Meu melhor erro romance Capítulo 59

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Lucas Fraga

— Sério que você quer que eu use isso? — passou a mão pela barriga.

— Se você trocar de roupa eu juro que me jogo da sacada. — apontei para a sacada.

— A sacada tem vidro. — revirou os olhos e deu uma volta em frente ao espelho.

Como ela estava próxima foi possível puxar sua mão e fazê-la sentar no meu colo, de costas para mim. Passei a mão desde seu ombro até sua coxa alisando o tecido vermelho brilhoso. Gabriela estava muito linda com aquele vestido, mas ela estava com vergonha de usar.

— Você está tão linda que estou com dificuldade de sair desse quarto. – sussurrei ao pé do seu ouvido.

— Mas ele é muito sei lá..

— Você está elegante.

E realmente estava, o vestido vermelho sangue ia até dois dedos acima do joelho e tinha um centímetro de tecido rodado nessa altura, era justo, mas delicado, as mangas compridas ficavam ainda mais charmosas por conta do decote em "V" nas costas. Beijei sua coluna e minhas mãos invadiram o decote massageando suas costas.

- Esta, você me convenceu. - riu enquanto apertava minha coxa.

— Posso tirá-lo um pouquinho? — quase implorei.

— Nem pensar. — Já passa das dez e dona Elisa está como Oli lá na sala!

Levantou-se e ficando a poucos metros de mim começou a colocar seus brincos. Apoiei a cabeça nas minhas mãos e fiquei olhando enquanto ela terminava de se arrumar.

Quando ela abaixou para calçar os sapatos de salto preto eu quase a puxei novamente, mas continuei ali olhando ela bagunçar os cabelos com os dedos e colocando uma pulseira no pulso esquerdo. Enquanto ela caminhava para o banheiro da suíte eu me levantei para terminar de me arrumar.

Eu estava com uma calça de alfaiataria, que eu já estava acostumado a usar por conta do trabalho, uma camisa rosa e meus sapatos preto. Arrumei o cabelo me sentindo, mas fala sério, eu tinha muito para me sentir. Tinha uma mulher linda pra caramba, amorosa, que no caso era minha melhor amiga, tinha um filho lindo, fofo e carinhoso, tinha uma família grande e bonita, tinha meu próprio negócio. Ah, eu era um homem feito.

- Vamos? – Gabi apareceu já maquiada e segurando uma pequena bolsa na mão.

- Nem um beijinho antes?

- Nem, senão vai ser difícil sair desse quarto.

- Gabriela você me maltrata. - coloquei a mão no coração e depois fui pegar meus óculos falsos.

- Pega a bolsa do Oli, amor. - pediu passando pela porta. Obediente peguei a bolsa azul do Oliver e uma mochila com uma peça de roupa minha e da Gabi, que pegava os presentes do amigo secreto. Na cozinha dona Elisa estava com Oli no colo, Yuri estava comendo um bolo de cenoura que eu mesmo tinha feito e Francis descansava no sofá.

- Estava quase esquecendo a mousse de maracujá com chocolate que eu fiz. - fui até a geladeira para deixar em cima da bancada.

- Eu levo. - Yuri pediu.

- Sem enfiar o dedo. – brinquei arrancando-Ihe um sorriso.

- Vamos, já é dez para as onze, Maria deve estar querendo nos matar. - Francis pulou carregando uma forma que eu não sabia o que era e foi para a porta.

Fomos todos para o estacionamento e eu arrumei as coisas no porta-malas, Oliver na cadeirinha e Yuri resolveu ir com a gente, pois queria ficar brincando com Oli. Gabi sentou ao meu lado e colocou o cinto de segurança.

— Estou com saudades do meu carro. - fez cara de choro.

— Ele era velho. olhei pelo retrovisor para poder dar ré. - Quem você tirou no amigo secreto Yuri?

— Não vale falar. – Gabi repreendeu.

- É secreto! - Yuri a ajudou.

Balanceia cabeça rindo e segui atrás do carro de Francis. Gabi ligou o rádio e começou a cantar e batucar na porta, incrível como ela não conseguia ficar sem cantar quando ouvia as músicas doidas dela.

