Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 75

Resumo de 59. Culpe Theo: Meu melhor amigo(Completo)

Resumo do capítulo 59. Culpe Theo de Meu melhor amigo(Completo)

Neste capítulo de destaque do romance Romance Meu melhor amigo(Completo), Luciolabarbosa apresenta novos desafios, emoções intensas e avanços na história que prendem o leitor do início ao fim.

_Onde você está querendo ir Ana? - meu pai pergunta assim que desligo o telefone.

_No cinema com Theo e a Bea. - respondo como se não significasse nada.

_Theo? Esse não é o rapaz de ontem? Filho da Tessa? - meu pergunta e eu começo a ficar envergonhada.

Meu pai sempre me diz que preciso de um namorado, que ainda sou jovem... Mas, estou com vergonha agora não sei porque.

_É... Ele é um amigo da faculdade também... Ontem ele me chamou para sair e... Você sabe, tem a Bea e... E... Então, vamos assistir algum filme infantil.

_Por que você não sai com seu amigo, não se diverte um pouco, Bea pode ficar conosco. Estaremos todos aqui quando voltar. - meu pai diz.

_Onde você vai? - minha mãe pergunta assim que chega.

_Encontrar um amigo. - André responde por mim.

_Que maravilha! É seu namorado? - quem é essa mulher e o que fez com a minha mãe? A Jaqueline que conheço estaria me julgando e no mínimo me achando uma piranha por estar saindo com um cara tendo um filho de outro.

_Ele não é meu namorado, não tenho namorado, nem sei se quero um namorado. Ele é um amigo, só um amigo. -  Digo pensando que talvez esteja cometendo os mesmos erros. Bruno era um amigo, quase um irmão... Agora tenho um coração partido e uma filha para cuidar. Não reclamo da segunda parte porque Beatriz é o melhor de mim.

_ Vai Ana, você só estuda e cuida da Bea. Sair de vez enquanto vai te fazer bem.

_ Eu não quero deixar a Bea, já ficamos tanto tempo longe... - digo.

Meu pai sorri, seus olhos brilham com uma espécie de orgulho.

_Você é uma mãe muito boa, um dia que você resolver tirar para pensar em você, que resolver sair para se divertir... Isso não é nada. - minha mãe fala e vejo em seus olhos uma tristeza que nunca tinha visto - É sem dúvidas muito melhor do que eu fui, você merece se divertir.

Olho para baixo, não sei se devo mesmo sair. Não quero ficar mais tempo longe da minha pequena.

_Vamos Ana se arruma. Fique bem bonita e faça o Theo ver a mulher linda que você é. Esqueça um pouco seu lado mãe e seja a mulher linda e forte que está aqui. - meu pai aponta para o meu peito. - você precisa disso, mesmo que não admita.

Volto a olhar para chão buscando vergonhosamente uma desculpa para não ir.

_Não tenho roupa para isso... - essa desculpa pareceu ridícula e eu me arrependi assim que as palavras saíram da minha boca.

_Eu te ajudo a escolher algo! - Jaqueline fala com uma empolgação que desconheço.

Aceito sua ajuda por não saber como dizer não. Entramos no meu quarto e ela escolhe um vestido rosa bebê que estava a muito tempo guardado. Acho que nunca o usei. Fora um presente do Damon no meu aniversário.

Vestido não tem decotes, é fechado quase até o pescoço, sem mangas e sua curta extensão chega até pouco acima das minhas coxas. O grosso tecido molda meu corpo. Estou muito sexy nesse vestido, me sinto uma mulher, não a adolescente largada grávida pelo namorado (nem éramos mais namorados).

É como me sinto, uma linda mulher.

Theo está falando com minha família. Na verdade ele está contando a Bea que é meu namorado. Tia Lilian o repreende dizendo que não deveria falar essas coisas a menina que ela não entendi e meu pai diz o contrário.

Quando chego no fim da escada percebo o clima estranho que parece dar lugar ao espanto de todos.

_Eu disse que levaria sua mãe ao baile, nós vamos dançar e no final eu vou dar um beijo nela. - Theo brinca com Bea e seus olhos brilham. - Ela não está linda? - minha filha acena com a cabeça muda - Merecia ir a um castelo muito maior... - Vamos trazer um presente para você, o que acha?

Bea não responde apenas corre até mim e abraça minhas pernas com força.

_Você taz uma coisa do catelo pa mim?

Meu olhar é duro para Theo que sorri displicente.

_Claro. Eu trago uma coisa bem legal.

Pego minha princesa no colo. E ando até minha família, toda ela estava reunida naquela sala. Tirando meu irmão que morava em outro país.

_Aceita namorar comigo? - ele pergunta se ajoelhando na minha frente.

_ Aceito. - acho que pirei completamente resolvi simplesmente aceitar um pedido de namoro de alguém que quase não conheço.

Se Bruno que era um amigo leal, um verdadeiro amigo e quase irmão foi capaz de destroçar meu coração, o que esse estranho pode fazer?

_Bruno é o pai da Bea? Só para saber... Não precisa mesmo falar, se não quiser. - ele diz.

Sorrio.

_Sim, ele o pai da Bea. Não estavamos namorando quando aconteceu, namoramos por dois anos... Mas, ele não acreditou em mim, achou que fosse alguma desculpa para que ele voltasse. - Digo antes de entrar no carro.

_Você deveria contar... Mandar uma foto, talvez? - ele dá de ombros como se não fosse nada.

_Não sei... Não acho boa ideia. - minha voz sai triste e começo a ter uma vontade estranha de chorar.

_ Ainda é apaixonada por ele? - Que tipo de pergunta é essa?

_Não! - minto. - Ele quebrou meu coração...

_Entendo. Mágoa. Vamos mudar o itinerário ou ainda quer ir ao shopping? - agradeço mentalmente por ele ter mudado de assunto.

_Vou aonde você quiser...

_Morena... Não me faça propostas indecentes, eu sou um rapaz de família.

Olho para ele sem entender por um tempo e como uma luz sua declaração vem a minha mente. Sorrio achando graça de sua piadinha dita com tanta seriedade. Ele é mesmo muito bom em me fazer rir.

_Então vamos no shopping, acho melhor.

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