• MEU SOGRO • romance Capítulo 25

" Perdemos grandes oportunidades por sentir medo de dar errado." — Autor desconhecido

...ᘛ...

09:00...

Por causa da claridade desperta com uma ressaca tremenda.

— Meu Deus! Alguém fecha essas cortinas, o sol está dentro dos meus olhos socorro. — Se levanta sonolenta e fecha as cortinas, vai ao banheiro e se assusta com sua cara. — Estou péssima. — Lava seu rosto e escova os dentes.

Caminha até o vaso faz sua necessidade, se secando pensa em voltar a dormir quando repara que está vestindo uma camisa masculina. — Ué... de quem será essa camisa? — Confusa tenta lembrar de quem é a roupa.

— Meu Deus! O que eu fiz? — Levanta a blusa observa que não tem nada além dela cobrindo seu corpo. — Eu dormi com alguém? — Olhando pela fresta da porta avista um pé em sua cama.

— Não lembro como cheguei em casa nem como essa roupa está em meu corpinho... de que forma veio parar em mim? Será que fiz besteira. — Com medo sai do banheiro na ponta dos pés e corre para o quarto do Bronck. — Dormi com alguém na casa do meu sogro e nem sei quem foi. — Se enfia debaixo das cobertas assustada. — Vou ficar aqui escondida, merda! Esqueci meu celular no quarto e se nos roubar? Preciso de ajuda. — Na coragem se levanta e vai para o quarto da Carmem abre a porta notando que está vazio retorna para onde estava e se tranca lá.

— Meu Deus tenho que ligar para alguém. — Opta por voltar no seu quarto e pegar seu celular tenta ver quem é, mas está tudo escuro. — Idiota. — Se xingando pega seu celular e corre para o quarto do Bronck fecha as cortinas e se deita. O perfume dele a deixa mais calma. Fica ali encolhida pensando no que fazer.

— Vou ligar para ele. — Tenta a primeira vez chama e não atende. — Ele falou que ia me atender a qualquer hora e quando mais preciso não atende. — Liga mais uma vez.

— Oi! — Com uma voz de sono atende.

— Eu dormi com um estranho na sua casa e agora tô com medo dele ser um assassino. — Chorando confessa.

— É o que Berriere! Você fez o quê? — Sem entender muito bem pergunta nervoso.

— Me desculpa Bronck sinto muito de verdade, estou com a camisa dele sem nada por baixo, se eu fiz sexo não me lembro, devo ligar para a polícia? — Ciente da situação começa a rir na ligação a deixando brava.

— Onde você está? — Pergunta tentando acalmá-la.

— No seu quarto, vem pra casa. Está vendo como não posso ficar longe de você, nem posso sair que faço besteira me entreguei a um cara que nem sei quem é. — Sua confissão faz com que gargalhe na ligação.

— Pare de chorar, estou indo aí.

— Você está voltando? — Fica feliz, mas logo pensa que levará muito tempo até sua chegada. — Mas até você chegar já me matou vou ligar para a polícia e se eu fui ruim de cama vai me matar por causa disso, não sei muita coisa será que ele gostou? — Saindo do quarto vai ao seu encontro rindo muito da situação.

— Fica tranquila eu te ensino tudo que precisar.

— Para de piada.

Escutando a porta se abrindo se encolhe ainda mais.

— Aí meu Deus adeus vida. — Não aguentando com a cena que vê solta uma gargalhada a fazendo abraçar os joelhos apavorada. Pensando em dar um fim na confusão puxa a coberta. Está de olhos fechados e com a bunda de fora.

— Que bunda branca mais linda. — Comenta admirando a vista.

Reconhecendo a voz olha para ele.

— Bronck?! — Se levanta e pula em cima dele o pegando desprevenido derrubando os dois no chão.

— Ai porra. Eu tô velho para isso. — Ele não se aguenta e começa a rir novamente.

— Rir baixo. — Ela o repreende.