Está sempre aprontando. Theo me olha com um pouco de constrangimento e eu acho ainda mais divertido.

_ Você acredita que uma vez ele colocou água num balde, estava frio aquele dia! - Tessa explica - O piso era de madeira, morávamos em Washington, o pai dele estava prestando serviços a uma construtora, ele queria fazer algum tipo de brincadeira estúpida, como sempre - a mulher da ombros - eu ouvi ele chamando o irmão, e depois um barulho alto. Pensei que tivesse caído mas, não. - ela faz um não longo e quase cantarolando - Theo colocou o balde de água em cima da porta entreaberta e gritou o irmão e quando Thiago abriu a porta, o balde caiu. Por sorte não machucou o menino, meu piso é que não teve tanta sorte.

_Meu Deus!!!!!!!! - falo tentando conter meu riso.

Um último convidado se despede e vai embora.

_ É hora do trabalho... Theo bate em suas coxas e se levanta.

_Eu posso ajudar? - pergunto querendo ficar um pouco mais com eles e curtir esse clima leve.

_ Se quiser... - Theo responde.

_ Não. - Dona Tessa diz ao mesmo tempo do filho.

_ Eu quero. - Sorrio. - Adoraria ajudar.

A bonita senhora olha para filho e depois para mim.

_Tudo bem...

...

Estamos parados dentro do salão esperando a mãe do Theo voltar para trancarmos tudo e eles me levarem em casa. Estou mexendo no celular olhando algumas fotos. Sei que Theo me olha e gosto de sentir seu olhar.

Quando levanto meus olhos ele sorri.

_Quero beijar você boneca.

Devo estar mesmo louca porque me inclino e beijo Theo. Ele tem um beijo urgente e muito mais quente do que eu imaginaria para um homem como ele. Ele me puxa para o seu colo e eu vou.

Não posso culpar a bebida porque eu não estou bebada, acho que nem bebi nada alcoólico essa noite. Não tenho a quem culpar além de mim mesma e minha completa irresponsabilidade.

O moreno desce seus lábios pelo meu pescoço e eu quero muito que isso termine em sexo. Não tenho coragem de tomar a iniciativa espero que ele faça isso por mim.

Voltamos a nos beijar novamente, suas mãos tocam meus seis por cima do vestido, depois procuram pelo fecho e o sua mão esquerda o encontra. Ele abre, sua mão encontra meio seio e ele geme.

Vamos transar!

_Não dá pra fazer isso aqui... - Lábios molhados encontram meu pescoço. - Dorme comigo. - ele pede.

_Theo... - eu não posso dormir na casa dele. Meu pai me mataria só de me imaginar fazendo isso. - Eu não posso...

_Me diz o que preciso fazer para ter seu corpo, para ter você.

_ Eu não posso fazer isso. - me levanto. - Isso está errado... Eu nem te conheço. - Theo se levanta. - começo a tremer e estou muito, muito envergonhada por ter agido como uma qualquer.

_Tudo bem minha linda. - ele me beija meu rosto com carinho. - Tá tudo bem. Ele cheira meu cabelo e faz um carinho no meu rosto com o nariz.

Eu quero ser de alguém novamente, quero abrir meu coração... Mas sinto tanto medo!

_Eu não posso deixar você sozinho por vinte minutos que já está seduzindo minha cliente? Moça, beijos no fim da festa não fazem parte do pacote. - Tessa fala sorrindo, para ao nosso lado e olha para o meu vestido, olho para onde seus olhos estão presos e coro.

Fecho o mais rápido que consigo. Olhar para a mulher é a coisa mais difícil que pude fazer. Estou envergonhada. Theo parece se divertir com minha situação, ele não está constrangido. Sua mãe raspa a garganta depois de outro olhar minucioso.

_Espero que tenham usado camisinha. Diria que sou nova de mais para ser avó mas, como sua irmã pensou o contrário... Vamos focar nas doenças. - ela diz passando por nós.

_Não aconteceu nada! - me apresso em dizer.

_ Claro que não... - ela diz cínica, nem preciso conhecê-la para saber. _ Vou pegar algumas coisas na geladeira. Vai para casa?! - pergunta ao filho.

_Vou... - Theo responde devagar como se esperasse pela minha confirmação. Que não veio.

_Tá. Vem comigo. Você fica aqui. - ótimo estou sendo tratada como uma criança. Reviro os olhos.

Os dois saem e algum tempo depois Theo volta sozinho.

_Minha mãe estava fazendo muitas recomendações ao seu respeito. - ele sorri divertido - Parece que de todas as mulheres da face da terra eu fui gostar logo da filha do primo do meu pai e de quebra parece que minha mãe é amiga da sua de muitos anos...

_E o que isso dizer? - ele dá uma risada pelo nariz.

_ Não posso ferir seus sentimentos... - ele dá de ombros. - Agora vamos vou levar você em casa, meu pai vem buscar minha mãe. Tenho um tempo para beijar você, muito! Até amanhã pelo menos.

_Por que? - pergunto curiosa enquanto caminhamos até a porta.

_Digamos que eu prometi não tentar nada com você. - ele pisca - isso não impede você de tentar gatinha. Porque se você tentar eu nunca conseguiria resistir! - ele é tão dramático acho engraçado.

_ É uma pena que não vou tentar... - o que é provavelmente uma mentira, gostei muito de beijar o Theo e me sinto bem perto dele, ele é engraçado e me faz rir.

_Então você vai me obrigar a descumprir minha promessa, garota malvada. - ele tem um sorriso sapeca nos lábios o que faz sorrir também.

Entramos no carro, Theo me leva até em casa, conversamos sobre nossos cursos e o porquê de escolhe-los. A conversa é legal é divertida. Não lembro a última vez que ri tanto. Me sinto tão leve, não quero que esse período acabe.

Já portão de casa, eu o chamo para entrar. Theo sai do carro e entramos em silêncio, eu o levo até meu quarto enquanto meu coração bate com força dentro do meu peito. Meu quarto pintado de rosa, lilás e roxo, um arrependimento bate com força, não deveria ter trago ele aqui.

_ Você não vem com muitos rapazes para esse quarto. - seu tom de voz é divertido mas eu coro estou envergonhada.

_ Eu... - Olho ao redor buscando uma saída.

_Eu sei, você dorme com sua filha aqui. Tudo bem. Eu não tenho preconceito de cores. - ele me beija.

Consigo esquecer um pouco de toda minha vida, das minhas frustrações e medo.

_Ana, você está tremendo. - Theo diz sorrindo. Certo não consigo esquecer nada, só quero mesmo fazer isso.

Ele volta a me beijar e me leva para cama de casal com lençóis brancos e bonitos. Theo tem o corpo malhado. Não parecia ser assim vestido, agora sem camisa posso sentir seus músculos, o abdômen definido.

Ele não tem qualquer presa no que estamos fazendo, seus beijos são como fogo mas as mãos correm lentas preguiçosas. Tiram o meu vestido e sua calça, lábios macios correm pelo meu corpo me deixando inquieta. Quero muito fazer isso, quero o corpo dele, na verdade quero qual corpo!

Depois de tirar a minha calcinha ele se coloca de joelhos, se protege com um preservativo e me sorri. É agora eu sei que é...

Comentários

Os comentários dos leitores sobre o romance: Meu melhor amigo(Completo)