Olhei para Yuri no retrovisor e comecei a rir, ele tinha o nariz torcido e olhava para cara da Gabriela como se ela estivesse prestes a estourar seus tímpanos. Não contive minha gargalhada e logo recebi olhares curiosos, balancei a cabeça tentando conter o riso, mas era quase impossível.

Gabriela cruzou os braços e ficou me encarando durante todo o restante do caminho. Ainda bem que não demoramos a chegar, ela pegou a cadeirinha com Oli pela alça e a bolsa dele. Eu e Yuri ficamos encarregados com todas as sacolas e bolsas do porta malas.

Aquela rua do condomínio estava lotada de carros, e eu tinha quase certeza que a maioria era na casa de Rick. O barulho de conversas lá dentro já era bem perceptível antes mesmo de entrar na casa. Nem fui notado quando entrei, pois todos estavam em cima do Oliver.

— Boa noite, gente! - falei e fui para a cozinha deixar as sacolas lá, e antes deu voltar pra sala Oli já estava chorando.

— Saiam de cima do menino, gente. – Maria gritou o pegando no colo.— Ele estavam te assustado, né bebê? Vamos dar uma volta ali na piscina.

Fui cumprimentando todo mundo, tirando Roberto, Jackie e os filhos deles estavam viajando então não poderiam estar, fora isso até minha mãe estava e não demorou para ela ir pegar Oliver e ficar mimando ele.

Notei meus sogros e meus cunhados na porta conversando com Rick, fui até eles pegando Marquinhos no colo e apertando.

- E aí, garoto? - Ele gargalhou mexendo as pernas para que eu soltasse ele.

- Fiquem a vontade, aqui todo mundo é doido.

— Só não aconselho ficarem perto da minha mãe e da minha tia Erica, elas estão bravas porque a lasanha secou ou coisa do tipo. – fez eles rirem. - Mas sério, a casa é de vocês. Se precisarem de qualquer coisa podem pegar, abram a geladeira, aliás, tem cerveja no freezer.

— Vocês querem suco? - perguntei para as crianças. - Eu vou pegar, tem salgados também.

- Isso, tem suco, salgados, champanhe, fiquem à vontade. Vocês são de casa, aliás, agora são da família né. - Rick riu batendo no meu ombro. – Finalmente, porque já tem anos que eu acho que a Gabi já deveria ser minha cunhada

- Entrem.

Puxei todo mundo para dentro e apontei o sofá, que eu subi em cima, recebendo um olhar reprovador de Rick, ele tinha sérias coisas com sofá. Bati palmas e assobiei chamando atenção.

- Oh gente! Esses aqui são meus sogros e meus cunhadinhos. apontei para eles.

- Olha gente, Lucas está crescido. – Arthur bateu em minhas costas.

—Oi, oi. – estende a mão para meus sogros.

— Corajosos de querer Lucas como genro em.

- Tem coisas que a gente não escolhe né. – seu Rogério comprimiu os lábios.

-Que isso sogrão, eu sou seu maior sonho para genro.

- O meu é mesmo. - Gisele disse batendo no meu ombro.

— Viu só? Eles me amam. - passei o braço pelo ombro dela apertando em um abraço. – O Gabriel foi viajar mesmo? — perguntei perguntando pelo irmão da Gabriela.

— Ele foi ontem para lá cadê a minha menina, e o meu netinho fofo. — o meu sogro falou procurando o menino.

— Olha eu aqui — ela falou aparecendo com uma fralda de pano no ombro com o bico do nosso filho, e sorrir para ela que foi abraçando o pai. — E papai deixa de história que o senhor sempre quis que o Lucas fosse o seu filho.

— Meu filho sim, genro é outra história — ele falou rindo. — E cadê o meu netinho lindo.

— Ele está com a minha sogra — ela falou e olhou para mim com um sorriso lindo que só aumentou por um instante pensei que tivesse algo no meu rosto.

— O que foi?

— Nada meu amor...

— Eu vou pegar alguma coisa para o meus sogros favoritos.

— Mas você só tem eles e acho bom só te eles mesmo — ela falou e depositei um selinho nos seus lábios.

— Claro que só tenho eles. E já gostava deles só por serem os seus pais ainda mais agora sendo os meus sogros. — falei e ela começou a rir da minha cara.

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Continua...

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