Meu melhor amigo(Completo) romance Capítulo 76

Resumo de 60. Eu sou culpada!: Meu melhor amigo(Completo)

Resumo do capítulo 60. Eu sou culpada! do livro Meu melhor amigo(Completo) de Luciolabarbosa

Descubra os acontecimentos mais importantes de 60. Eu sou culpada!, um capítulo repleto de surpresas no consagrado romance Meu melhor amigo(Completo). Com a escrita envolvente de Luciolabarbosa, esta obra-prima do gênero Romance continua a emocionar e surpreender a cada página.

Não acredito que já tem dois meses que estamos namorando. O tempo passou rápido. Estamos tão bem, acho que tinha muito tempo que não me sentia tão feliz. Theo é a colinha que eu precisava para colar cada pedacinho quebrado do meu coração.

Ele não é bom só comigo, é outra criança ao lado da Bea. Ele não se importa em fazer planos para nós três, não se importa em passar a noite comigo no hospital porque minha princesa está doente. Theo não se importa, ele entende que eu sou a Ana mulher, mas sou também Ana a mãe da Beatriz.

_O que acha de parque de diversões? - pergunta enquanto dirige nos levando para minha casa depois de mais um dia de aula.

_Não sei... - suspiro - acho que só dá se formos no domingo. - pego no celular para olhar minha agenda - meu pai vai levar a Bea em uma festinha, de algum filho, de algum sócio... - dou de ombros enquanto meu namorado ri.

_Algum filho, de algum sócio? Já pensou em escrever na sua agenda o nome das pessoas? Você sabe o meu nome?

_ Hum... Não. Por isso te chamo de amor e sempre te apresento como meu namorado. - brinco.

- Quanta consideração! - ele finge ficar indignado.

_Acho que que sei! Seu nome é Thales.

_Pelo menos você não errou a primeira letra, já me sinto especial. - seu tom de voz é divertido.

Como todas as vezes que estamos juntos eu estou sorrindo. Eu sempre estou rindo ou sorrindo com ele. O meu dia pode ter uma porcaria, Theo faz ele ficar leve e divertido. Seu jeito alegre e sempre muito positivo me ajuda a ver o copo sempre meio cheio.

_Você é especial. - Digo.

Theo me olha rápido e volta seus olhos para o trânsito a sua frente.

_Estou apaixonado por você. Muito apaixonado... - o sorriso no meu rosto se desfaz só para que outro se forme em seu lugar.

_ Quero muito te beijar. - digo e Theo gargalha de um jeito gostoso, enche meu peito de um sentimento bom. É suave e tranquilo, apesar de forte. Ele dirige por mais dois quarteirões em silêncio e para em frente ao portão.

_Pode beijar agora.

Beijo meu namorado.

_Você quer entrar? - pergunto.

_Seus pais estão em casa?

_E a Bea também. - sorrio.

_Tem bolo de chocolate?

_Anda, vamos entrar logo. Está frio aqui.

Entramos em casa, as luzes apagadas me fizeram estranhar. Caminhei de vagar até a cozinha e encontrei um bilhete preso na porta. Meu pai estava dizendo que tinha ido a casa da minha mãe para buscar algumas coisas dela e que levaria pizza para o jantar.

Já passava das onze e nem sinal de que chegariam. Peguei meu telefone e liguei para o meu pai que me fez o favor de avisar que ele e minha mãe decidiram dormir na casa dela e minha filha ficaria com eles.

Eu não deveria me chatear com isso, são meus pais, amam minha filha, o problema é que estou acostumada a ter sua companhia no quarto. Fiquei triste e muito chateada. Queria minha filha. Não ia dormir sozinha nessa casa enorme.

_Não fica assim meu amor, eu posso dormir no quarto do seu irmão. Assim não fica sozinha. O que acha? - Meu namorado pergunta se jogando no sofá.

_Acho que seria... - penso em dizer que é uma péssima ideia - muito bom! Eu... - me sento ao seu lado, quero desesperadamente beijar- lo. - Você quer comer alguma coisa?

Theo sorri do meu nervosismo, é a primeira vez que ficamos completamente sozinhos em casa. Ele se inclina e me beija, um beijo doce que vai se aquecendo e se transformando em sexy e quente.

Estamos perdidos entre carícias, beijos, apertos, dentes e alguns gemidos que escapolem ocasionalmente. As mãos sobem sem pudor tocando a pele sobe o tecido. É bom e aterrorizante ao mesmo tempo. Eu confio em Theo, não confio em mim, em meu próprio corpo que me trai desejando o homen que comigo está.

_Morena, você é areia de mais para o meu caminhãozinho. Linda de mais! - Ele brinca, seu sorriso é um bálsamo sobre as feridas do abandono, me faz sorrir e relaxar um pouco.

Estou a um passo de ceder a tentação e esquecer o medo de arrepender. Ele é bonito, está apaixonado, me respeita... O que falta para que eu simplesmente ceda a vontade gritante do meu corpo? Quanto tempo eu não faço isso?

_Você saiu meio triste da minha casa... - sinto meu rosto corar, todos estão no quarto e eu não vou dizer o que aconteceu. - nos desentendemos... - continuo. - então, você foi embora e de manhã sua irmã ligou para contar o que aconteceu com você... Eu fiquei tão preocupada, passo a mão sobre seu rosto e me inclino para beijar seus lábios.

O beijo parece frio. Algo está errado, muito errado.

_Vocês podem parar com a brincadeira. - meu namorado diz olhando ao redor da sua cama. Coloca a mão sobre a cabeça enfaixada e ri sem graça. Voltando a olhar para meu rosto confuso. - estou ficando com medo.

Tessa segura firme a mão do meu namorado e ele olha para ela.

_Do que está falando Theo!? - a aflição na sua voz é nítida. - Ela está preocupada com você filho.

_ Quem é você? - ele pergunta se voltando para me olhar.

_Você não se lembra? - ele nega com a cabeça e um boburinho começa ao nosso redor. - Ana, sou sua na namorada...

_Theo isso não tem graça! - minha cunhada diz.

_Eu não estou brincando maninha... Vocês que estão fazendo isso comigo. Quem é essa garota?

Me sento muda numa cadeira ao lado da cama. Alguém chama o médico que volta algum tempo depois e volta a explicar sobre a cirurgia e exames.

_O paciente teve um sangramento no córtex que foi contido. Ao que parece ele tinha um coágulo nessa região em decorrência de alguma queda, talvez na infância. Nós conseguimos interromper o sangramento sem que houvesse prejuízo, de acordo com os exames ele não tem nada que justifique a perda de memória recente. Do que você se lembra?

Theo conta que lembra da família, de ter entrado na universidade, lembra que havia passado por um buraco na estrada perdido controle e batido o carro. Ele se lembra de estar voltando para casa, mas não se lembra de onde estava.

_Essa perda de memória deve ser temporária, como eu disse não há nada que justifique a perda de memória. Vou pedir novos exames para desencargo. - o médico termina sua explicação e sai do quarto.

As pessoas fazem perguntas, conversam com ele, ele se lembra de tudo, menos de ter uma namorada. Menos de mim... O clima entre nós está estranho e tudo parece muito confuso. Saio do hospital me sentindo estranha, uma sensação de perda se apodera do meu coração.

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