• MEU SOGRO • romance Capítulo 10

"Descubra-se. Há tantas coisas que não sabe sobre você."

— Autor desconhecido

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04:00 - Londres...

A noite foi um apagão, ambos dormiram a noite toda. Bronck começa a despertar. Ainda sem entender o que está acontecendo se pressiona ainda mais contra o corpo em seus braços, quando sente o cheiro do cabelo de Berriere.

— Merda! — Balbucia.

Mais uma vez acordou agarrado a sua nora. Envergonhado se solta com pressa a acordando.

— Oi! — Berriere acorda assustada.

— Hã! — Sem graça se afasta. — Desculpa eu... estava te abraçando menina. Eu sinto muito! — Pede já levantando e indo em direção ao banheiro.

— Ok. Bom dia! — Se espreguiçando encara o teto. — Oficialmente viúva. — Suspira fechando os olhos.

— Precisamos ir para Seattle urgente. — Grita do banheiro. Voltando termina a frase.

— Tenho uma empresa que precisa de mim por perto, terei que ir a China o mais rápido possível para resolver uns assuntos inacabados. Meu jatinho deve estar a caminho, se possível partiremos amanhã bem cedo! Podemos ir a sua empresa resolver tudo que der, ainda hoje, um pessoal de minha confiança está vindo para nos dar um esclarecimento sobre as dívidas da empresa.

— Como achar melhor. Eu já decidi, vou vender a empresa.

— Não! — Quase gritando a assusta. — Tenho que saber o que aconteceu.

— Como assim? Mudou de ideia? — Retruca se levantando indo em direção ao banheiro.

— Sei que você sonha com a liberdade. Por mais que tenha vindo com uma perda inenarrável. — Faz uma pausa antes de continuar. — Essa empresa é sua, e se um dia você quiser voltar a mesma estará aqui te esperando.

Pensando o encara. — Está agindo como se quisesse me expulsar da sua vida.

— Você não me quer por perto? — Pergunta o encarando com um olhar triste.

— Eu não disse isso menina. — Ela vira as costas se trancando no banheiro. — Você não quer saber o porquê da sua empresa ter falido? — Grita do banheiro para que ouça.

Abrindo a porta o olha da fresta.

— Foi o que pareceu, se você quiser eu fico aqui. — Abrindo a porta com as mãos na cintura o encara.

Tenta argumentar, mas o corta de todos os jeitos possíveis até que sai do sério.

— Argh! Você é teimosa! Vou ligar para o hangar pedir que deixem o jatinho a nossa espera, voltaremos ainda hoje para Seattle. — Ela o olha chocada.

— Hoje? Eu nem me preparei ou fiz minhas malas.

— Então faça, leve só o necessário.

— Ok. — Se deitando volta a dormir. Corro para o closet e adianto todas as minhas coisas para a viagem.

— Nunca sai de Londres. — Ficando espantada se encara chocada no reflexo do espelho. — Ele tem um jatinho.

Olhando às horas se levanta e vai para o quarto. Passando direto para o banheiro nem nota que seu sogro não está mais na cama.

— Vou a empresa conhecer meus funcionários. — Tomando um banho se arruma com umas das roupas que o Kamael mais gostava.

Se olhando no espelho se dá um meio sorriso e volta para o quarto. Olhando para a cama não o encontra.

— Onde está? — O procura por todos os quartos e por fim dá de cara com ele na sala olhando para o nada.

O barulho dos seus saltos chama a atenção dele que a olha espantado.

— Vai se arrumar ou vamos nos atrasar. — Diz pegando seu celular.

— Eu estou arrumada! — Revoltada passa por ele indo em direção a porta.

Bronck a olha franzindo a testa.

Pensou: será que estou tão mal assim?!

— Não, você não está! — Segura seu braço a fazendo parar. — Você não pode ir com essa roupa conhecer seus funcionários.

— Vamos! — Revira os olhos, ele a olha incrédulo.

— Ok. — Ele abre a porta para ela que passa feito um raio.

Dentro do carro ficaram em silêncio.

O encarando pensa: Está silenciosamente irritante. Como assim a minha roupa não está boa? Esse conjunto é um Vickmodas. É caro! E foi o Kamael que me deu.

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