Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 74

Resumo de 58. Culpe os hormônios: Meu melhor amigo(Completo)

Resumo de 58. Culpe os hormônios – Meu melhor amigo(Completo) por Luciolabarbosa

Em 58. Culpe os hormônios, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Meu melhor amigo(Completo), escrito por Luciolabarbosa, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu melhor amigo(Completo).

_Ana!? - Levanto minha cabeça que agora dói muito. Meu pescoço está todo duro e para piorar meu braço está todo babado. - Você tem um sono pesado gatinha. - Theo diz sorrindo.

Em algum momento da noite quando terminamos a arrumação eu me sentei na cadeira e acabei dormindo, é ridículo, eu sei.

Eu estava sonhando que ia transar com ele!? Pior que isso, eu estava gostando muito. Minha pele arrepia com a lembrança do sonho. Passo as mãos sobre meu braço para tentar afastar a sensação, Theo sorri e me entrega sua jaqueta jeans.

_Não é muito quente...

_Está ótimo, obrigada. - Agradeço da forma mais educada que consigo, se ele soubesse que estou assim porque estava sonhando com ele...

_Quer uma carona? - dona Tessa pergunta.

_Você teria coragem de deixar uma jovem a essa hora da noite, sozinha, depois de ela ter te ajudado? - Theo faz uma careta de espanto e eu sorrio.

_Você está certo. Está vendo? Meu filho é um cavalheiro. - ela diz mais como um deboche do que como elogio.

Nós três seguimos até o carro a conversa continua animada entre os dois, mesmo com sinais de cansaço eles não perdem a animação.

_Se quiser falar mal da minha mãe quando estivemos sozinhos, tudo bem por mim. - Theo fala de forma engraçada.

_Você se esquece que mora debaixo do meu teto? Te coloco na rua moleque! - Dona Alessandra ameaça o filho e eu começo a admirar os dois.

_Eu vou dormir com a Ana. - meu rosto se aquece tão logo as palavras que saem da boca carnuda do moreno alto ao meu lado.

A mais velha começa a rir. Talvez seja da minha cara de assustada, ou, talvez da minha vergonha.

_ Não seja oferecido garoto, as meninas curtem os difíceis. - sua mãe brinca e aperta o alarme do carro destravando as portas.

_Eu sou difícil! - Theo diz e abre a porta de trás do carro para que eu entre.

_Você é tão difícil como nota de dois reais meu filho.

_Essa magoou. - ele faz bico e me pego querendo beija-lo.

_Poderia ser pior, você poderia estar como moeda de dez centavos, eu te ajudei muito dessa vez. - provoca.

_ Eu sou cara carente Ana. Preciso de carinho e muitos beijos... Tem outras coisas que eu preciso também, vou ter que te contar depois porque minha mãe está aqui e não quero ficar de castigo por falar coisa feia. - ele é muito bobo! Quem escuta acredita que é realmente verdade.

_ Eu vou te dar uma surra seu safado! Está seduzindo a menina? Não tem vergonha? - dona Tessa diz ao filho sem olha-lo, seus olhos estão presos na estrada.

Eu estou rindo tanto dos dois que minha barriga começa a doer. Minha bochechas já estão muito doloridas acho que se continuar assim por mais meia hora esse sorriso vai ser permanente.

_Não tenho vergonha e não estou seduzindo a Ana, apenas tentando... Está dando certo? - ele vira para me olhar. Balanço a cabeça em negação. - Acho que as rosas do seu quintal vão começar a sumir... - Theo fala com sua mãe, paro um pouco de rir e espero a resposta dela.

_Você precisaria das mãos querido, eu quebro elas antes. - responde como se não fosse nada.

_ Desde quando a senhora é tão violenta? Ana vamos trocar as rosas por balinhas?

_Tudo bem. - Respondo tentando me manter séria.

_Ela ainda fala? Pensei que tivesse engolido a língua dela. - meu estômago gela com a sua declaração. Estou me sintindo muito envergonhada. - Dona Alessandra parece perceber e ri.

_ Eu ainda não consegui, mas podemos tentar amanhã se quiser. - Theo provoca.

Meu Deus onde eu vim parar!?

_Só se for mesmo amanhã, chegamos na sua casa.

_Obrigado pela carona. Agradeço.

_ De nada.

_Você pode me pagar com alguns beijos depois, na segunda por exemplo, na terça... Aí! - Theo começa com suas cantadas e acaba ganhando um tapa da mãe.

_Eu te ligo depois Theo. - falo rindo, corro para entrar em casa.

_Ela disse que vai me ligar mãe! - ainda ouço ele dizer depois de fechar o portão.

...

Dormir sem meu pedacinho de gente é quase impossível! Acordei diversas vezes durante a noite. Sonhei com Theo de novo e de novo. Devo estar mesmo com um parafuso a menos.

Quando decidi levantar já passava das oito, liguei para casa da tia Lili e nada. Deixei uma mensagem no celular dela e do marido perguntando que horas poderia busca-la, estava com saudades.

Arrumei meu quarto, as coisas da minha princesa, varri todo quarto, tirei a poeira com um pano e álcool, passei pano no meu quarto, coloquei as roupas para lavar. Meu pai levantou e preparou o café, logo depois depois minha mãe também estava na cozinha.

_Gatinha... - sua voz fica manhosa - eu meio que posso ter buscado uns clientes especiais da minha mãe.

_Foi ela que deu o número? - estou feito uma boba sorrindo.

_ Não. Ela não faria isso nem se eu implorasse. - ele parece ter ficado chateado.

_Você já implorou o telefone de alguém? - tem humor na minha voz e Theo segue sorrindo, consigo imaginar um largo e bonito sorriso em seus lábios.

_Você ficaria com ciúmes Aninha?

_Talvez... - entro no jogo dele.

_Hum... Não precisa ficar com ciúmes, implorei pelo seu número e ela não me deu. Por isso, e, só por isso fui um menino malvado e peguei o notebook com seu cadastro, roubei seu número e aqui estamos nós!

Solto uma gralhada. Como ele é engraçado... Me sinto leve com ele por perto. Seu jeito me faz sorrir, me sinto tão bem com ele.

_Sua mãe vai te bater. - brinco.

_Se ela me bater podemos brincar de médico, eu serei seu paciente, você cuida de mim.

_São os enfermeiros que realmente cuidam dos pacientes no hospital...

_Você pode ser a enfermeira então, tenho fetiche por enfermeira...

_Theo! - chamo sua atenção.

_Promete cuidar bem dos meus dodóis? - pergunta e logo depois começa a rir - aposto que está vermelha.

_Você é muito bobo. - sorrio

_ Que tal o bobo passar aí para te levar no cinema?

_ Vamos ter que levar a Bea... - digo.

_Tudo bem. Te pego em um hora.

_ Ok...

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