Meu melhor erro romance Capítulo 54

Resumo de Capítulo 53: Meu melhor erro

Resumo de Capítulo 53 – Meu melhor erro por Letícia Nogueira

Em Capítulo 53, um capítulo marcante do aclamado romance de Romance Meu melhor erro, escrito por Letícia Nogueira, os leitores são levados mais fundo em uma trama repleta de emoção, conflito e transformação. Este capítulo apresenta desenvolvimentos essenciais e reviravoltas que o tornam leitura obrigatória. Seja você um novo leitor ou um fã fiel, esta parte oferece momentos inesquecíveis que definem a essência de Meu melhor erro.

Gabriela de Sá

— A comida está no forno, a roupa já está no varal e está tudo limpinho. Amanhã venho passar a roupinha do meu netinho — ela falou para o meu bebê.

—  Não mãe, não precisa. Desse jeito não vou aprender a me virar sozinha. — sentei no

sofá.

— Você ainda está de resguardo meu anjo. Precisa descansar! Não tem mal uma semana que o meu netinho nasceu você também precisa ser cuidada — minha mamãe beijou minha testa e se abaixou para deixar meu filho em meus braços. Segurei o pequeno embrulho na manta do Batman e embalei o pequeno que estava quase dormindo já.

— Obrigada por tudo mãe.

— Imagina meu amor. Agora tenho que ir! Os seus irmãos precisam de mim e daqui para casa ainda tem muito trânsito, mas se preocupe eu amo cuidar de você.

Me deu mais um beijo e passou pela porta do apartamento. Respirei fundo e embalei o pequeno, porém assim como eu prévia ele começou a chorar. Trouxe ele para mais perto do meu corpo assim como todos diziam para eu fazer.

Eu estava exausta, fazia cinco dias do meu parto, e apesar da grande ajuda da minha mãe e do Lucas, eu estava muito cansada. Meu bebê era muito chorão, claramente igual ao pai. Na primeira noite ali ele chorou todo o tempo e desde então não tive mais noites de sono completas.

Mas ainda assim a sensação de tê-lo em meus braços era a melhor de todas. O rostinho dele era uma fofura, e eu o amava tanto já que sempre que ele começava a chorar eu praticamente começava junto. Queria tanto entender o porquê daquele choro.

— Calma, meu anjo. Conta o que está incomodando para a mamãe meu amorzinho.

Levantei balançando ele junto do meu corpo, e batendo nas costinhas dele. Mas de forma alguma ele parava de chorar, e foi o gatilho para que eu caísse no choro também. Meus soluços se juntaram aos dele. O pior era não saber o que ele queria, já tinha tentado dar leite para ele, trocado a fralda e até fiz uma massagem como minha mãe me ensinou, mas  parecia não ficar bem comigo.

No colo da minha mãe ele ficava quietinho, dormia facilmente, mas no meu ele abria o berreiro. Chorando continuei balançando nossos corpos. As lágrimas embaçavam meus olhos e eu tentei secar. A porta se abriu e Lucas que tinha ido na farmácia entrou segurando um pacote.

— O que foi, Gabi?

— Ele não para de chorar.

Deixando a sacola sobre a poltrona ele estendeu o braço e eu lhe entreguei o nosso bebê. Lucas  o pegou sustentando sua cabecinha com a mão e a coluna como braço.

— Você está chorando é Oli?- balançou ele e se sentou no sofá. — Não deixa a mamãe dormir, e ainda fica fazendo ela chorar, que feio — o deixou sobre sua perna e segurou as mãozinhas dele que tinha luvas azuis. —  O que você quer?

— Vou tirar leite, está vazando. — levantei.

Ainda chorando fui para o banheiro e comecei a tirar o leite com a bombinha, aquele negócio era horrível, doía pra caramba, sem contar que era triste ter que tirar tanto leite porquê o meu filho não queria. Encostei na parede cansada, tirei o suficiente para não vazar mais e coloquei nos potes para guardar no congelador. Amanhã o Lucas ia levar junto com os outros para doação.

Mas quando cheguei perto da geladeira bati o pé até a geladeira e então a luz apagou, praguejei mentalmente por a luz ter acabado. E fechei os meus olhos pela dor de ter batido o meu dedinho.

Quando abri a geladeira para deixar o leite vi que não tinha acabado a luz, pois a mesma estava ligada. Olhei para trás e vi todas as luzes do apartamento apagadas.

— Lucas — chamei com medo.

O barulho dos banquinhos da bancada caindo invadiu o lugar, me abracei querendo ir direto pegar meu bebê. Ouvi alguém gemer e fui até a luz mais próxima, acendi e a luz estava ali. Olhei para o chão,  Lucas  estava caído no meio dos bancos da pequena ilha, rindo comecei a ajudar ele a se levantar.

—  Não ri de mim. — ele falou rindo.

— Você que apagou as luzes? — perguntei.

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