Eu e Samuel temos almoçado juntos, quase todos os dias, duas vezes por semana ele me manda rosas e outras duas chocolates. Saímos em outros dois sábados e dois domingos ele insistiu em ir comigo para onde quer que eu fosse. Por isso teve que assistir filme de criança e passar quadro horas no parque. Ele não reclamou, não tentou me beijar.
Estamos saindo hoje de novo, Bea foi para uma festa com meus pais, eu queria muito um momento só nosso, mãe e filha. Como não iria a festa eu resolvi aceitar o convite de Samuel e transferir o dia "mãe e filha" para amanhã. Assim Samuel não me incomodaria.
Ele me chamou para ver um filme de ação muito bom, o clima estava agradável entre nós, eu me sentia mais leve, de bem com vida. Não me importei com as vezes que ele me abraçou, menos ainda quando tocou a base da minha coluna me guiando.
Quando ele me deixou na porta de casa ainda eram nove horas. Meus pais não tinham chego.
Eu aceitei a tentativa de ser beijada e retribui. Samuel não tentou mais nada, parecia estar feliz por só estarmos nós beijando, foi que eu pensei.
_Isso quer dizer que aceita ser minha namorada? - Samuel pergunta parecendo estar feliz.
_Não. Eu aceito ficar, namorar não.
_Ficar!? - Samuel começa a gargalhar, o som da sua risada é gostoso de ouvir, ele parece relaxado e muito divertido com a minha declaração. - Acho que isso é muito avançado, estou um pouco velho para essas coisas. - ele brinca.
_Só não quero definições Sami. Eu quero ir devagar, vamos ver como nós nos saímos juntos.
_Isso parece uma ótima ideia, eu gosto assim. - ele sorri de novo, percebo que está feliz.
_Estamos combinados, sem definição.
_Sem definição. - ele repete e volta a me beijar.
...
_Então, como foi o encontro? Meu pai pergunta. - Rolou uns beijinhos? - ele brinca.
_Talvez... - Entro na brincadeira.
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